terça-feira, 30 de julho de 2013

AMOR FRATERNAL

           O amor fraternal é ordenado diversas vezes na Bíblia, veja por exemplo o texto de Rm 12:10. Deus deseja que sejamos perfeitos(maduros) em unidade, unidos em amor (Jo 17:21-23). Temos que ser “um” para que o mundo creia em Deus (Jo 17:21). Temos que ser “um” como o Pai e Jesus são (Jo 17:23).
          Se não amarmos os nossos irmãos na fé o amor de Deus não está em nós (1 Jo 2:9-11; 3:14-19; 4:11-12,20-21). Infelizmente as igrejas estão cheias de pessoas que só amam de boca, que só amam aqueles que estão bem ou que lhes fazem sentir-se bem. Poucos querem amar os que estão fracos, os problemáticos, os que passam lutas, amar fazendo o bem, se importando, não simplesmente dizendo que ama.
           O amor é um fruto do Espírito, temos que tê-lo na nossa vida se dizemos que temos o Espírito (Gl 5:21-22; 1 Pe 1:22).
      Temos que clamar pela misericórdia de Deus, caso não estejamos amando de verdade (Tg 4:8-10).

30/07/2013

OBS: Mensagem pregada numa vigília na IPM no dia 07/02/2002.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A BÊNÇÃO DE SER PROVADO POR DEUS

            Devemos nos alegrar nas provações, pois ela desenvolve em nós perseverança. Se vencermos as provas receberemos a coroa da vida das mãos do Senhor (Tg 1:2-4,12).
         Veja o exemplo de Jó. Ele era o maior do oriente, mas Deus permitiu que Satanás destruísse a vida dele. Mas durante a prova Jó adorou ao Senhor e este ficou feliz com a atitude de Jó, pois ele mostrou que era fiel até mesma na hora difícil (Jó 1:20-22; 2:3,7-10). Deus abençoou Jó (Jó 42:10,12,17).
        No fim sabemos que Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima (Ap 21:4), por isso fique firme durante este breve momento de dor, pois em nada ele se compara ao descanso eterno que teremos na glória de Deus.

29/07/2013

OBS: Mensagem pregada numa reunião de consagração na IPMirante em 2001.

domingo, 28 de julho de 2013

AMOR À OBRA DE DEUS

         Você realmente ama a obra de Deus? Veja o que Paulo diz nesse texto: 2 Co 5:15. Precisamos entender que todos somos missionários. A missão é para toda a Igreja de Jesus (Mc 16:15; 1 Pe 2:9). Pregar o evangelho é a sua principal tarefa nesse mundo.
        Mas por que nem todos se empenham? Infelizmente muitos perderam o primeiro amor (Ap 2:4-5), outros não tem mais comunhão com Jesus, não são mais cheios do Espírito (2 Tm 1:12; Gl 2:20).
          Fazer a obra de Deus exige um preço e poucos querem pagá-lo. Seremos odiados pelo mundo (Mt 10:22-25) e temos que renunciar muitas coisas por amor a Deus (Mt 10:37-39). Quem renuncia sua vida por Cristo é recompensado por isso, seu trabalho não é em vão (1 Co 15:58), são chamados de bem-aventurados, receberão o seu galardão (Mt 5:10-12) e por fim receberão a coroa da vida (2 Tm 4:6-8).
         Precisamos tomar como exemplo, principalmente, o nosso Senhor Jesus, que amou muito a obra que o Pai lhe confiou para fazer e também os homens de Deus que amaram essa obra durante a História. Se inspire, por exemplo, na ousadia de Estevão (At 7:54-60), na alegria de Paulo (At 20:22-24), no amor de Paulo (At 21:11-13) e até mesmo no sofrimento de Paulo (2 Co 11:23-27).
          Deus tem uma obra para realizar através de você. Descubra qual é e empenhe-se nesse chamado, pois não existe honra maior nesse mundo do que servir a Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

28/07/2013

OBS: Primeira mensagem pregada por mim num culto dominical na IPM no dia 27/01/2002.

sábado, 27 de julho de 2013

O ATALAIA DE JESUS

            A Igreja de Cristo deve se colocar como um atalaia, ou seja, um vigilante que avisava o povo do perigo que ameaçava a nação de Israel. Temos que avisar aos pecadores que estão condenados, caso não se convertam a Jesus (Ez 3:18). Se não avisarmos Deus cobrará de nós (Ez 3:18).
     Somos chamados para dar muitos frutos (Mt 13:23). O verdadeiro cristão espalha o evangelho e gera muitos frutos (vidas convertidas) através do seu testemunho e do seu falar.
      Precisamos falar de Jesus para que as pessoas tomem consciência dos seus pecados e do quanto precisam se arrepender deles para serem salvas. Lembremos que a fé vem pelo ouvir (Rm 10:14-15).
          Nós fomos chamados para anunciar a salvação, pois o Senhor deixou para a sua igreja a responsabilidade de anunciar as suas virtudes (1 Pe 2:9).

