sábado, 26 de outubro de 2013

O ARREBATAMENTO SERÁ ANTES OU DEPOIS DA GRANDE TRIBULAÇÃO?

                   Sabemos com certeza que a igreja será arrebatada para se encontrar com o Senhor nos ares no dia de sua vinda, mas há muito tempo se discute sobre o momento em que acontecerá esse arrebatamento. Existem três correntes teológicas sobre esse assunto: Pré-tribulacionismo, meso-tribulacionismo e pós-tribulacionismo, ou seja uns acham que será antes da grande tribulação descrita no livro de apocalipse, outros acham que será no meio e outros acham que será depois.
             Neste artigo defenderei a posição do pós-tribulacionismo e mostrarei brevemente o porque de eu acreditar que ela está mais de acordo com os ensinamentos bíblicos.
             Atualmente a corrente do pré-tribulacionismo é a mais defendida nas igrejas, praticamente só as igrejas tradicionais discordam dela. Quero primeiramente mostrar porque eu creio que essa visão não está de acordo com a revelação bíblica. Essa corrente de pensamento só surgiu no século 19, até então a igreja era praticamente toda a favor do pós-tribulacionismo. Não há um texto sequer na bíblia que mostre claramente que a vinda de Cristo se dará em 02 fases. A declaração à igreja da Filadélfia que diz que o Senhor livraria aquela igreja da tribulação que estava para vir ao mundo foi específica para aquela igreja e muito provavelmente Jesus não estava se referindo à grande tribulação. A passagem de 1 Ts 4:16-17 não fala de uma vinda secreta, de um arrebatamento que só a igreja ficará sabendo, pelo contrário, vemos ali que há “alarido, voz de arcanjo e trombeta”, não parece algo discreto e silencioso. O arrebatamento não pode ser antes da grande tribulação, pois em 1 Co 15:52 é dito que ele acontecerá quando soar a última trombeta e vemos em Mt 24:31 que ela soará depois da grande tribulação e só então acontecerá o arrebatamento. E também vemos que o texto de Mateus 24, que fala sobre o tempo do fim, se refere à igreja e não ao povo judeu, pois ali Jesus está falando aos discípulos para que eles se preparassem para a grande tribulação.
             Vejamos agora algumas evidências bíblicas que apontam para o fato de que o arrebatamento da igreja será depois da grande tribulação. Em 2 Ts 2:1-10 vemos claramente que Jesus só voltará e então nos reuniremos com ele, depois que o anti-Cristo se manifestar. Os cristãos sempre foram alertados a suportar o sofrimento, por isso não é incoerente o fato deles estarem aqui durante a grande tribulação, mesmo não sofrendo os castigos da maneira como sofrerão os incrédulos, obviamente. A Bíblia mostra claramente que só há um julgamento, chamado de o “dia do Senhor”, de “o dia” (Rm 2:16)., portanto não há ressurreição para julgamento antes da tribulação. A volta de Jesus será inesperada para quem não vigia (1 Ts 5:4) e ela está relacionada ao dia do Senhor, que será no final da grande tribulação (Mt 24:29). Ela será a qualquer momento depois dos sinais terem se cumprido. Compare Lc 17:28-37 com Ap 19:11-21 e veja a relação que há entre o arrebatamento e a derrota do anti-Cristo. A primeira ressurreição acontecerá depois da vinda de Jesus em glória (Ap 20:4-6). Vemos que as bodas do cordeiro ocorrerão no final da grande tribulação (Ap 19:7). Jesus disse que quem perseverar até o fim será salvo. O “fim” é a sua vinda em glória depois da grande tribulação (Mt 24:6). Por fim, precisamos entender que toda a revelação escatológica da Bíblia á para a igreja, o que não faria sentido se a igreja não fosse ficar aqui até o fim da grande tribulação. Leia os textos e reflita sem preconceitos.

24/10/2013

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EXISTEM PESSOAS PREDESTINADAS A IR PARA O CÉU OU PARA O INFERNO?

