sábado, 30 de março de 2013

ATITUDES CORRETAS EM MOMENTOS DIFÍCEIS

        Nos momentos mais difíceis de Sua vida Jesus teve atitudes que impressionam a qualquer um, mostrando que Ele foi um exemplo até mesmo na hora da morte (Mt 27:33-44).
        Jesus permaneceu fiel à vontade de Deus mesmo diante das piores circunstâncias possíveis. Ele sabia que a vontade de Deus para Ele era a morte, Deus confirmou isso no Getsêmani. Qualquer um de nós poderia se perguntar: Por que isso está acontecendo comigo se sou fiel a Deus? Por que Deus não faz nada para evitar isso?
         Nós, como cristãos, também podemos passar por provações e tribulações quase insuportáveis (1 Pe 2:20-22). Assim como Jesus não avalie a situação baseado nas circunstâncias, por mais horríveis que sejam. Muitas vezes somos superficiais: julgamos uma pessoa pela beleza física, o livro pela capa, uma pessoa pelas roupas, um crente pela aparência exterior.
           Se você procura obedecer a Deus, segue suas orientações e ama a Ele de verdade, espere que no final você vai vencer. Se Jesus tivesse se guiado pelas circunstâncias, com certeza, ele tinha descido da cruz e nós estaríamos sem salvação.
            Se seu casamento está num momento difícil, encare o problema e lute. Se sua vida profissional está ruim, continue fiel aos princípios de Deus e aguarde o melhor, não se corrompa. Se seu filho é rebelde, não o abandone, lute por ele. Se seu ministério não parece frutificar, continue fiel à vontade de Deus, não procure o caminho mais fácil da desonestidade.
           Jesus também não deixou que as atitudes das pessoas determinassem quais seriam as atitudes dEle. Agrediram Jesus verbalmente e fisicamente, mas a todos ele perdôou e tratou com amor, não revidou de maneira nenhuma na mesma moeda. Ele praticou as Suas palavras do sermão do monte sobre amor (Mt 5:44-48).
           Nós não podemos agir de acordo com o que as pessoas dizem e/ou fazem conosco, senão nos tornaremos iguais a elas. Quando a gente as perdoa e age com amor nos tornamos livres. Se nos enchermos de mágoa e raiva, nos tornamos escravos desses sentimentos e os mais prejudicados somos nós mesmos. A consequência, além de termos a reprovação de Deus, é que continuaremos a ser feridos por essas pessoas toda vez que remoermos a ofensa.
          Que possamos aprender com Jesus, que mesmo em meio a dor, agia sempre da maneira correta e exalava vida a todos ao seu redor.

30/03/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na ICG do S no dia 22/06/2008.     

COMO VENCER O PECADO?

        Deus deseja muito que a gente abandone o pecado porque ele nos afasta de Deus e nos leva a um caminho de morte.
        É preciso entender que mesmo depois de convertidos o pecado ainda habita dentro de nós (1 Jo 1:8-2:2; 1 Co 15:53-54). "Santo" não é a pessoa que não se suja, mas é aquele que sempre se lava nas águas puras do perdão de Deus. A diferença entre o discípulo de Cristo e o incrédulo é que o discípulo peca, mas se arrepende, pois ele não tem prazer em pecar e por isso ele não vive na prática do pecado, como um escravo (1 Jo 3:7-9).
          O que fazer para vencer o pecado?
         Primeiramente precisamos entender o processo que leva ao pecado (Tg 1:13-15). O pecado te atrai e seduz (Tg 1:14), se você alimentar ceder a essa atração ela te levará ao pecado (Tg 1:15a) e por fim à morte espiritual e eterna (Tg 1:15b). É importante salientar que a tentação em si não se constitui pecado, a não ser que você ceda a ela. É por isso que não é pecado ser tentado, na verdade é impossível deixar de ser tentado, pois o pecado está ainda dentro de nós e quer nos puxar para ele.
          É preciso entender também que nós não fomos salvos para viver novamente como escravos do pecado (Rm 6:11-23; 8:1-5). No momento da tentação precisamos tomar uma decisão consciente de se submeter ao Espírito para resistir à vontade da carne, nossa natureza contaminada pelo pecado. 
        Precisamos vigiar nossas palavras, pensamentos e atitudes para não cairmos em pecado (Mt 26:41). É necessário saber que para vigiar bem eu preciso entender o que é bem e o que é mal. Esse discernimento eu só obtenho por meio de muita leitura bíblica e oração. Por isso precisamos também viver em constante oração a Deus (Mt 26:41).          
       Coloque sua luta contra o pecado diante de Deus, peça Sua ajuda, ore como Jesus ensinou dizendo: "Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal."
          Busque andar no Espírito, ser cheio do Espírito e assim o pecado terá menos poder de te derrubar (Gl 5:16-17).
           Não desista, não se entregue ao pecado, não vale a pena. Sei que é difícil resistir às tentações, mas Deus te dará a força necessária se você confiar nEle. Então você verá a bênção que é permanecer em obediência a Deus. Lembre-se o que diz na Palavra: "Sem santificação ninguém verá a Deus."