27/07/2013

OBS: Mensagem pregada numa vigília na IPM no dia 26/01/2002.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO

            Ser um servo de Deus é não dar importância exagerada a si mesmo, mas se preocupar em servir ao próximo e principalmente a Deus.
          Deus nos deu dons para servirmos para a glória do Seu nome, para a edificação da Igreja e para a proclamação do evangelho (1 Co 12:4-11).
           Jesus sendo Deus se fez servo, nos dando assim o exemplo de como devemos ser como cristãos, para que nos humilhando sejamos exaltados por Ele no final (Fp 2:5-11; Lc 22:25-27; Jo 13:12-17).
          Devemos ser imitadores de Cristo, lembrando-se de que o nosso Senhor é bondoso e amoroso.
           Todo filho de Deus deve ser um servo também. Para ser um servo é preciso ter um relacionamento com Deus (Jo 15:5), negar-se a si mesmo e se preparar para ser provado para ser transformado num vaso de bênção e assim ser totalmente obediente à voz de Deus. Às vezes Deus permite até que sejamos tentados, para que nos tornemos servos melhores (Lc 22:31-32).
       O servo recebe muitas bênçãos do Senhor, tais como: O privilégio de fazer grandes coisas para Cristo e para a glória do nome Dele, a felicidade de servir ao Rei dos reis, apesar de todas as lutas e dificuldades, a honra que receberemos de Deus (Jo 12:26), a recompensa será servir a Deus também na glória do Céu (Ap 22:1-5) e o descanso de Deus (Ap 7:13-17).

26/07/2013

OBS: Mensagem pregada no primeiro culto de mocidade da IPM no dia 12/01/2002 após ter assumido a liderança da mesma.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

HERANÇA CATÓLICA

           O intuito da reforma protestante ocorrida no início da idade moderna foi começar uma igreja que fosse livre de todas as doutrinas e costumes católicos que não estivessem de acordo com a Bíblia, mas ao olharmos para a igreja protestante de hoje, mais conhecida pelo nome de evangélica, vemos que muitos costumes católicos ainda permanecem na igreja evangélica, embora tenham muitas vezes uma roupagem diferente. Vejamos um pouco da herança ruim católica absorvida pela igreja evangélica, pois existe uma herança boa também, obviamente.
         Existe em muitas igrejas evangélicas uma supervalorização das vestes “sacerdotais”, pois roupas, tais como o paletó, por exemplo, ou no mínimo uma roupa social com gravata, são praticamente obrigatórias para quem é líder na igreja, principalmente se for pastor. Jesus nunca vestiu roupas diferentes para se destacar como líder e nem orientou os discípulos a fazer isso.
          Muitos acreditam, na prática, que só existe salvação dentro da igreja, embora nunca admitam isso. Acham que se a pessoa não for evangélico está separado de Deus, que só os evangélicos são salvos. O Reino de Deus é muito maior que a igreja evangélica ou do que a igreja católica, o convertido é aquele que crê em Cristo, não aquele que é membro de alguma igreja. É claro, por outro lado, que um convertido procurará se reunir com outros cristãos, mas isso não precisa acontecer necessariamente dentro da igreja evangélica.
           Existe muita idolatria de pastores, cantores, de si mesmos, etc. Os evangélicos baniram as imagens das igrejas, mas muitos idolatram várias outras coisas, pois esquecem que idolatria é quando colocamos em primeiro lugar na nossa vida qualquer pessoa ou coisa que não seja Deus.
            Muitos vão à igreja com o intuito de agradar a Deus, de obter o seu favor, veem o ato de “ir à igreja” como se fosse uma troca, um meio de cumprir um ritual religioso para ser abençoado. Deveríamos nos reunir para cultuar, para adorar a Deus e não fazer do culto um ritual vazio, baseado em barganha, como se Deus se alegrasse só porque a gente está cumprindo um ritual, independente de como esteja o nosso coração e de quais sejam as nossas motivações.
           Há uma supervalorização dos líderes, principalmente do pastor ou bispo, em detrimento dos outros membros. Embora não admitam isso, na prática a maioria dos pastores são tratados com mais atenção, são tidos como pessoas mais espirituais e importantes, recebem mais honra e são muito mais ouvidos que qualquer outro membro comum sem muita expressão. Paulo ensinou em 1 Coríntios que todos os membros tem igual honra e que todos são importantes diante de Deus. O próprio Jesus repreendeu os discípulos várias vezes porque eles buscavam uma posição de poder, queriam ser considerados mais importantes que os outros. Na igreja católica vemos o quanto o papa é tido como mais importante que os outros. Vemos na Bíblia que os apóstolos eram os líderes da igreja, mas eram homens simples, andavam no meio do povo, viviam sem luxo, não tinham regalias, etc.
           É proibido questionar o pastor da igreja. Na prática ele é tido como infalível, assim como o papa é considerado infalível por causa da “doutrina” da infalibilidade papal. Por causa de toda essa supervalorização muitos pastores são arrogantes e agem como ditadores, acham que estão sempre certos e não gostam de ouvir críticas, nem de serem questionados. Jesus ensinou que os líderes deveriam se colocar como servos e que essa coisa toda de hierarquia, da maneira como é feita no mundo, não existe na Igreja dele. O pastor exerce uma posição de liderança, mas deve ser humilde e simples, até porque ele é humano, sujeito a falhas e precisa da ajuda dos outros membros também, pois somos um corpo. A Igreja é o corpo de Cristo.
           Há também uma valorização exagerada dos rituais em detrimento de um coração sincero. Valorizam rituais, tais como: Levantar mãos, gritar, ceiar, se batizar, frequentar os cultos, ler a Bíblia superficialmente, orar usando repetições. Muitos desses rituais são certos, o problema é que as pessoas os fazem de maneira vazia e mecânica e se esquecem das coisas mais importantes, que é o fato de adorar a Deus em Espírito e em verdade e andar em santidade na vida.
         Há muita valorização de tradições humanas em algumas igrejas, tais como: O homem só pode andar de calça comprida, as mulheres só podem usar saias e tem que ser abaixo dos joelhos, elas também não podem cortar os cabelos, é proibido ir a praia, jogar futebol, ouvir músicas que não sejam evangélicas, só é permitido ceiar quando é batizado, só pode-se orar de olhos fechados, etc. Essas e muitas outras tradições humanas foram inseridas em muitas igrejas evangélicas, assim como aconteceu com os fariseus na época de Jesus e com a igreja católica. Jesus criticou muito os fariseus por causa dessas inserções humanas nos mandamentos de Deus.
          Muitos procuram obter o favor de Deus por meio de objetos ungidos, quando Jesus nos ensinou que Deus é espírito e devemos adorá-lo em espírito e em verdade, isso obviamente nos impede de usar objetos como um meio de simbolizar coisas espirituais, não precisamos disso.
           Muitos não entendem que a salvação é pela graça, acreditam que o fato de seguirem certas “doutrinas” humanas é que os levam a serem aceitos por Deus.
           Por último, vemos também que há uma supervalorização do prédio chamado “igreja”, muitos acreditam que Deus mora ali e que só ali é o lugar da bênção. A Bíblia nos mostra que hoje em dia os cristãos são templos do Espírito Santo de Deus, portanto Deus habita em nós e por isso devemos buscá-lo em qualquer lugar e a qualquer hora, foi o que Jesus ensinou à mulher samaritana em João 4. O prédio da “igreja” é um prédio como outro qualquer, pois a Igreja somos nós, os cristãos.
           Vimos que a igreja evangélica tem muitas coisas parecidas com a igreja católica e que não é tão diferente dela quanto gostaria. Vimos características ruins, mas é óbvio que existem coisa boas e certas nas duas igrejas, o problema é justamente as verdades misturadas com as mentiras, fazendo com que essas igrejas ensinem às pessoas, muitas vezes, um cristianismo paganizado. Que Deus nos ilumine e nos dê discernimento.