             A Bíblia fala sobre predestinação por isso podemos ter certeza de que ela existe, mas como é essa predestinação, é condicional ou incondicional? Será que temos alguma liberdade nessa história?
               Existe uma corrente teológica, conhecida por calvinismo que diz que Deus predestinou quem aceitaria a Cristo, ou seja, que Deus já escolheu desde o início dos tempos quem seria salvo, independente de qualquer escolha ou obra por parte da pessoa salva, é uma predestinação incondicional. Da mesma maneira eles creem que aqueles que Deus não escolheu estão destinados a ir para o inferno, não por escolha própria, mas por não fazerem parte do grupo escolhido por Deus.
                Eu não compartilho desse pensamento, creio na predestinação condicional. Diante de tudo que já li na bíblia não posso ver Deus assim, um ser que escolhe uns para o céu e outros para o inferno sem lhes dar a chance de querer o contrário. A Bíblia diz em 1 Pe 1:2 que Deus predestinou baseado na sua presciência, ou seja, ele predestinou para a salvação aqueles que ele PREVIU que aceitariam a Cristo como o seu Senhor. Deus não tirou a liberdade das pessoas, ele apenas viu antecipadamente quem creria e escolheu essas pessoas para serem o seu povo.
                A Bíblia diz que Deus é amor e que amou o mundo todo (Jo 3:16), logo como um Deus que ama lançaria pessoas no inferno sem nunca lhes dar a chance de aceitarem a salvação conquistada por Cristo na cruz. Até mesmo nós, que somos, maus, não achamos isso justo. Em outros artigos entrarei em mais detalhes a respeito da questão do livre-arbítrio.
                  Vemos, entretanto, que realmente somos escolhidos desde antes da fundação do mundo, como é dito no capítulo 1 de Efésios. Antes de nascermos Deus já sabe o nosso destino, mas isso não é o mesmo que dizer que ele traçou esse destino. Deus sabe o final da história que nós escolhemos viver. É por isso que Jesus falou que tinha muitas ovelhas que não eram do aprisco de Israel e que convinha buscá-las, ele se referia aos gentios que eram escolhidos de Deus, mas que ainda não tinha manifestado suas escolhas por Deus.
                 Pelo fato de os salvos serem escolhidos antes da fundação do mundo podemos ter certeza de que o livro da vida já está escrito há muito tempo. Deus não precisa esperar a pessoa se converter para escrever o nome dela no livro da vida. Da mesma maneira existem pessoas que estão no mundo, vivendo no pecado, mas tem os seus nomes no livro da vida, pois Deus sabe que um dia se voltarão para ele. Também existem pessoas que estão dentro das igrejas e até aceitaram a Cristo, nasceram de novo, tem o Espírito, mas não tem os seus nomes no livro da vida, não são parte dos escolhidos, pois Deus sabe que não perseverarão até o fim.
                Nos próximos artigos sobre o calvinismo falarei mais sobre se Jesus morreu por todos ou não, se temos livre-arbítrio, se podemos perder a salvação, etc.
 
25/10/2013


domingo, 20 de outubro de 2013

TANTAS IGREJAS, TANTOS NOMES, O QUE JESUS ACHA DISSO?