30/03/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de doutrina na IESF do J3 no dia 14/06/2012.    
             

COMO INTERPRETAR OS TEXTOS DO ANTIGO TESTAMENTO?

        O Antigo Testamento se refere principalmente à antiga aliança de Deus com Israel, mas muitos princípios de Deus ensinados ali valem para sempre, por isso precisamos ter muito cuidado quando vamos interpretar os textos do Antigo Testamento para não guardarmos leis que não valem mais hoje ou então rejeitar princípios que ainda valem nos dias de hoje.
          
              Vejamos:
        
      1) Alguns princípios para podermos entender os textos do Antigo Testamento:
       
        a) O Antigo Testamento refere-se, como disse antes, em muitas partes, a coisas referentes à antiga aliança que foi feita com o povo de Israel (Hb 8:6-13).
      b) A lei da antiga aliança serviu para nos conduzir a Cristo (Gl 3:23-26), não vivemos mais nela.
       c) O conteúdo do Antigo Testamento é uma figura da realidade definitiva revelada no Novo Testamento (1 Co 10:5-12; Cl 2:16-17; Hb 10:1).
        d) Nos mandamentos transitórios do Antigo Testamento existem princípios da justiça eterna de Deus. Precisamos, portanto, observar não a lei em si, mas o que motivou Deus a fazer aquela lei.
       e) A revelação de Deus na História é progressiva. As pessoas do Antigo Testamento não tinham o conhecimento de Deus que temos hoje (Ef 3:1-12). 

          2) Como interpretar a lei de Moisés? A lei tem 3 aspectos diferentes:
        
        a) civil: Leis que regiam o comportamento social do povo (Lv 20:8-13). A Igreja não se confunde com o Estado, como era em Israel, por isso nosso papel é apenas disciplinar, orientar e orar pelos transgressores.
          b) Cerimonial: Leis sobre os rituais de culto, as quais não devem ser observadas pela Igreja nos dias de hoje.
        c) Morais:  Leis sobre o comportamento pessoal, refletem o caráter de Deus e são eternas. Ex: Não matar; não adulterar; não ter relações com pessoas do mesmo sexo, com parentes pŕoximos ou com animais; amar a Deus, amar ao próximo, etc. São leis que foram reafirmadas no Novo Testamento.

           Vejamos agora exemplos de como devemos interpretar determinados textos e práticas do Antigo Testamento:
         
      1) Como interpretar as bênçãos e as maldições de Deuteronômio 28?
          
        a) Referem-se a Israel e estão condicionadas a obediência à lei. A igreja não fez parte dessa aliança e ela também não vive e nem tem capacidade de observar a lei para se encaixar nas condições daquela aliança.
          b) São bênçãos de natureza física, "sombras" das bênçãos espirituais da nova aliança em Cristo. Logo o cristão pode receber algumas dessas bênçãos físicas, mas nem sempre é assim. Mas ele sempre receberá as espirituais, tais como: paz, graça, amor, alegria, descanso, proteção, esperança, comunhão, etc.). Se olharmos, por exemplo, a vida de Paulo, que foi um homem exemplar, veremos que muitas vezes ele não recebeu o que foi prometido em Deuteronômio 28, muito pelo contrário. Compare Dt 28:3 com 2 Co 11:23; Dt 28:4-5 com 2 Co 11:27; Dt 28:6-7 com 2 Com 11:24-25; Dt 28:12  com Fp 4:16 e Dt 28:13 com 1 Co 4:8-13.
           c) As maldições descritas também eram para Israel e muitas vezes não se cumprem na vida daqueles que não seguem a Deus, mas um dia os desobedientes sofrerão as consequências, na eternidade (Lc 16:24-25).
          d) Na nova aliança vemos que as bênçãos são essencialmente espirituais (Ef 1:3, 5-19; Fp 1:9-11; Cl 1:9-12).