25/07/2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A GRAÇA DE DEUS

              O mundo vive em desgraça, não conhece muito a experiência de dar sem merecimento, sem esperar algo em troca. Veja exemplos disso: Na escola o aluno é avaliado pelas notas, na empresa o trabalhador é avaliado pela produtividade, no esporte o atleta vencedor é o que tem melhor desempenho e na religião o fiel alcança, supostamente, o favor de Deus se fizer por merecer. Mas no Reino de Deus é diferente. Ninguém é avaliado primeiramente pelo que faz, se é um bom religioso ou não. O que Deus avalia em nós é se recebemos ou não a vida que Ele nos oferece de graça e consequentemente somos transformados em pessoas melhores (Tt 2:11).
         A graça de Deus se manifesta de maneira universal (Mt 5:45b), ou seja, a todas as pessoas através da provisão, do trabalho, da saúde, do ar que respiramos, dos relacionamentos, etc.
         A graça do Senhor se manifesta principalmente através da salvação em Cristo (Ef 2:8-9). Nós não a conquistamos por esforço, a recebemos como um presente.
          A graça se manifesta na santificação daqueles que creem em Cristo (2 Co 3:18; Gl 5:16-26). Por mais que se esforce e tenha força de vontade não posso me transformar. Preciso buscar a Deus para ser mudado de dentro para fora e então a santificação passa a ser natural como respirar.
         Quem entende a graça de Deus não se revolta contra Deus quando surge problemas, pois sabe que não merece nada.
          Quem entende a graça não vive se culpando, pois entende que Jesus já sofreu a punição por causa do nosso pecado na cruz.
         A graça de Deus não é estímulo para pecar, pois quem recebe a graça de Deus deseja viver para agradar a Deus.