              Hoje em dia existem milhares de denominações evangélicas, com nomes os mais diversos e para todos os gostos, da neopentecostal à tradicional histórica, passando pelas pentecostais radicais, moderadas e liberais. Você já parou se perguntar: O que Jesus acha disso tudo? É a vontade de Deus que seja assim?
                Jesus veio a este mundo para salvar um povo, formar uma família, que é conhecida como Igreja, a sua noiva amada, que Ele virá buscar, formada por todos os santos vivos na face da terra e por aqueles que já morreram em Cristo. Vemos que Jesus formou discípulos, mas não construiu templos. Seu ministério era itinerante, andava por toda a parte pregando, curando e fazendo o bem, eram peregrinos, sem local certo, exercia seu ministério em qualquer lugar, nas sinagogas, nos montes, na beira da praia, no templo, nas casas, no caminho, etc. Jesus nunca nos instruiu a construir templos (não que isso seja errado, apenas não é necessário), fundar igrejas com nomes, criar instituições religiosas baseadas numa hierarquia de poder mundana e cheia de dogmas e tradições humanas, como é hoje em dia, pois o importante para ele (basta ver nos evangelhos) era que houvesse um povo que o amasse e andasse junto, se reunisse para cultuar, servisse a Ele e pregasse o evangelho, o que passar disso é construção humana.
              Paulo também nunca instruiu os discípulos a construir templos e a formar denominações com placas. Ele evangelizou várias cidades, formou discípulos, os instruiu a ficarem juntos e cultuarem a Deus, servindo uns aos outros e pregando o evangelho. Vemos nas cartas dele que não existiam denominações, o que existia eram as igrejas locais conhecidas apenas pelo nome da cidade, por exemplo: Igreja na Galácia, Igreja em Éfeso, etc.
              Então como começou essa onda de igrejas evangélicas com vários nomes? Começou na reforma protestante, quando Calvino, Lutero e outros saíram da igreja católica e a partir daí as igrejas protestantes foram aparecendo e sendo conhecidas por nomes, dependendo da crença dos irmãos que as formavam. Isso foi um grande erro, pois quem disse que isso era necessário? De onde tiraram essa ideia? De Jesus não foi, dos apóstolos também não. Essa ideia surgiu por causa do desejo de mostrar que as suas igrejas eram diferentes e aí cada grupo de irmãos começou a considerar a sua igreja mais correta e quis mostrar isso através de um nome para mostrar a sua diferença e ter uma identidade. Começou então um verdadeiro festival de vaidades, várias “igrejas” querendo mostrar que eram melhores que as outras, que seguiam melhor a Jesus, que estavam mais certas, etc.
             Qual o efeito que isso tem causado no mundo? Infelizmente a sociedade olha para esse monte de igrejas e se escandaliza. E com razão, pois a mensagem que essa quantidade de igrejas passa é a seguinte: “Nós não andamos em unidade”, “A minha igreja é melhor”, “Só aqui há salvação”. Ora por que se cria uma denominação? Porque, mesmo que inconscientemente, aquela denominação acredita que é melhor que as outras, que não podem andar juntos com as que já existem e que para mostrar isso é preciso ter um nome para identificá-la como aquela que é diferente. Sei que muitos seguem essa cultura de ter denominações com nomes porque aprenderam assim, não conhecem outro modo de ser Igreja, não fazem isso por maldade, fazem por ignorância. Mas existem outros que tem o desejo maligno de dizer ao mundo: “Nós somos mais santos”, “A nossa é melhor”, “Aqui é que Deus age”, “Se você não estiver aqui você está por fora do mover de Deus”.
             É errado construir templos? Não. É preciso entender, no entanto, que não é necessário. Se seguirmos o exemplo bíblico veremos que para andar de acordo com a vontade de Deus basta crer em Jesus, se congregar com os irmãos para cultuar e servirem uns aos outros e ao mundo. Isso pode acontecer em casas, em lugares qualquer, que não precisam ser fixos. Embora não seja errado ter um templo para se reunir, a igreja precisa entender que não pode transformar o templo num fim em si mesmo, em algo imprescindível, como se sem ele a igreja não pudesse existir. Não podemos também ficar limitados ao templo, servindo só ali e esquecendo do mundo perdido que precisa ouvir a mensagem de salvação. E quanto aos vários nomes de igrejas? Isso, na minha opinião, pelo que vejo claramente na Bíblia, é futilidade, algo desnecessário. Nossa identidade é Cristo, o que mostra que o seguimos é o seu caráter em nós, não precisamos colocar uma placa num templo para dizer que somos a sua igreja, isso só serve para passar a mensagem de que ali é “melhor” que os outros, que somos diferentes das outras “igrejas”, que somos "melhores”, mesmo que não queiramos passar essa mensagem. Infelizmente vemos que na prática cada igreja se acha mais certa e muitas vezes compete com as outras, é tanto que se alguém quiser participar de uma denominação tem que se moldar a todas as suas “doutrinas e dogmas”, do contrário não terá espaço ali. O que é isso, senão uma prova de que aquela denominação acha que é melhor e que as outras que pensam diferente estão andando de maneira errada. As denominações não conseguem se aceitar, em torno das verdades centrais da Bíblia, mesmo discordando em pontos secundários, irrelevantes, elas são muito intolerantes, tomadas por um sentimento de vaidade que as leva a se colocarem como mediadoras entre Deus e os homens. O ideal seria se não existissem mais denominações, no máximo, apenas locais de cultos sem nomes específicos, com no máximo um símbolo ou um aviso para mostrar que ali se reúne uma parte da Igreja de Jesus.
              Que bom seria se a Igreja se desvencilhasse dessas culturas mundanas, religiosas, que não tem base bíblica e só servem para prejudicar a obra de pregação do evangelho.
20/10/2013

sábado, 19 de outubro de 2013

NÃO QUERO MAIS SER "EVANGÉLICO"