        2) Por que Deus mandava matar pessoas de nações pecaminosas? (Dt 20:10-18)
       
         a) Deus agia assim para fazer justiça (Gn 15:12-16).
             b) Deus agia assim para proteger Israel, pois nessa nação Ele se revelaria para dali sair o Messias posteriormente.  
              c) Deus agia assim para manter Israel puro.
             d) Destruição total era uma figura do novo nascimento, onde o passado fica para trás e tudo se faz novo. Deus destruia a nação por completo para começar uma nova nação do zero, que não ia se contaminar com os costumes dos povos que havia na terra que Israel ia habitar.

     3) Como interpretar os salmos imprecatórios, onde pessoas são amaldiçoadas? (Sl 35:8-9; Sl 71:3; Sl 109:5-13).
      
         a) Eles não tinham o entendimento de que Satanás é o nosso verdadeiro adversário, pensavam que eram as pessoas.
          b) Essas orações surgem de um desejo sincero de ver a justiça de Deus sendo estabelecida aqui na terra, pois eles não sabiam que haveria um juízo final onde tudo seria julgado. 
           c) A maldição que eles pediam eram aquelas prometidas na própria lei, em Deuteronômio 28.
          d) Eles entendiam a guerra no plano físico, eles não tinham conhecimento de uma guerra no plano espiritual.  
              Então por que estes salmos estão na Bíblia? Para sabermos que devemos desejar a derrota dos nossos verdadeiros inimigos: o Diabo e seus demônios e ansiar por ver a justiça de Deus sendo estabelecida um dia.

          4) Como compreender o costume de se ter várias mulheres? (Ex: Jacó, que teve quatro)
          
          a) Deus permitiu, mas não aprovou, pois desde o início em Gênesis, Deus falou claramente sobre UM homem se unir a UMA mulher e os DOIS serem uma só carne.
          b) Deus tolerou até à época da nova aliança, com fez com a questão do divórcio, por causa da dureza do coração do homem.

      Vemos claramente que há princípios estabelecidos na Bíblia sobre como interpretar o Antigo Testamento. Não podemos, portanto, simplesmente ler uma coisa no Antigo Testamento e já sair achando que temos que viver aquilo hoje, precisamos conhecer o contexto, para quem foi escrito, o porque foi escrito e principalmente o que Jesus e o Novo Testamento dizem sobre aquela prática.

30/03/2013

 OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IESF do J3 no dia 10/05/2011.
              
    
 

A GRANDE TRIBULAÇÃO NA VISÃO PRÉ-TRIBULACIONISTA

        A grande tribulação durará sete anos (Dn 9:24-27). Ela começa com o arrebatamento da Igreja (2 Ts 2:1-6) quando será tirado o que detém (pode ser a Igreja ou o Espírito) o Anti-Cristo, então ele se manifestará (Ap 13:1-2).
      Ele será um governante poderoso que trará respostas e estabilidade ao mundo conturbado. Fará aliança com o mundo, permitirá o culto dos judeus, estabilidade, etc (Dn 9:27). Na metade da grande tribulação ele se mostrará claramente e quebrará a aliança que fez antes (Dn 9:27). É nessa época que Satanás é lançado à terra e através do Anti-Cristo inicia-se uam grande perseguição (Zc 14:1-5; Ap 12:13-14). 
         O Anti-Cristo se levantará contra a falsa igreja, a Babilônia, e prevalecerá (Ap 17:16-17). É nessa época que a outra besta, o falso profeta, ordenará a adoração à imagem da besta (Ap 13:11-18). O culto a Deus será proibido (Dn 9:27) e o Anti-Cristo exigirá adoração a ele no templo de Deus (Mt 24:15; 2 Ts 2:4). Neste período os sete flagelos estarão sendo derramados na terra (Ap 16). 
         No final da grande tribulação o Anti-Cristo e seus exércitos se reunirão no lugar chamado Armagedon (Ap 16:12-16). É nessa hora que Jesus aparecerá com Sua Igreja e Seus anjos e destruirá o Anti-Cristo (Ap 17:14; Ap 19:11-21).