22/07/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina na IESF no dia 27/12/2012.

domingo, 21 de julho de 2013

O NASCIMENTO DE JESUS

                O nascimento de Jesus foi um dos maiores acontecimentos da História e que a dividiu em antes e depois de Cristo. Ele é carregado de significado e com ele aprendemos muitas lições preciosas (Lc 2:1-7).
             Vemos que Deus poderia ter escolhido para o nascimento de Jesus, por exemplo: a cidade de Roma. Ela era a cidade mais poderosa do mundo na época, mas Ele escolheu a cidade de Belém, em Israel para ser a cidade-natal de Jesus (Lc 2:4). Israel era uma nação pequena, pobre e escravizada. Belém era uma cidade pequena e desprezada pelos próprios israelitas.
             Deus poderia ter escolhido o imperador e a sua mulher para serem os pais de Jesus, mas escolheu José e Maria, pessoas comuns do povo e além de tudo, pobres, que moravam numa aldeia insignificante: Nazaré, que não é nem mencionada nos textos do Antigo Testamento ou em qualquer outra literatura judaica (Jo 1:46).
         Como Rei que é, Jesus, pela lógica humana, deveria ter nascido num palácio, cercado de muito luxo, mas nasceu, ao que tudo indica, num estábulo, junto com animais. Nasceu numa manjedoura (era onde os animais comiam), ao ar livre, sem nenhum luxo (Lc 2:7).
           Tudo isso foi uma maneira de Deus mostrar que Ele não faz acepção de pessoas, que Ele não valoriza a riqueza, o status e o poder (Jo 5:41). Foi para mostrar que devemos valorizar as pessoas pelo que elas são e não pelo que tem (Mc 10:42-45). Foi para mostrar também que não devemos viver a vida buscando essas coisas, pois elas servem principalmente para produzir orgulho, vaidade, egoísmo, etc (Lc 12:15).
        O nascimento de Jesus mostra também que Ele pode se compadecer de nós, pois Ele mesmo experimentou como é ser homem. Ele sabe o que é sofrer, ser traído, ser humilhado, rejeitado, etc. Ele sabe o que é dor e por isso entende bem as nossas dores (Hb 4:14-16).
            O fato de Jesus ter vindo como um bebê frágil e dependente mostra a realidade do amor que levou Deus a “depender” de nós para se relacionar conosco (Ap 3:20). É claro que se rejeitarmos a Deus, Ele não sofrerá de depressão ou crise existencial por causa disso. O que quis dizer é que a grande característica do amor é não ser forçado, é ter que esperar ser aceito pelo outro, pois Deus não pode nos obrigar a amá-lo, se fosse assim não seria amor, seria manipulação.
        O nascimento de Jesus é uma prova de que Deus não se esqueceu da humanidade, pois Ele se encarnou para nos salvar e nos abençoar. É a maior prova de que Deus nos ama e se importa conosco (Lc 2:10-14).
            Se Jesus abriu mão da Sua glória no Céu por amar a nós e veio para morrer. Imagine o que Ele está disposto a fazer para abençoar a sua vida hoje. É por isso que devemos ter muita fé nEle e crer que Ele cuida de nós e tem o melhor para nós. Pois quem deu o próprio Filho para morrer por nós está disposto a fazer qualquer coisa para nos fazer felizes e realizados.

21/07/13

OBS: Mensagem pregada num culto de natal na ICG do PV no dia 24/12/2010 e num culto dominical na IESF do J3 no dia 25/12/2011.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A MANIPULAÇÃO DE PESSOAS NA IGREJA EVANGÉLICA