                Um dia fui católico não-praticante e ateu. Depois me converti a Jesus e virei "evangélico". Sinceramente não quero mais esse rótulo. Não quero ser identificado com um grupo onde grande parte blasfema do evangelho, comercializa a fé, explora as pessoas, guia-as para o inferno. Não quero ser tido como participante de um grupo onde muitos falam de um falso Jesus e pregam mentiras em seu nome, distorcendo seus ensinamentos. Cansei. De hoje em diante quero ser simplesmente discípulo de Jesus, e só. Sei que há irmãos nas igrejas evangélicas, mas o sistema religioso evangélico está quase totalmente falido e fadado ao fracasso. A "igreja" tem se tornado uma abominação de sete cabeças cada vez mais cheia do espírito do Anti-cristo e não do espírito de Cristo. Quero viver a simplicidade do evangelho com os meus irmãos, seguindo a Cristo e vivendo seus ensinos sem as distorções malignas feitas pela "igreja".
           Creio que devemos ser "Evangélicos", com E maiúsculo, conforme o que a Escritura ensina, mas ser "evangélico" no sentido de participar de um movimento histórico-institucional que está cada vez mais distante de Cristo, isso eu não quero. Posso até frequentar alguma igreja, não quero deixar de me congregar, queria mesmo encontrar um meio mais informal de se congregar, mas tá difícil. Agora, me identificar como "evangélico", nunca mais, quero ser somente o que Jesus me chamou a ser, seu discípulo. Quero expurgar da minha vida a religião cristã com todas as suas mazelas institucionais. Hoje vejo melhor que nunca e meu amor por Cristo está cada vez maior, graças a Deus!
             É bom que vocês, irmãos evangélicos, se lembrem de que a igreja católica um dia foi a tão falada igreja primitiva, que vemos no livro de atos, mas com o passar do tempo o paganismo foi se infiltrando dentro da igreja e ela se tornou uma aberração religiosa irreconhecível, ao ponto de alguém que se converte a Cristo não aguentar ficar lá dentro. A igreja evangélica está passando pelo mesmo processo, só que num ritmo bem mais acelerado, ela é um barco furado que vai afundar e ninguém pode mudar isso porque ela é um sistema religioso e ninguém muda sistemas, a gente sai deles. Eu quero sair desse barco antes que ele afunde. Vai chegar o tempo em que quem for de Cristo não vai mais suportar ficar no meio evangélico, basta você olhar o que é a igreja evangélica hoje se comparada com a igreja de décadas atrás. Creio que precisamos, não de uma nova reforma, pois não dá para mudar a igreja evangélica, mas sim voltar a seguir a Cristo conforme a simplicidade que vemos nas Escrituras, sem dogmas e práticas humanas, sem legalismos, sem distorções dos ensinos, sem ganância, sem poderes humanos, sem semi-deuses. Creio que nesses últimos tempos Jesus começará algo novo nos moldes bíblicos, mas poucos vão querer isso. Quem viver verá se isso não é verdade!

19/10/2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CONHECENDO JESUS CRISTO