30/03/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da ICG do NM em 21/06/2009.  

sexta-feira, 29 de março de 2013

A PUREZA DA MENSAGEM DO EVANGELHO

        No tempo presente muitas pessoas dentro das igrejas tem pervertido a mensagem do evangelho e levado os outros a crerem num "deus" fabricado por suas mentes (Fp 3:17-20).
          É necessário buscar a Deus pelo que Ele é (Jo 17:3). As pessoas tem sido levadas a buscar a Deus pelo que Ele pode oferecer (Fp 3:19a). 
         A bênção de Deus é essencialmente espiritual, é preciso buscar o Reino de Deus em primeiro lugar sempre (Mt 6:33). O que é estimulado muito nos dias de hoje é a busca de satisfação terrena, passageira, ter seus problemas resolvidos, doenças curadas, ter bens materiais, etc (Fp 3:19b).
           Precisamos, como Jesus, ser consumidos pelo zelo de Deus e lutar contra estes enganos e contribuir para que as pessoas vivenciem a realidade do verdadeiro evangelho do Reino de Deus.

29/03/2013  
           

VISÃO BÍBLICA SOBRE O DINHEIRO

        Precisamos compreender que o dinheiro não é neutro, pelo contraŕio, ele exerce uma forte atração sobre nós. Por causa da nossa natureza pecaminosa, nos sentimos tentados a ser gananciosaos, egoístas e avarentos. Jesus fala dele como sendo um deus pagão que pode ser servido (Mt 6:24).
                Como saber se eu estou realmente servindo a Deus ou se estou servindo ao dinheiro? Precisamos responder honestamente a algumas perguntas e pedir a Deus que nos mostre o que está em nosso coração. 
      A minha alegria e paz depende de eu ter dinheiro? Precisamos entender que a nossa alegria vem do Senhor (Hc 3:17-19).
            Eu acho que não vou poder realizar algo que Deus me direcionou a fazer porque ainda não tenho o dinheiro necessário? Quem confia em Deus obedece, mesmo sem ter dinheiro. Vive na direção do Espírito, vivendo por fé, confiando no Deus que provê (1 Rs 17:9, 13-16).
           O que eu mais anseio alcançar/ter na vida? Se amo a Deus, minha prioridade deve ser conhecê-lo, segui-lo de coração e viver de acordo com Sua vontade, mesmo que isso signifique não ganhar muito dinheiro (Mt 6:33).
            O que me motiva a fazer as coisas na vida? Devo fazer tudo com o desejo sincero no coração de viver de acordo com o plano de Deus, meu objetivo deve ser glorificar o Seu nome em primeiro lugar. Se o que me motiva a viver é ganhar dinheiro, meu foco de vida está errado, não significa que eu não deva estudar e trabalhar, mas não posso fazer essas coisas visando apenas dinheiro, como se minha vida se resumisse a ganhar dinheiro (Lc 12:16-21).
         Sou feliz com o que Deus tem me dado? A pessoa que ama a Deus de verdade, não vive murmurando, se lamentando por não ter coisas, mas trabalha e agradece a Deus pelo que Ele tem dado (1 Tm 6:8-9).
             A Bíblia diz que é errado querer ser rico. É preciso entender que o dinheiro não é pra ser acumulado. Seu acúmulo demonstra falta de amor para com o próximo. Quando eu acumulo estou virando as costas para o necessitado, estou vivendo com mais do que preciso, enquanto muitos outros não tem nem o que comer. Essa atitude é de puro egoísmo. Logo se tenho mais do que preciso, em vez de reter eu preciso doar, é isso que a Bíblia ensina. veja o exemplo da igreja primitiva no livro de Atos.
       Devemos buscar os tesouros do Céu (Mt 6:19-21). A vontade de Deus é satisfazer as nossas NECESSIDADES, não os nossos DESEJOS (Pv 30:7-9; Fp 4:19; Tg 5:5). Em 1 Tm 6:9-10 Paulo mostra que querer ficar rico só traz destruição. Como entender aquelas "igrejas" que incentivam as pessoas a buscar riquezas materias, como se isso fosse sinal de bênção? Simplesmente não é o que a Bíblia ensina.
            No caso da pessoa não buscar o dinheiro, mas acontecer da riqueza vir devemos: não ser orgulhosos; confiar em Deus, não nas riquezas; ser generosos e acumular tesouros no Céu (1 Tm 6:17-19).
            O dinheiro tem em si o poder de corromper as pessoas e afastá-las de Deus, pois ele mexe com nossa natureza e desperta nossos sentimentos mais egoístas. É por isso que Jesus disse que é muito difícil um rico ser salvo (Mt 19:21-25). As riquezas fazem com que as pessoas tirem o foco de Deus e passem a confiar nelas, é por isso que é tão difícil para um rico se salvar (1 Co 1:26-29). Para um rico ser salvo ele não pode ter apego nenhum ao dinheiro e distribuir algo aos pobres com generosidade sempre.
              Precisamos entender que o dinheiro foi feito para nos servir e não o contrário. É necessário confiarmos em Deus e não amar ao dinheiro, mas ter uma atitude de desprendimento e generosidade.