               Em todas as religiões existe manipulação de pessoas. A Igreja, como Corpo de Cristo, é influenciada pelo Espírito e segue a voz do Supremo Pastor: Jesus. Mas dentro da instituição chamada: igreja evangélica, existem também, além dos servos de Jesus, muitas pessoas que não são discípulas de Cristo, são meros religiosos; existem também lobos devoradores, pessoas influenciadas pelo diabo para destruir o rebanho de Deus, e também existem cristãos imaturos que são, às vezes, vítimas de manipuladores.
         Qualquer observador atento, que tenha discernimento espiritual, percebe o quanto existe de manipulação dentro da igreja evangélica. Analise comigo a liturgia de um culto evangélico e reflita. Você verá que as pessoas recebem comandos o tempo todo de quem está dirigindo o culto do púlpito da igreja. Geralmente logo de início as pessoas são chamadas a ficar de pé para orar e ler a Palavra de Deus. Alguns ainda dizem assim: “fiquemos de pé em reverência à Palavra do Senhor”, como se ler a Bíblia sentado fosse uma atitude irreverente. Quase toda oração tem que ser feita em pé e por isso durante todo o culto a gente ouve do púpito: “Fiquemos de pé” e “Podem sentar”. Durante o louvor o “ministro de louvor” dá vários comandos para a igreja: “Levante as mãos”, “Fale assim para Deus:...”, “Bata palmas”, “Feche os olhos”, “Diga para o seu irmão...”. Durante a pregação a manipulação é maior, pois muitas pregações usam de muitas técnicas de oratória para atrair a atenção das pessoas. Por isso o pregador manda as pessoas darem “Glória a Deus”, bater palmas, falar alguma coisa para quem está do lado, levantar a mão e repetir algumas frases, etc. O pregador sabe que as pessoas gostam de barulho e por isso quando querem enfatizar algo falam gritando de maneira histérica esperando ouvir um sonoro: “Aleluia”, “Glória a Deus”, por parte da congregação. As pessoas, no geral, já estão condicionadas a certos comportamentos, tais como: Bater palmas quando alguém começa a bater, cair quando alguém lhes empurra com a mão, etc. Você pode achar que essas coisas são besteiras, mas se você for sincero verá que elas são indícios, embora pequenos, de manipulação. Obviamente nem todos os ministros da igreja manipulam de maneira intencional, por maldade, alguns apenas repetem o que aprenderam de outros; mas é claro que eles deveriam refletir sobre o porquê de fazerem as coisas, não podem simplesmente fazer por fazer, tem que entender o porquê de tudo, qual o propósito das coisas que orientam os outros a fazer. Tudo na igreja deveria ser espontâneo, não deveria ter alguém mandando o povo fazer isso ou aquilo. Adoração é algo que vem do Espírito, quando este toca em nós e nos leva a, espontaneamente, querer adorar a Deus. Toda essa mecanização deveria ser abolida e as pessoas deveriam ser estimuladas a levantar, sentar ou ajoelhar quando quisessem; bater palmas, dançar ou dar “Glória a Deus” quando sentissem vontade. Aí sim teríamos um culto livre de manipulações e dirigido pelo Espírito.
        Mas isso não é o pior. Existem manipulações na igreja evangélica muito piores e muito mais prejudiciais. Me refiro à manipulação que é feita com o intuito de fazer a cabeça das pessoas para crerem em determinadas “doutrinas”. Muita gente que está nas igrejas evangélicas são salvas, mas quando elas entram nas igrejas, geralmente cheias de amor, paixão, alegria e fé; elas só sabem que Cristo é o Salvador e querem segui-lo, mas suas mentes estão abertas para serem doutrinadas pela igreja, que elas creem sempre falar em sintonia com o Espírito de Deus. Logo, geralmente o que acontece é que qualque coisa que a igreja ensiná-las elas ouvirão como sendo voz de Deus e não discordarão. Analise comigo as seguintes situações: De 100 pessoas que se convertem numa igreja, umas 95 continuam pensando como essa igreja ensina o resto da vida. Geralmente se alguém se converte na Presbiteriana será calvinista até o resto da vida, se a conversão for na Assembléia de Deus, ela será pentecostal até o fim da vida. Mas aonde quero chegar? Estou querendo mostrar que isso prova que as pessoas são um produto do meio em que se encontram, a igreja é que molda as doutrinas em que a pessoa crê. Dificilmente alguém quebra esse ciclo e decide pensar diferente, pois é difícil ir contra o que você está ouvindo como verdade durante todos os cultos. Se as pessoas procurassem analisar mais as coisas, sendo influenciadas prioritariamente pelo Espírito, o normal de acontecer era uma migração de uma igreja para outra com mais frequência, já que a pessoa se tornaria mais questionadora, no bom sentido, e procuraria um lugar para se congregar que se adequasse mais ao que discerniu na Bíblia ser a verdade.
          Infelizmente dentro das igrejas existe, muitas vezes, uma combinação muito prejudicial: pastores manipuladores e pessoas manipuláveis. Os evangélicos, no geral, não estudam muito a Bíblia, buscando a Deus em oração e pedindo discernimento espiritual e sabedoria; eles preferem receber a “comida” pronta oferecida pelos pastores, o problema é que nem sempre essa comida é totalmente pura e saudável. Muitos evangélicos nem sequer leem a Bíblia, quanto mais estudá-la. E muitos que leem, fazem isso usando os óculos da denominação, ou seja, leem a Bíblia com o intuito de encontrar apoio para as crenças que lhes foram ensinadas pela igreja, quando deveriam ler a Bíblia pedindo a Deus que lhes ensinasse a verdade e que até mesmo as corrigisse caso estivessem crendo em mentiras, em doutrinas humanas. 
            Não estou querendo estimular ninguém a deixar de ir à igreja evangélica, até porque na igreja católica a manipulação é ainda pior e se você contestar alguma coisa lá com certeza será excomungado. E nas outras religiões Jesus é blasfemado de várias maneiras. Também não estou querendo dizer que toda igreja evangélica é má. Existem igrejas ruins, outras medianas e outras que são boas para se congregar, que na essência pregam o evangelho e tentam seguir a Jesus. Mas nenhuma igreja é perfeita, pois é formada de pessoas imperfeitas e é exatamente por isso que ela deveria ser mais tolerante e seus pastores deveriam ser mais humildes e ouvir críticas e questionamentos com mais atenção, pois eles também podem errar, interpretar um texto de maneira equivocada, tomar decisões erradas, etc. Infelizmente a maioria dos pastores se acha infalível, incontestável e dono da verdade. Enfim, estou querendo apenas abrir seus olhos para que você não seja uma marionete, massa de manobra, levado de um lado para outro conforme os caprichos de pastores e bispos inescrupulosos. Desejo que você seja alguém que pensa com a própria cabeça, que analisa as coisas que lhes são ensinadas, que é guiado pelo Espírito e procura ser ensinado por Ele no caminho da verdade. Agora é claro que você deve saber de uma coisa: Se você começar a pensar muito isso provavelmente incomodará o sistema religioso onde você está inserido, ou seja, sua denominação. O sistema não aceita questionamentos, ele só quer seguidores, não questionadores. Se você for questionar algum ensinamento logo será tido como herege, rebelde, instrumento do diabo. Será acusado de se levantar contra o ungido do Senhor e de querer dividir a igreja. O sistema logo tratará de te colocar de lado, te disciplinar ou até mesmo te expulsar, pois o sistema é “programado” para “destruir” qualquer tipo de ameaça ao seu “bom funcionamento”. Por isso se você for evangélico e estiver numa igreja não pense que você conseguirá mudar o sistema, pois quase ninguém ficará do seu lado e contra e denominação, pois as pessoas, geralmente, acreditam que tudo que os seus pastores ensinam a elas é a verdade de Deus e que toda atitude que eles tomam é debaixo da direção de Deus. Você tem duas opções: Ou você fica na igreja onde se encontra e fica calado ou então você procura outra igreja que se alinhe melhor àquilo que você entende ser a Verdade de Deus. Mas, pelo amor de Deus, peça muita sabedoria a Deus e haja na direção do Espírito.
               Por fim, seja como Jesus. Fique sempre do lado da verdade e faça a vontade de Deus, seja direcionado pelo Espírito. Lembre-se de que Jesus quando esteve aqui não se dobrou aos ensinamentos humanos e distorcidos dos escribas e fariseus, os líderes religiosos da época, muito pelo contrário, condenou-os duramente e por isso foi crucificado. A verdade, pode ter certeza, é que se Jesus estivesse encarnado entre nós hoje usando um outro nome (é claro que isso não vai acontecer, estou falando em tese) ele seria excluído de muitas igrejas, tanto católicas quanto evangélicas, pois Ele ensinaria a verdade de Deus sem medo e condenaria muito do que tem sido feito e ensinado por aí. A grande maioria dos pastores, bispos ou padres não suportaria ouvir os ensinamentos de Jesus, iriam crucificá-lo de novo, pois Ele incomodaria muito.