                Jesus é o Salvador do mundo, por isso é fundamental conhecê-lo para que possamos ter a certeza de que ele é digno de ser seguido e para que a nossa fé se fortaleça cada vez mais.
             Primeiramente vemos que Jesus era humano. A Bíblia diz que Ele é o verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós (João 1). Como todo ser humano, Jesus nasceu, foi um bebê, teve uma mãe e viveu uma vida como todos nós vivemos. A Bíblia faz questão de destacar sua humanidade (1 Jo 4:2; 2 Jo 7). Os evangelhos mostram Jesus experimentando limitações humanas, tais como: fome (Mt 4:2), fadiga (Jo 4:6) e tristeza (Jo 11:35,38). Assim como nós, ele foi tentado (Mt 4:1-11). Ele tinha, porém, uma grande diferença em relação a nós: Ele não tinha uma natureza pecaminosa, não havia um traço sequer de maldade nele, por isso ele nunca pecou (2 Co 5:21; Hb 4:14-15).
            Em segundo lugar, a Bíblia mostra que Jesus também era divino, em semelhança total ao Pai e ao Espírito, sendo da mesma essência santa. Assim como o Pai e o Espírito, Jesus é eterno (Is 9:6; Ap 1:17-18). Jesus participa da glória do Céu, glória essa que só é devida a Deus (Jo 17:5; Hb 1:3). Jesus é o criador (Jo 1:3). Ele mesmo declarou ser o próprio Deus (Jo 8:56-58) e a Bíblia diz que ele é o Deus verdadeiro (1 Jo 5:20). Ele também é digno de adoração (Hb 1:6; Ap 5:11-14) e pode perdoar pecados (Mc 2:10).
           Vejamos agora sobre a missão de Jesus. Desde criança ele sabia que tinha uma missão (Lc 2:49). Mas que missão seria essa? Ele mesmo declarou qual era (Lc 19:10; Jo 10:10). Antes mesmo de nascer Jesus já estava separado para ser o Salvador (At 2:23). Ele tinha consciência do que precisava passar para cumprir a sua missão (Mt 20:18-19). Para realizar a vontade do Pai ele teve que deixar a sua glória no Céu e se humilhar (Fp 2:5-9). Para que pudesse nos salvar ele precisou morrer na cruz, pagando assim, ao Pai, o preço do resgate de nossas vidas e nos concedendo a possibilidade de ter os pecados perdoados, bastando para isso crer nele (Ef 5:2; Gl 1:4; 1 Pe 3:18; Hb 10:12).
             Depois de sua morte, Jesus ressuscitou, venceu a morte e hoje está vivo no Céu à direita do Pai, intercedendo por nós (Mc 16:16; Ap 1:17-18). Ele foi novamente glorificado (Jo 17:1; Hb 8:1-2; Hb 10:12-13) e está aguardando a hora de voltar para buscar a sua igreja.
             A vida de Jesus foi curta, mas impactante. Ele revolucionou o mundo e mudou a nossa História. Viveu para servir, morreu para nos salvar, vive e reina para todo o sempre, esperando o momento de restaurar plenamente a comunhão conosco para sermos uma família com ele, cumprindo assim o sonho de Deus para a humanidade.

18/10/2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A SITUAÇÃO DA HUMANIDADE CAÍDA

               A questão do pecado tem sido alvo de muitas teorias. Algumas delas negam taxativamente a realidade do pecado. Outras, o tornam inconsequente; algo natural à vida humana. Porém a Bíblia não compartilha dessas infundadas ideias. Ela declara que “todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3:23).
          Deus criou as pessoas puras, sem pecado (Gn 1:27; Ec 7:29; Rm 5:12), para se relacionarem com ele e adorá-lo (Sl 146:1-2; Jo 4:23-24), porém Adão e Eva foram tentados por Satanás (que foi o primeiro a se rebelar contra Deus) e desobedeceram a Deus, comendo do fruto proibido.
           A principal consequência desse ato de desobediência foi a entrada do pecado no ser humano, nosso ser ficou mal (Gn 1:31; Mt 15:18-20; Rm 5:12-21; 1 Co 15:21-22), pois ele (o pecado) foi passando de geração a geração como uma doença hereditária. Houve outras consequências para a humanidade (Gn 3:14-19), dentre elas está a morte (Gn 2:17). A morte passou a fazer parte da vida das pessoas de três maneiras: 1) A morte física. Nosso corpo não foi feito para morrer, mas agora ele está corrompido, por isso nós, os que cremos no Senhor, receberemos novos corpos, incorruptíveis, na volta de Cristo (1 Co 15:50-53). 2) A morte espiritual. As pessoas sem Cristo estão mortas e escravizadas pelo pecado (Rm 1:24-32; Rm 7:14-23; Ef 2:1-3). Nenhum ser humano sem Jesus desfruta de comunhão com Deus, pois o pecado traz separação (Is 59:1-2; Is 64:5-7). 3) A morte eterna. Aquele que não crê em Jesus sofrerá a morte eterna, que é a separação total e definitiva de Deus, onde a pessoa estará para sempre em trevas, no inferno (Jo 3:36; Rm 6:23). Isso acontecerá se a pessoa morrer fisicamente sem ter colocado sua fé em Cristo.
             O pecado sempre fez parte da História e está se multiplicando sobre a terra, tomando conta da vida das pessoas (Mt 24:3-13; 2 Tm 3:1-9).
             Deus é totalmente santo e o pecado ofende sua santidade. Ele odeia o pecado porque este nos separa dele. O pecado exige um juízo de Deus, uma punição, ele atrai a ira de Deus (Rm 2:5-11).
            O pecado destrói as pessoas separando-as de Deus, por isso precisa ser exterminado, tirado de nós para sermos completamente aceitos por Deus. Isso Deus faz na vida daqueles que creem no Senhor Jesus, o Salvador da humanidade.