29/03/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IESF do J3 no dia 05/03/2013.    
  

  
         

REGOZIJANDO-SE NO SENHOR

        Deus nos chama a nos alegrarmos na Sua presença por causa de tudo o que Ele é e por tudo o que Ele tem feito em nossas vidas (Sl 98).
             Devemos nos alegrar porque o Senhor reina (Sl 98:6). Ele está governando tudo e está no controle da História, nada acontece sem o Seu consentimento e tudo Ele usa para o Seu propósito (Sl 97:1).
        Devemos nos alegrar porque o Senhor executará a Sua justiça (Sl 98:8-9). E como Jesus disse: "Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça." Deus julga retamente e recompensará a cada um de acordo com as suas atitudes. Saber que Deus é justo deve nos alegrar, pois é uma garantia de que seremos recompensados.
          Devemos nos alegrar porque Ele nos salvou (Sl 98:1-2). Jesus disse que deveríamos nos alegrar porque o nosso nome está escrito no Céu. A libertação de Deus foi grandiosa, é motivo de nos alegrarmos continuamente (Sl 95:1).
           Não podemos viver uma vida de tristezas, pois o nosso Deus tem feito maravilhas em nossas vidas e ainda fará muito mais. Pare e olhe ao redor, medite, pense na sua vida e você encontrará muitos motivos para se alegrar em Deus.

29/02/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IB do J2 (atual ICG) no dia 04/06/2006.  
          
 

OS DONS ESPIRITUAIS

    Há muita polêmica com relação aos dons espirituais. A igreja precisa realmente entender este assunto, sob a luz da Palavra de Deus. Há muitas dúvidas, mas vamos ver o que a Bíblia ensina sobre isso.
         Os dons são para toda a Igreja, não para alguns poucos privilegiados. Por isso todos devemos buscá-los (1 Co 12:6, 31). Todos os dons são importantes. Há diversidade de dons, pois a graça de Deus é multiforme (1 Co 12:4,5), mas não deve haver valorização de um membro em detrimento do outro, pelo fato de terem dons diferentes.
          O objetivo dos dons é a edificação da igreja (1 Co 12:7; 1 Co 14:12, 26). Eles são operados pelo Espírito que veio para glorificar o nome de Jesus (Jo 16:14). Devemos rejeitar, portanto, qualquer manifestação que não glorifique a Jesus e/ou não edifique a Igreja.
       Os dons estão em operação a qualquer momento, mas nos cultos precisamos ter uma atenção especial quanto ao uso deles. É preciso ter uma liturgia que permita a livre operação do Espírito de Deus. Ela não pode se fechar ao Espírito, nem ser tão solta que permita invencionices humanas (1 Co 14:32-33, 39-40).
       Busquemos a Deus, os dons do Espírito e sempre façamos tudo para a glória de Deus.

29/03/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de oração na IMB no dia 02/06/2005.
            