19/07/2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O SIGNIFICADO DE PROFETIZAR

              Existem dois textos na Bíblia que são muito esclarecedores quando se trata de profecia. São eles: 1 Rs 13:1-25 e 1 Co 14:29-33. Fala-se muito sobre profetizar nos dias de hoje. Vemos constantemente nos cultos as pessoas dizerem coisas do tipo: “Eu profetizo”, “Profetiza na vida do teu irmão”, “Profetiza que Deus vai realizar o que você declarar”, etc. Por isso é tão importante refletir nas lições desses textos para compreendermos melhor o assunto. 
           Profetizar é falar da parte de Deus às pessoas (1 Rs 13:1-2a; Jr 1:7-9; 1 Co 14:3,30), algo relacionado ao futuro. Hoje em dia, algumas pessoas querem inverter essa ordem. Elas acreditam e ensinam que devemos falar primeiro e então Deus estará obrigado a realizar o que falaram, pois creem que “as palavras têm poder”. Esse ensinamento distorcido sobre profecia é conhecido como “confissão positiva”. 
        Não devemos considerar uma profecia como verdadeira só porque a pessoa já foi usada alguma vez para profetizar (1 Rs 13:18a). O fato da pessoa ter sido usada por Deus em algum momento não garante que tudo o que ela alegar ser profecia é realmente profecia. 
         Também devemos ter cuidado quando ouvimos profecias, mesmo que o suposto profeta diga que um anjo lhe falou em nome do Senhor (1 Rs 13:18a), pois tem muita gente que usa discaradamente o nome de Deus para poder aparecer e roubar a glória de Deus. 
          Não devemos considerar uma profecia como verdadeira se ela contrariar uma ordem ou um ensino claro de Deus, principalmente se essa ordem/ensino estiver registrado na Bíblia (1 Rs 13:18b). Compare 1 Co 14:29 com 2 Tm 3:14-17. 
         Ser usado por Deus não é garantia de que a pessoa está em comunhão com Deus, pois o profeta da História que lemos tinha acabado de mentir em nome de Deus e o Senhor mesmo assim o usou (1 Rs 13:20-22; Mt 7:21-23). Deus o usou porque pensava em falar com o outro profeta e não porque aprovasse a vida do homem que ele tinha usado para profetizar. 
         Muitos “profetas” de hoje só dizem coisas que agradam as pessoas, mas vemos na Bíblia que muitas vezes Deus usa os profetas para falarem algo que não é agradável de ouvir (1 Rs 13:22). 
           Desobedecer a Deus e ser enganado por um falso profeta traz consequências terríveis (1 Rs 13:24). 
           Leia também o texto de Ez 13:1-10. Ele é bem esclarecedor. 

18/07/2013 

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina na ICG do NM no dia 04/02/2010 e num culto de doutrina na IESF do J3 no dia 14/07/2011.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

BEM-AVENTURADOS OS MANSOS

                  A mansidão é uma qualidade linda do discípulo de Cristo (Mt 5:5), faz parte do fruto do Espírito (Gl 5:23). O próprio Jesus se descreveu como manso (Mt 11:29). Mas o que significa ser manso?
              Existem várias palavras que têm o mesmo significado de manso, tais como: pacífico, gentil, brando, suave, amável, dócil, submisso, calmo, tranquilo, etc.

