segunda-feira, 29 de abril de 2013

CARTA À IGREJA DE ESMIRNA

        Esmirna era a cidade mais bela da Ásia menor, cidade comercial, onde ficava o principal porto da Ásia. Tinha um monte chamado Pagos onde havia templos dedicados  a vários deuses, tais como: Cibele, Zeus, Apolo, Afrodite e Esculápio. Hoje ela é chamada de Izmir e fica na Turquia asiática.
        A igreja em Esmirna estava passando um momento muito difícil. A igreja estava passando por tribulação (Ap 2:9a). A perseguição era muito grande. Queriam forçar os irmãos a adorar o imperador. Certa vez lançaram 1.200 irmãos do alto do monte Pagos, outra vez lançaram 800. Muitos acabavam presos, torturados e/ou martirizados por causa da sua fé. É uma situação comum dos últimos dias (Mt 24:9-10).
         A igreja lá era pobre (Ap 2:9b). Ela era pobre por vários motivos. Alguns irmãos vinham das classes mais baixas, muitos eram escravos; outros tinham seus bens e propriedades tomados; muitos haviam renunciado os métodos pecaminosos de ganhar dinheiro. Havia duas palavras gregas para a pobreza: Penia se referia ao pobre que não tem o supérfluo, mas tem o essencial e Ptocheia, que se referia ao pobre que não tem nem o essencial, essa foi a palavra usada para se referir aos irmãos de Esmirna. 
         A igreja lá era difamada (Ap 2:9c). Os judeus difamavam os irmãos e colocavam os romanos contra a igreja. Acusavam-os de: canibais, imorais, separadores de famílias, ateus, desleais ao imperador, etc.
         Essas situações mostram que o conceito do que é ser vitorioso tem sido muito distorcido hoje em dia, pois essa igreja tão sofrida não recebeu nenhuma crítica da parte de Jesus, muito pelo contrário. Uma igreja assim hoje em dia seria acusada de estar em pecado, não ter fé, ser fria, etc.
         O que é maravilhoso nisso tudo é que Jesus escreve para confortar a igreja dizendo: "Conheço...". Nada escapa ao olhar de Jesus, Ele conhece a realidade da sua igreja. E se Jesus conhece o sofrimento e a perseguição pelos quais a igreja passava, ele também tem galardão, ou seja, recompensa para esta igreja. Ele aparece para dizer que eles eram "ricos", pois embora fossem pobres materialmente, eles tinham um tesouro no Céu.
        Depois de revelar que conhece a situação da igreja Ele anuncia mais perseguição, mas promete vida eterna para os fiéis. "Ser fiel até a morte" significava continuar firme mesmo que fosse necessário morrer. Assim aconteceu com Policarpo, bispo de Esmirna, que antes de morrer disse: "Eu sirvo a Jesus há 86 anos e Ele sempre me fez bem. Como posso blasfemar contra o meu Salvador e Senhor que me salvou? Então queimaram-no vivo.
        Esta igreja é um exemplo para nós de que seguir a Jesus não nos isenta de passar por sofrimentos de todo tipo e que nem sempre o alívio vem da maneira que desejamos e quando desejamos. Mas podemos ter a certeza de que assim como o Senhor esteve com eles, sustentando-os e fortalecendo-os, assim será conosco. E sabemos também que assim como Jesus prometeu o Céu por herança a eles também podemos ter a certeza de que por mais sofrimentos que venhamos a enfrentar a vitória é certa e um dia estaremos no Céu desfrutando de alegria e paz eternas na presença de Deus.

29/04/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina da IESF do J3 no dia 27/09/2012.      

sábado, 27 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DE AMAR OS INIMIGOS