terça-feira, 26 de março de 2013

A IMPORTÂNCIA DE SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

             Precisamos entender que a vinda do Espírito Santo em Atos foi o cumprimento de uma promessa de Deus. Foi algo prometido desde a época do Antigo Testamento (Joel 2:28-29). Pedro entendeu que essa promessa se referia ao agir do Espírito na época da nova aliança em Cristo.  Foi depois reafirmada por João Batista (Mt 3:11) e depois pelo próprio Jesus (Jo 7:37-39). A promessa do batismo com o Espírito é para quem crer, logo qualquer pessoa que crê é logo batizada com o Espírito, não precisa esperar por mais nada, mas o momento em que essa promessa começou a vigorar foi no dia de Pentecostes (Jo 16:7-15). A promessa também é para todos (At 2:37-39).
          O resultado da vinda do Espírito sobre a Igreja foi maravilhoso, pois os discípulos passaram de um estado de medo (Jo 20:19) para um estado de ousadia no Espírito (At 2:14,36; At 4:5-14; At 6:8-15; At 7:54-56). Eles também passaram a ter mais sede de aprender, de conhecer a Deus (At 2:42a). Viviam em unidade (At 2:42b, 44-46). Tinham prazer em se relacionar com Deus (At 2:42c). Tinham temor a Deus, vontade de obedecê-lo (At 2:43a). Milagres eram realizados em nome de Jesus (At 2:43b). Eles também eram usados para salvar outros da perdição eterna (At 2:47b; At 4:31). Viviam sob a direção do Espírito (At 10:19; At 13:1-3; At 15:28; At 16:6).
          Depois desses tempos da igreja primitiva vemos que o Espírito Santo continuou agindo com poder durante a História da Igreja. Vemos exemplos como o de Jonathan Edwards, que certa vez pregou com tanto poder que as pessoas se agarravam às colunas da igreja pensando que iam cair no inferno naquela hora. Charles Finney chegou numa fábrica certa vez e a mesma parou a produção para ouvir o evangelho, pois a presença de Deus ali era muito grande. John Wesley pregou cerca de 780 vezes por ano durante 54 anos e orava duas horas por dia. Adoniran Judson, que foi missionário na Birmânia, sonhava em ter uma igreja com 100 membros e 01 Bíblia impressa. Quando ele morreu haviam 63 igrejas e mais de 7.000 pessoas batizadas na Birmânia.
           O mesmo Espírito continua a agir nos dias de hoje e se você é convertido a Jesus esse Espírito habita dentro de você. Ele quer nos encher com a Sua presença e o Seu poder. Precisamos buscar mais do Espírito de Deus para sermos discípulos fervorosos e ousados na pregação do evangelho. Deus quer derramar o Seu poder sobre pessoas que estejam buscando-o de todo o coração. Você quer ser uma dessas pessoas?

26/03/2013

OBS: Mensagem pregada na escola bíblica da IESF do J3 no dia 08/03/2011.  

segunda-feira, 25 de março de 2013

A SALVAÇÃO CONQUISTADA NA CRUZ

          Jesus veio a este mundo com a nobre missão de nos resgatar, de nos levar de volta para Deus, de nos salvar da escravidão do pecado, da influência de Satanás e assim nos dar vida eterna (Is 52:13-15, Is 53).
         Precisamos entender que todas as pessoas nascem em pecado, separadas de Deus e debaixo de condenação. Tudo isso por causa do pecado inicial de Adão e Eva, que levou a raça humana a cair em desgraça (Is 53:6a; Rm 3:23).
              Mas Deus decidiu mandar o Seu Filho Jesus para nos tirar dessa terrível situação (Is 53:10a; At 2:23a). Ele fez isso por dois motivos: Satisfazer Seu amor (Jo 3:16), pois somos muito preciosos para Deus e Ele não queria que vivessemos separados dEle e também para satisfazer Sua justiça (Rm 3:25), pois Deus não podia deixar o pecado impune, alguém tinha que sofrer a punição por causa do nosso erro. Jesus veio então, para sofrer essa punição.
            Para nos salvar Jesus teve que nos substituir na cruz. Ele passou pelo que deveríamos passar (Is 53:6b). Ele sofreu o que deveríamos sofrer (Is 53:4-5, 10).
       Ele fez isso para conquistar, ali na cruz,a salvação. E essa salvação se manifesta em 4 aspectos complementares.
        O primeiro aspecto é a propiciação (Is 53:5b; Rm 3:24-25). Jesus morreu para aplacar a ira de Deus que estava caindo sobre nós e assim Ele se tornou propício, favorável a nós, fazendo com que deixássemos de ser alvos da ira de Deus, para ser alvos da graça de Deus.
            O segundo aspecto é a redenção (Is 53:5b; Ap 5:9b). Jesus nos libertou da escravidão do pecado para vivermos na liberdade do Espírito Santo de Deus.
             O terceiro aspecto é a justificação (Is 53:11b; Rm 8:33). A morte de Jesus fez com que fôssemos declarados justos diante de Deus e livres de qualquer condenação.
             O quarto aspecto é a reconciliação (Is 53:5b; Rm 5:10). Jesus nos trouxe para uma nova vida de comunhão e intimidade com Deus, depois de ter derrubado a parede do pecado que fazia separação entre nós e Ele.
      É importante lembrar que essas coisas maravilhosas que eu relatei acima não acontecem automaticamente na vida das pessoas pelo fato de Jesus ter morrido na cruz. É necessário que a pessoa exerça fé em Cristo, entregue sua vida ao senhorio dEle e se torne Seu discípulo. Agindo assim todas essas bênçãos virão sobre a sua vida.

25/03/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na ICG do NM no dia 10/05/2009 e num culto de domingo na ICG do PV em 04/04/2010.