17/10/2013

domingo, 13 de outubro de 2013

LIBERTANDO-SE DA RELIGIÃO

            Eu estou muito feliz, louvando a Deus por seu amor, bondade e fidelidade. Estou me sentindo livre como um pássaro, como uma folha levada pelo vento, sendo levado pelo Espírito de Deus, pois o Senhor me fez muito bem, me libertou da religião, abriu meus olhos para os meus erros, me fez ver coisas que não conseguia, me fez ver o quanto Ele é bom e como está cuidando de mim em tudo. 
       Mas há alguns meses eu não estava assim. Estava muito triste, arrasado, quase depressivo, como se o mundo tivesse acabado pra mim. Estava me sentindo frustrado, revoltado, injustiçado e às vezes até com raiva. Tudo isso porque eu fui alvo de uma grande injustiça, calúnia, difamação e desprezo. Fui tratado como se fosse um servo do diabo e quisesse destruir a Igreja, um rebelde que quis se levantar contra o Reino de Deus.
         Tenho a consciência tranquila, pois sei que em nenhum momento menti e só quis que a verdade prevalecesse em tudo o que fiz. Mas Deus me fez ver que eu estava esperando muito da "igreja". Coloquei muita expectativa na religião. Ele me fez ver que fiquei muito triste pelo fato de ter achado que eu, de alguma maneira, dependia da "igreja" para ser "alguém", para fazer a obra de Deus plenamente, então quando tudo me foi tirado fiquei arrasado, como se o Reino de Deus não fosse maior que a "igreja". Achei que minha vocação só se cumpriria na "igreja", que fora dela não poderia servir a Deus plenamente. Esperava me tornar "alguém" na igreja.   
            Eu sempre servi a Deus por amor, preguei por amor, com o desejo sincero de mostrar às pessoas as maravilhas de Deus, nunca menti ou bajulei ninguém para conseguir algum cargo, fui sempre verdadeiro, nunca servi só para querer reconhecimento da "igreja", esperava que naturalmente eu fosse colocado no lugar que Deus queria pra mim, mas infelizmente eu limitei, sem perceber, o Reino de Deus à igreja. Eu esperava "crescer" na "igreja", me tornar "pastor consagrado", como se essas coisas tivessem alguma importância, e achava que os planos de Deus só se cumpririam na "igreja". Como eu estava cego!
           Deus me fez ver claramente que ele cumprirá sua vontade em mim em qualquer lugar e a qualquer hora, que o Reino dele é bem maior que a "igreja", que Ele é quem me governa e homem nenhum impedirá Ele de agir em mim a através de mim, que ele tem planos para mim que se cumprirão no tempo certo, que não importa ser "alguém" na igreja, ser consagrado na "igreja", importa ser vocacionado por Deus e grande diante do Senhor, mesmo que aos olhos dos outros eu seja ninguém.
           Quando vi o quanto limitei o agir de Deus à "igreja" fiquei muito triste e pedi perdão ao Senhor. Depois de perdoado, foi como se um fardo de 01 tonelada saísse dos meus ombros, me senti revigorado e cheio de esperança, com a fé renovada em Deus.
            Ainda não sei como será o futuro, mas sei que será bom, pois Deus está preparando tudo. Não sei se vou congregar em alguma "igreja" ainda, e se for, não sei qual será. Não sei se vou ser ordenado a alguma coisa, mas isso não importa mais, não sei com quem vou congregar e como farei a obra de Deus. Estou à disposição de Deus, esperando sua direção, disposto a pregar o evangelho quando portas se abrirem e vivenciar a realidade de Igreja com os irmãos que eu encontrar no caminho. Sei que Deus está no controle.
             Eu quase sinto vontade de agradecer àqueles que me fizeram tanto mal, pois Deus transformou o mal que me fizeram num grande bem, num grande livramento. Eu só espero e oro para que eles também percebam os seus erros e se arrependam.