         Na época em que Jesus ensinava os judeus achavam que não deviam amar os inimigos (Mt 5:43). E hoje em dia muita gente concorda que deve-se amar os amigos, mas os inimigos nunca. Mas o padrão de Deus está muito acima do nosso.
        Deus nos manda amar os inimigos porque é justamente isso que Ele faz (Mt 5:45b). Nós mesmos, os que cremos, éramos inimigos de Deus e sempre fomos alvos do Seu amor. A maior demonstração disso foi a morte de Jesus (Rm 5:8).
        Não importa o que a pessoa fez, devemos amá-la. Amar os inimigos não significa necessariamente ter "bons sentimentos" para com eles, mas é fazer o bem a eles. Amor se constitui basicamente em atitudes, os sentimentos vêm depois (1 Co 13:4-7).
          O filho de Deus deve ser parecido com o Senhor, por isso amar os inimigos é uma característica de um verdadeiro discípulo de Cristo, pois amar somente os amigos qualquer um consegue (Mt 5:45-47; 1 Jo 4:7). 
         Jesus foi o primeiro a dar o exemplo. Ele amou os que fizeram mal a Ele até mesmo nos momentos mais difíceis da Sua vida. Na hora da traição de Judas Ele disse: "Amigo a que vieste?". Ele restaurou a orelha do soldado romano que Pedro tinha cortado na hora da Sua prisão. Ele olhou com compaixão para Pedro na hora da negação e o perdôou. Ele se preocupou com Maria e João na hora que estava na cruz, mandando que um cuidasse do outro. Ele perdôou o ladrão na cruz que tinha blasfemado dEle e prometeu salvação ao mesmo. Ele pediu que Deus perdoasse os blasfemadores.
          O exemplo de Estêvão mostra como um ser humano pode seguir o exemplo de Jesus (At 7:60).
        Infelizmente muitas pessoas que se dizem "cristãs" não amam sua família, os seus amigos, os seus irmãos da igreja, ou seja, não conseguem seguir nem o padrão dos incrédulos. Só pensam em si mesmos, não perdoam, guardam mágoas, rancores, têm inveja, ciúme, falam mal dos outros, mentem, enganam, derrubam. Imagine como uma pessoa assim age com os inimigos.
         Muitos "cristãos" não amam nem a si mesmos, pois têm auto-estima baixa, acham que não tem valor, que são desprezíveis, etc; quanto mais os seus inimigos.
         Não podemos agir de acordo com o que as pessoas dizem e/ou fazem conosco, senão nos tornamos iguais a elas.
           Para concluir eu pergunto: Você ama seus inimigos? Suas atitudes refletem o caráter de Deus ou caráter do diabo? É isso que determina de quem você é filho.

27/04/2013

OBS: Mensagem pregada na ICG do NM num culto dominical no dia 27/09/2009 e num culto de domingo na IESF no dia 15/05/2011.        

A IMPORTÂNCIA DE SE ALIMENTAR DA PALAVRA DE DEUS NESSES ÚLTIMOS DIAS

         Se olharmos como está o mundo hoje teremos a certeza de que Jesus está às portas. Mas justamente nesse momento difícil onde deveríamos nos alimentar mais dos ensinamentos de Deus, nós vemos as pessoas que se dizem "Igreja", na sua maioria, fracas, apáticas, sem autoridade, sem poder e sem conhecimento de Deus. São pouquíssimas as pessoas que conseguem dar razão à sua fé.
         Vamos ver o que Paulo nos ensina sobre esse assunto através de suas cartas à Timóteo.
         Os últimos dias são tempos de muito engano (1 Tm 4:1-2; Mt 24:11). Algumas pessoas serão enganadas e se desviarão. Isso acontecerá porque essas pessoas não conhecem a Palavra de Deus, não se alimentam dela; caso contrário perceberiam o engano de longe. Vejamos o conselho de Paulo em 1 Tm 4:6-7,16.
          Os últimos dias são dias de esfriamento (2 Tm 3:1-5; Mt 24:12). Muitas pessoas se tornaram fracas e desanimadas porque se deixaram influenciar pela maioria das pessoas, que é fria e pecadora. É bem verdade que o texto diz que um pouco de fermento leveda toda a massa, imagine então o que faz muito fermento.
          O ser humano tem a tendência de se influenciar pelos outros, mas devemos é deixar Deus nos influenciar através da Sua Palavra, dos seus ensinos. Devemos nos encher de vida através das palavras de Jesus que são espírito e vida. 
         Quem não estuda a Bíblia não conhece a vontade de Deus, por isso cai em pecado e se esfria. A Bíblia é um alimento para o espírito, quem não se alimenta morre. Deixar de meditar nos ensinamentos do Senhor é suicídio espiritual. Veja o conselho que Paulo dá em 2 Tm 3:14-17.
         Os últimos dias são tempos difíceis, de muito sofrimento (2 Tm 1:8,11-12; 3:12; Mt 24:9). Muitos estão enfraquecendo e desistindo porque não suportam as lutas, os sofrimentos, os problemas, as perseguições, as dificuldades, etc. Esses não suportam porque não conhecem o Senhor (2 Tm 1:12). Não conhecem o Seu caráter, nem Seu modo de agir, por isso se desesperam. Paulo, mesmo estando preso e já tendo sofrido muito, sabia que Deus é poderoso e que Ele o estava guardando.
          Quem se alimenta da Palavra conhece Deus e no momento difícil é consolado e fortalecido pelas Suas palavras. 
         Vejam os conselhos finais que Paulo dá nesses textos: 2 Tm 1:13-14; 2:15; 4:1-4,13. Permaneça firme em Deus e nos seus ensinamentos e você verá como Deus te guardará para aquele grande e glorioso Dia, quando Ele virá nos buscar!