            Mas por que a pessoa mansa é calma e tranquila? Ela é assim porque como discípulo de Cristo ela sabe bem quem ela é diante de Deus e o que Deus prometeu a ela. Logo, ela não é ansiosa. Jesus é manso porque Ele sabe quem é e qual era a sua missão aqui na terra. Ele conhece sua filiação com o Pai, logo Ele não tinha necessidade de provar nada a ninguém.
              A pessoa que não tem mansidão é violenta, insegura e agressiva, tem um anseio profundo por conquistar com as próprias forças, dominar e manipular os outros para conseguir poder, dinheiro, fama, etc. Por não terem segurança de si, eles querem conquistar usando a força, se preciso, pisando nos outros e tirando do caminho qualquer um que atrapalhe seus planos. É um contraste muito grande com a maneira como Jesus se comportou entre nós. Ele não buscou nada dessas coisas, nem usou métodos carnais. Ele só queria fazer a vontade do Pai.
           Por não terem mansidão muitas pessoas estão, até mesmo nas igrejas, fazendo de tudo para conseguir um título, um cargo, uma posição de poder. Para conseguir isso elas estão dispostas a derrubar outros, mentir, invejar, falar mal, etc. O manso, por outro lado, só se preocupa em agradar a Deus e valorizar os outros. Ele não luta para conquistar, pois sabe que Deus realizará toda a Sua vontade na vida dele.
             A pessoa mansa é capaz de sofrer agressões, injustiças e humilhações sem revidar. Assim como foi com Moisés (Nm 12:1-4) e com Jesus (1 Pe 2:21-23). Isso não significa que a pessoa mansa é apática e conformada, muito pelo contrário, como vemos com Jesus, o manso é forte e disposto a enfrentar o mundo para ver a vontade de Deus prevalecer. O manso não teme falar a verdade a ninguém, ele é firme e decidido, combate o mal com suas palavras e atitudes.
           Por ser mansa a pessoa é livre para lutar para fazer a vontade de Deus, sem se preocupar com a opinião dos outros e sem precisar bajular ninguém.
             Por fim, os mansos, que não lutam para conquistar, herdarão a terra, a nova terra, que é o Reino de Deus.

17/07/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na ICG do NM no dia 20/12/2009.

terça-feira, 16 de julho de 2013

OS SONHOS DE DEUS

            Vemos em Gn 37:5-9 que Deus fez José sonhar com algo que Ele(Deus) iria realizar no futuro. José não sabia muito bem do que se tratava, mas guardou no coração, aguardando o dia do cumprimento dos sonhos que Deus tinha dado a ele. Aprendemos com essa atitude de Deus que os sonhos, no sentido de planos para o futuro, vem de Deus para nós, pois como servos Dele, não somos de nós mesmos, por isso não podemos ter sonhos(planos) independentes de Deus. Você já sabe quais os sonhos de Deus para você? Se não procure saber, pois Deus tem algo reservado para ti nesta vida. Se já sabe quais são estes sonhos, então tenha a certeza de que eles vão se realizar, não importa o que aconteça, a não ser que você mesmo fuja deles. Muitas vezes, porém, se levantam muitos obstáculos na vida para tentar impedir que os sonhos de Deus se realizem. Foi assim na vida de José. Vejamos o que ele passou e o que podemos aprender com isso.
          Muitas pessoas tentaram impedir os sonhos de José de se tornarem realidade, mesmo que alguns não tivessem consciência disso (Gn 37:28; 39:20). José foi vendido como escravo pelos irmãos, acusado injustamente de adultério e preso por isso, passando vários anos esquecido numa prisão. Deus não impediu as pessoas de fazerem mal a José, mas não permitiu que isso o impedisse de realizar os seus planos na vida de José. Deus, na verdade, transformou o mal que fizeram a José em bem, ou seja, fez com que uma situação difícil se tornasse o meio pelo qual Ele(Deus) iria trabalhar na vida de José para abençoá-lo. Ninguém pode impedir o agir de Deus nas nossas vidas, não importa o que façam, Deus nos fará triunfar no momento certo, pois Ele é soberano e controla a História, fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam (Rm 8:28). Outros servos de Deus também sofreram muito na mão de pessoas. Davi foi um desses, sofreu muita perseguição por Saul, mas Deus protegeu Davi e rejeitou Saul, colocando Davi na posição de rei de Israel no lugar de Saul. Jesus também foi muito perseguido, tentaram destruí-lo, silencia-lo, pensavam que tinham acabado com Ele na cruz, mas Deus o fez ressuscitar em triunfo glorioso e o estabeleceu como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sua mensagem de salvação alcançou e influenciou todo o mundo. 
           As circunstâncias da vida, às vezes, são todas contrárias a nós, parecendo que os sonhos de Deus jamais se realizarão (Gn 39:20-21). Imagine José, ele sabia que era um homem de Deus, que não tinha feito nada para merecer tanto sofrimento, mas teve que viver muitos anos debaixo de situações adversas. Viveu debaixo de escravidão, sendo tratado como um lixo, depois como um prisioneiro. Acredito que, às vezes, José imaginava que os sonhos que teve nunca iriam se realizar, qualquer ser humano normal teria pensamentos assim, nem que fosse por um breve instante. Creia irmão, se você está numa situação parecida, que apesar de você não ver, Deus está trabalhando em teu favor, Ele está agindo para realizar a vontade dEle. Quando você menos esperar Deus fará um milagre e mudará a situação que parecia irreversível. Veja o que aconteceu com José. Quando tudo parecia que não ia dar certo, que os sonhos de Deus não iam se realizar, Deus moveu a sua mão e fez com que o faraó colocasse José como governador do Egito, como a segunda pessoa no Egito, abaixo apenas do faraó. Nem a mais otimista das pessoas imaginaria uma reviravolta tão grande na História, foi um milagre, daqueles que só Deus faz.
           Por último, tem outra coisa que tenta tirar a nossa esperança: a demora na realização do sonho (Gn 41:46). Precisamos entender que o tempo de Deus é diferente do nosso, Ele sabe a hora certa de realizar cada coisa. Nós somos imediatistas, queremos que as coisas aconteçam logo, não queremos enfrentar dificuldades, por isso ficamos aflitos. Deus, porém, não é assim. Ele permite que demore, às vezes, para trabalhar conosco, nos fortalecer na fé, nos amadurecer, nos transformar em pessoas melhores e nos preparar para fazer o que Ele planejou. Aí quando chega o momento certo, o momento em que estamos prontos e a situação histórica é a ideal, Deus nos coloca no lugar que Ele quer, para fazer o que Ele quer, para a glória do Seu nome. Veremos então, como valeu a pena esperar e confiar em Deus quando vermos os frutos, quando vermos as maravilhas que Deus fará em nós e através de nós. 
              Por isso, permaneça firme e olhe para Deus, no momento da dor chore, mas entregue suas lágrimas a Deus, ore, obedeça-o, confie nEle, ande com Ele, não se entregue, não olhe para trás e você verá o que Deus vai fazer. Você contemplará a vitória do Senhor, o milagre de Deus.