27/04/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina da ICG do J2 no dia 19/09/2007, nos dois cultos dominicais da ICG do NM no dia 02/08/2009, num culto dominical da ICG do PV no dia 09/08/2010 e num culto de doutrina da IESF do J3 no dia 23/02/2012.       

LIÇÕES DA VIDA DE PAULO

         Jesus Cristo é o nosso maior exemplo, mas existiram pessoas, como Paulo, que nos mostram o quanto podemos ser parecidos com Cristo quando queremos. Paulo acabou se tornando um exemplo para todo discípulo de Cristo (1 Co 11:1).
        Paulo era profundo e tinha convicções profundas. A sua conversão foi profunda (At 9:9,11,20). Tinha um profundo conhecimento do evangelho e do impacto deste na sua vida e na vida dos outros (2 Tm 1:11-12). Tinha paixão por Cristo (Fp 1:20-23). Tinha convicção do seu chamado missionário (1 Co 9:16).
          Ele tinha disposição para pagar o preço que a missão requeria. Estava disposto a sofrer por Jesus (2 Co 11:23-28). Renunciou a sua vida por Jesus (Fp 3:8). Estava disposto a morrer por Jesus (At 21:13). Tudo isso vinha de sua plena convicção da necessidade de contribuir para o avanço do evangelho e a consequente salvação de muitos.
          Paulo foi chamado para missões transculturais e isso exigia muito dele. Conosco não é diferente, embora a maioria de nós seja chamada para ser missionários em nossa própria cidade. A igreja local tem a missão de ser luz na comunidade onde está inserida.
        Nós somos membros do Corpo de Cristo e formamos a Igreja. Aí eu pergunto: Estamos dispostos, como Paulo, a renunciar a nós mesmos para servir a Jesus e pagar o preço por isso (2 Tm 2:3-5)? Dedicando mais tempo? Dedicando os dons que recebemos? Ofertando nossa vida? Ofertando nossos recursos? Quando um membro do corpo se omite, outro se esforça para suprir a necessidade da obra e isso sobrecarrega o Corpo.
          Deus coloca diante de nós duas opções: Sermos meros espectadores do que Ele tem feito e ainda vai fazer ou ser um membro ativo, que como Paulo, não poupou esforços para ser um instrumento de Deus para a glória do Senhor (2 Tm 4:5-8).

27/04/2012

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina da IB do J2 (atual ICG) no dia 26/10/2006 e num culto de doutrina da IB do VF no dia 21/12/2006. 
   

A MOTIVAÇÃO CERTA PARA PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR

        Em 1 Co 11:17-34 Paulo trata sobre a maneira certa de participar da ceia do Senhor. Paulo repreendeu a igreja de Corinto porque o ajuntamento deles para celebrar a ceia não estava sendo uma bênção (1 Co 11:17-20). Mas por quê?
        Era porque havia brigas (1 Co 11:18), eles não tinham consideração uns pelos outros, o que causava injustiças na hora das refeições (1 Co 11:21-22). É importante saber que na época eles celebravam a ceia em meio a um grande banquete, onde as pessoas traziam muita comida para fazerem também uma grande refeição. O grande problema era que alguns comiam demais e outros de menos, não havia demonstração de amor e unidade, mas sim de egoísmo e desrespeito, pois até muitos pobres voltavam para casa com fome.
        Paulo passa então a explicar como deve ser a ceia (1 Co 11:23-26).
         Participar de maneira indigna traz juízo sobre a pessoa (1 Co 11:27,29-32). Por isso antes de ceiar é necessário fazer um exame de consciência e se consertar com Deus e aí sim participar, pois não é bom que o discípulo deixe de participar, pois se recusando a ceiar é como se você estivesse negando o nome de Cristo (1 Co 11:28).

27/04/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IESF no dia 11/09/2012.   

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O USO DO VÉU NA IGREJA PRIMITIVA

             Estava havendo na igreja de Corinto um problema com relação ao reconhecimento de autoridade e hierarquia que havia na igreja. (1 Co 11:3-16).
       Em 1 Co 11:3 Paulo lança o fundamento doutrinário para a exortação que ele vai fazer mais a frente. Quando ele diz que o homem é o "cabeça" e portanto o líder na igreja e em casa, ele está falando aqui sobre autoridade, liderança, não sobre dominação ou escravização da mulher.
         Em 1 Co 11:4-6 Pauo relata como deve ser o procedimento no culto. Naquela época só as prostitutas ou adúlteras andavam de cabeça raspada. A sociedade não via com bons olhos essas mulheres e por isso as outras mulheres costumavam usar véu até mesmo nos lugares de culto como um símbolo de pureza e submissão ao homem. Paulo queria que as irmãs de Corinto usassem o véu para que elas não fossem confundidas com prostitutas e acabassem trazendo má fama à igreja desnecesariamente.
       Paulo explica o porquê de tal procedimento. Primeiro ele diz que o homem não deve cobrir a cabeça porque ele é a imagem e glória de Deus diretamente e a mulher é a glória do homem, ou seja ela provém do homem (1 Co 11:7-8). O homem não foi criado por causa da mulher (1 Co 11:9) e a mulher devia ter sobre si um sinal de autoridade (1 Co 11:10). 
        Em 1 Co 11:11-12 Paulo esclarece que ambos tem o mesmo valor diante de Deus, logo esse costume era apenas para evidenciar exteriormente uma realidade do Reino de Deus para evitar transtornos à igreja de Cristo.
          É óbvio que não há necessidade das irmãs usarem véu hoje em dia como sinal de autoridade do homem sobre elas, pois a cultura mudou. Uma mulher sem véu não é mais vista como indecente, prostituta, mas permanece o princípio que havia por trás do costume. 
       É importante que a mulher reconheça o homem como o líder na casa e na igreja, respeite-o e não queira tomar para si o lugar que é dele. É fato que hoje em dia isso não é praticado por muitos, vemos que em muitas casas as mulheres são quem exercem a liderança e em muitas igrejas elas são até pastoras, exercendo assim liderança sobre o homem. Cada um deve ficar onde Deus lhe colocou. As mulheres foram colocadas como auxiliadoras do homem e não para liderá-los e essa função é linda e não menos importante que a do homem, só é diferente.. 

25/04/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IESF do J3 no dia 11/09/2012.    