16/07/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de oração na IB do J2 (atual ICG) no dia 05/12/2005.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A PARÁBOLA DOS TALENTOS

           O texto de Mt 25:14-30 nos mostra uma parábola contada por Jesus: a parábola dos talentos. Podemos aprender muitas lições preciosas através desse texto. 
             Vejamos primeiramente o que significa a palavra “talento”. Um talento era a mais alta unidade monetária da época. Um talento era equivalente a 6.000 denários ou a 35 quilos de prata pura. Um denário era equivalente a um dia de trabalho de um soldado romano, o que é equivalente a uns 100 reais nos dias de hoje. Logo, fazendo os cálculos vemos que um talento vale 600.000 mil reais. 
           A parábola ilustra a realidade do Reino de Deus (Mt 25:14a). A parábola mostra que Jesus nos deu algo muito precioso, não tínhamos nada, mas recebemos algo dEle para cuidar (Mt 25:14b). Ele nos deu algo que sabe que podemos cuidar (Mt 25:15). 
     O servo fiel começou a servir imediatamente. Ele deu importância e priorizou o que recebeu (Mt 25:16), por isso seu talento frutificou, ele se tornou uma bênção para os outros. 
         Mas que talentos seriam esses? O que exatamente Jesus confia a nós, o Seu povo? 
             Primeiramente vemos que Ele nos deu uma vida para viver. Isto inclui os planos, sonhos e desejos que Ele tem para cada um. Para viver tudo isso Ele nos deu tempo. Como usamos o nosso tempo determina o que é importante para nós. Precisamos nos perguntar: Como estamos vivendo? como estamos usando o nosso tempo? Estamos vivendo para agradar a Deus e fazendo o nosso “talento” render? 
          Jesus nos confiou também a missão de evangelizar o mundo. Para isso Ele nos deu dons espirituais, chamou cada um de nós e nos deu uma vocação, um ministério para trabalhar. Como estamos usando nossos dons? 
          Não podemos esquecer que um dia teremos que prestar contas a Jesus sobre como usamos os nossos talentos (Mt 25:19). O que foi fiel gozará das alegrias celestiais, porque foi fiel no pouco que recebeu (Mt 25:21). O infiel perderá o que tinha ganho e ainda será banido da presença de Deus (Mt 25:29-30), pois ele se acomodou no estágio inicial e não atentou para o fato de que o ramo que não dá fruto é cortado e lançado fora. Isso não significa que somos salvos pelas obras, pelo que fazemos; mas mostra como as obras evidenciam que a pessoa tem uma fé verdadeira. 

15/07/2013 

OBS: Mensagem pregada num culto de jovens da IB do VF no dia 29/11/2008, num culto de doutrina da ICG do NM no dia 30/04/2009 e num culto de doutrina da IESF do J3 no dia 01/12/2011.