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A OFERTA AGRADÁVEL A DEUS

        Há muita controvérsia nos dias de hoje sobre a questão da oferta. Precisamos compreender o que a Bíblia ensina para que não sejamos enganados.
        O que é uma oferta? É uma imitação do exemplo maior de Jesus (2 Co 8:9). É uma graça, um presente (2 Co 8:1). É uma demonstração do Senhorio de Jesus sobre nós (2 Co 8:5). É uma atitude de adoração (Fp 4:8).
        Que características devem haver no ato de ofertar?
        1) Generosidade (2 Co 8:2): É um desejo profundo de ajudar no crescimento do Reino de Deus e de abençoar as pessoas.
        2) Liberalidade (2 Co 9:13): É uma característica de quem entende que é melhor dar do que receber, de quem não é egoísta, nem avarento.
         3) Voluntariedade (2 Co 8:3, 2 Co 9:7): Tem que ser de livre e espontânea vontade, não por obrigação ou constrangimento. Por isso é errado se estabeleer valores. Deus já estabeleceu o mínimo aceitável, que é o dízimo.
        4) Alegria (2 Co 9:7): É necessário ter prazer, satisfação em ajudar.
         5) Sacrifício (2 Co 8:2-3, 2 Sm 24:24): Deve ser algo que tem valor para nós, o nosso melhor, não as sobras, o resto, algo que não vale quase nada para nós.
        6)Bom relacionamento com os irmãos (Mt 5:24): Não amar o próximo torna nossas ofertas e qualquer ato de culto inaceitáveis diante de Deus.
        7) Amor (2 Co 8:8, 1 Co 13:3): Este é um requisito fundamental em tudo o que fazemos para Deus, sem amor sua oferta não vale nada mesmo que seja todo o dinheiro do mundo. É melhor não dar nada do que dar sem ser motivado por amor.
         Ofertar sem essas características é garantia de rejeição por parte de Deus, tanto de você quanto da sua oferta e isso é maldição (Ml 1:13-14). 
        Muitos dão ofertas à força, obrigados, querendo simplesmente se livrar da maldição e acabam atraindo maldição de verdade, pois doam com as motivações erradas e isso não é agradável a Deus. 

24/04/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina na ICG do NM no dia 17/09/2009.   

OS BENEFÍCIOS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

        Precisamos compreender o significado da ressurreição de Cristo em nossas vidas para entender o que somos em Cristo e adorá-lo ainda mais (1 Co 15:13-22,54-57).
        Tudo seria em vão se Cristo não tivesse morrido (1 Co 15:14,17-19). Seria vã a pregação e a fé, nós permaneceríamos no pecado, os mortos em Cristo teriam morrido para sempre. Nós vivemos a nova vida em Cristo hoje, somos novas criaturas porque Ele venceu a morte (Rm 4:25).
        Todas as religiões são inúteis, pois não proporcionam o que Cristo proporciona a nós, os que cremos nEle.
        Somos glorificados, ou seja, vivificados porque Ele vive (1 Co 15:20-22). Seremos como Ele é (Rm 8:11).
         A ressurreição de Jesus é a demonstração pública e a concretização da vitória sobre a morte conquistada na cruz (1 Co 15:54-57), pois o pecado será tirado de uma vez por todas de nós, os que cremos.

24/04/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IB do J2 (atual ICG) no dia 18/09/2005.    

terça-feira, 23 de abril de 2013

A BÊNÇÃO DA INTIMIDADE COM DEUS

        Nós recebemos inúmeras bênçãos que foram conquistadas por meio do sacrifício de Jesus, mas, às vezes, não desfrutamos delas plenamente, ou por ignorância ou por negligência. Creio que a maior delas é poder estar diante de Deus e desfrutar de íntima comunhão com Ele (Hb 10:19-22).
         Nem sempre as pessoas puderam ter intimidade com Deus por causa do pecado, que faz separação entre nós e Ele.
         Os gentios, em sua grande maioria, conheciam pouco de Deus, apenas o que foi revelado a eles através da natureza (Rm 1).
         Alguns homens no Antigo Testamento gozaram de certa intimidade com Deus, ouviam Deus falar, viam o Senhor através de visões, mas a grande maioria do povo de Deus não experimentou estas coisas, pois o acesso a Deus era bem limitado. Vemos, por exemplo, que durante a peregrinação no deserto Deus se revelava a Moisés, Deus se revelou a alguns reis, a profetas, mas isso não era frequente.
         O pecado impedia que as pessoas tivessem acesso à presença de Deus (Hb 9:7-8; Lv 16:1-2) e elas tinham até medo dEle por causa da Sua santidade (Is 6; Ex 19).
         Agora, depois de Cristo, é exatamente o contrário, o autor do livro de Hebreus diz para termos confiança para entrar no Santo dos santos (Hb 10:19), ou seja, na presença de Deus e ele diz o porquê (Hb 10:20; Mt 27:51).
         Deus deseja que nos aproximemos dEle com algumas atitudes no coração (Hb 10:22).
        Todo o propósito de Deus na História se resume a isso: resgatar a comunhão perdida com o ser humano.
        Infelizmente muitas pessoas fazem pouco caso do sacrifício de Cristo e não buscam ter intimidade com Deus, pois não oram, não adoram, não lêem a Bíblia, etc.
       A intimidade com Deus traz muitas consequências boas para nós, tais como: Somos levados pelo Espírito a contemplar a glória de Deus e sermos transformados (2 Co 3:18); passamos a ser quiados por Deus, ouvindo Sua voz; recebemos mais poder para fazer a obra de Deus; nossa fé é aumentada, somos levados a descansar em Deus, viver em paz, em alegria e muito mais. 

23/04/2013

OBS: Mensagem pregada na IESF do J3 no dia 08/09/2011.      

domingo, 21 de abril de 2013

A ESSÊNCIA DA MISSÃO DA IGREJA

         Para cumprirmos a missão precisamos compreender o porquê da missão, qual é a sua essência e os princípios que nos levam a cumpri-la (2 Co 5:14-16).
         É necessário discernimento espiritual (2 Co 5:16a) para perceber a situação das pessoas (2 Co 5:14b). Jesus soube ver a realidade da situação e lamentou profundamente (Lc 19:41-44). Paulo chegou a Atenas e se revoltou por causa da idolatria (At 17:16). Começamos a cumprir nossa missão quando aprendemos a ver com os olhos de Deus e a sentir com o Seu coração. Essa compreenssão nos levará a fazer o que Jesus fez.
         Jesus não apenas viu, mas tomou uma atitude diante do que viu (2 Co 5:15a). Ele estava determinado a mudar a realidade que viu do Céu, por isso desceu de lá, humilhou-se, tomou a forma de servo e morreu por nós (Fp 2). O que estamos dispostos a renunciar? Paulo também deu a sua vida para poder salvar outros (At 21:13). 
           Devemos cumprir a missão de Deus constrangidos pelo amor de Jesus, pelo exemplo que Ele deu (2 Co 5:14). Isso nos levará a viver para Ele (2 Co 5:15b) e isso significa se doar pelos outros como Ele fez e encarnar a Sua missão nas nossas vidas.

21/04/2013

OBS: Mensagem pregada num culto dominical na IB do NM (atual ICG) no dia 28/08/2005.  

PORNOGRAFIA É PECADO?

         A pornografia é algo que deve ser totalmente abolido na vida de alguém que serve a Deus. Ela estimula a sensualidade, desperta desejos, além disso quando a pessoa vê pornografia ela está sendo condizente com o pecado e se estimulando diante da prostituição de outras pessoas. Agindo assim você está contribuindo com o crescimento do pecado na sociedade e com o aumento da indústria pornográfica, que cresce usando o pecado como adubo e as pessoas como objetos.
          O vício da pornografia começa com o hábito de olhar mulheres/homens bonitas na rua, depois começa-se a desejá-las, depois ver revistas e filmes pornográficos e por aí vai.
            Se você é solteiro não deve se estimular sexualmente, muito menos vendo pornografias, o que é ainda pior. Se você é casado não há necessidade nenhuma de você se estimular através de pornografias, pois você já tem o seu esposo(a) para isso.

21/04/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da ICG do NM em 2009.

É PECADO ANDAR DE MANEIRA SENSUAL?

         O discípulo de Cristo não deve procurar ser sensual, a não ser para o seu marido/esposa. Vemos que Jesus ensinou em Mt 5:27 que as pessoas podem pecar desejando os outros, tendo pensamentos impuros com relação a outra pessoa. Ora, é lógico, então, que se eu não devo desejar alguém que não é minha esposa(o) eu também não devo estimular os outros a sentir desejos por mim, e isso acontece quando eu ando de maneira sensual, ou seja, provocando desejos nos outros.
        Por isso é bom evitar vestir roupas sensuais, que estimulam os outros a pecar. Principalmente os homens, que são mais atraídos pelo visual, são mais propensos a pecar nessa área. Sabendo disso, hoje em dia, as pessoas estimulam muito a mulher a se vestir de maneira sensual para provocar os homens e até mesmo as próprias mulheres gostam de se vestir assim para serem desejadas pelos homens. Sabemos também que muitos homens se vestem de maneira sensual, embora em nossa cultura isso prevaleça nas mulheres. Essa prática é pecado, pois não devemos querer ser desejados pelos outros.
           Não queira que as pessoas se atraiam pelo seu corpo, mas que te admirem pelo teu caráter (1 Pe 3:1-5). Sei que nessa época de culto ao corpo isso é difícil, mas com a ajuda de Deus podemos viver de maneira pura.

21/04/2013

OBS: Mensagem pregada numa escola bíblica da ICG do NM em 2009.
         

MASTURBAÇÃO É PECADO?

         Masturbação é pecado, embora para a sociedade isso seja uma coisa muito normal, até mesmo estimulada, como uma forma de satisfazer os desejos sexuais e se aliviar na falta de algum parceiro.
        Mas por que é pecado? Se pararmos para analisar veremos que durante a masturbação a pessoa certamente estará com pensamentos que lhe estimulem sexualmente. Um homem, por exemplo, não estará pensando nas praias do Nordeste enquanto faz isso, mas sim em alguma mulher, imaginando alguma posição ou até mesmo um relacionamento sexual com ela. Sabemos que Jesus disse claramente que esse tipo de pensamento é pecado (Mt 5:27).
          Com esse ato a pessoa está querendo sentir algo que Deus criou para ser desfrutado a dois, no casamento. Ela precisa esperar o dia em que terá alguém para poder desfrutar desses desejos.
         Além do mais essa prática vicia e leva a pessoa a desejar ter um relacionamento sexual de verdade com uma outra pessoa para poder aliviar o seu desejo. Ela corre, então, um risco muito maior de ter relações fora do casamento.
          É natural que o jovem sinta desejos sexuais por causa dos hormônios. Mas como ele não pode ter relações ainda é bom que ele tente pensar em outras coisas ou praticar atividades que o levem a desviar o foco dos pensamentos para algo que vai lhe fazer bem. Também é importante orar pedindo a Deus domínio próprio e força para resistir às tentações. Tenho certeza que o Senhor te ajudará a permancecer firme nos caminhos dEle.

21/04/2013

OBS: Mensagem pregada numa escola bíblica da ICG do NM em 2009.    

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE VIRGINDADE?

        Vemos que era imprescindível que uma pessoa fosse virgem em Israel (Dt 22:13-21). Infelizmente eles não tinham como verificar a virgindade masculina naquela época, somente verificavam a feminina por meio dos lençóis sujos de sangue recolhidos do leito do casal que estava em lua-de-mel (Dt 22:15).
         Perder a virgindade era algo digno de morte, tal era a gravidade do pecado (Dt 22:21). Era considerado loucura, prostituição e um mal a ser eliminado através da morte dos pecadores para que isso servisse de exemplo para outros (Dt 22:21).
         Mas por que Deus abominava esse pecado? Deus é um Deus de aliança. Como Ele é conosco, Ele quer que sejamos uns com os outros. Ele não faz aliança com uma pessoa e depois desfaz. Uma das características da aliança é a fidelidade. É por isso que Deus não quer que eu me entregue a alguém e depois deixe essa pessoa por outra. Outra característica da aliança é o compromisso. Por isso preciso me entregar para alguém quando for para assumir um compromisso de casamento, que é obviamente para ser até a morte.
          Deus estimula o casamento para que as pessoas fujam da impureza (1 Co 6:18-20; 1 Co 7:1-2,9). Deus claramente manda fugir da prostituição (1 Ts 4:3-8). Quando a Bíblia fala de prostituição vemos que ela se refere a relações sexuais fora do casamento, seja antes de casar ou com outra pessoa que não seja seu marido ou esposa.
         Diante de tudo isso vemos que o sexo é para o casamento. O sexo é uma afirmação da entrega de um ao outro, quando então se unem como uma só carne e isso até a morte.
         O desejo sexual é normal, vem por causa dos hormônios, mas a nós convém dominá-lo.
           É importante saber também que se as pessoas se guardassem virgens até o casamento e permanecessem fiéis um ao outro não existiriam mais DSTs, nem gravidez onde o pai está ausente, nem sonhos frustrados, etc.  

19/04/2013

OBS: Mensagem pregada numa escola bíblica da ICG do NM em 2009.