13/10/2013

CONHECENDO DEUS

          “Para que fomos feitos? Para conhecer a Deus. Que alvo devemos estabelecer para nós mesmos na vida? Conhecer a Deus. O que é a “vida eterna” que Jesus dá? Conhecimento de Deus (Jo 17:3). Qual é a melhor coisa na vida, que traz mais alegria, prazer e contentamento que qualquer outra? O conhecimento de Deus (Jr 9:23-24). Qual de todos os estados em que Deus vê o homem, lhe dá mais prazer? O conhecimento dele (Os 6:6).” J. L. Packer, O conhecimento de Deus, Ed. Mundo cristão, pág.: 26.
            Conhecer a Deus é mais do que saber sobre Ele, é ter uma comunhão profunda e íntima com Ele, mas de qualquer maneira precisamos conhecê-lo através da Bíblia, ver como ele pensa, como age, como sente, ver seu caráter, seus atributos, para que possamos nos relacionar com o Deus verdadeiro e não com um “deus” feito à nossa imagem e semelhança. Precisamos buscar conhecê-lo mais e mais durante toda a nossa vida (Os 6:3).

1) Conhecendo Deus através de suas atitudes:

a) Ele é o Pastor de Israel, nossa fortaleza, o guarda do seu povo. Ele é quem cuida, protege e zela pelo bem dos seus filhos (Js 24:16-17; Sl 23:1-4; Sl 27:1-3).
b) Ele é a luz. Deus é quem ilumina o caminho daquele que está em trevas (Jo 8:12; 1 Jo 1:5).
c) Ele é o Deus provedor. Ele supre todas as nossas necessidades (Fp 4:18-19).
d) Ele é o Deus que nos dá a paz. Ele é quem nos concede a verdadeira paz (Jo 14:27; Jo 16:33; Fp 4:6-7).
e) Ele é a nossa justiça. Ele é quem justifica seus filhos e nos faz justiça (Jr 23:5-6; Dn 9:7; 1 Co 6:11).
f) Ele é o criador. Todas as coisas foram feitas por ele, o universo não é obra do acaso (Sl 104:24; Cl 1:13-16).
g) Ele é amoroso e compassivo. A essência de Deus é amor e este amor o leva a se compadecer de nós (Sl 103:8-18; Lc 7:11-17; 1 Jo 4:7-11).

2) Conhecendo Deus através do que Ele é:

             Você também conhece Deus ao estudar o que Ele é em si próprio e em relação ao universo e aos seres por Ele criados. Tudo isso é chamado de atributos divinos, ou seja, aspectos do seu caráter. Vejamos os aspectos que só Deus possui e nada há deles nos seres humanos ou nos outros seres por ele criados, tais como:

 a) Soberania: Significa que Deus está no controle de tudo o que acontece no universo. Ele intervém como quer, quando quer, onde quer e usando quem ou o que ele quiser (Is 40:12-31; Mt 10:29; Hb 1:1-3)
b) Eternidade: Deus sempre existiu, não teve princípio e não terá fim, não se prende ao tempo, por isso podemos confiar que ele sempre sabe o que é melhor para nós (Gn 21:33; Hc 1:12; Mq 5:2).
c) Onisciência: Deus sabe de tudo o que acontece, sua sabedoria é infinita. Ele conhece tudo sobre nós, sobre o passado, o presente e o futuro. Nada o pega de surpresa (Sl 139:1-6; Rm 11:33-36; Hb 4:13).
d) Onipresença: Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo, embora isso não signifique que todas as pessoas experimentam essa presença (Sl 139:7-12; Jr 23:23-24; Mt 28:20).
e) Onipotência: Deus é todo-poderoso. Ele tem poder para realizar qualquer coisa e para ele não há nada impossível (Jó 42:2; Hb 1:3). Seu poder se manifesta na salvação, na preservação e na glorificação dos cristãos (Rm 1:16; Fp 3:20-21; Jd 24).
f) Imutabilidade: Deus nunca muda em sua natureza. Ele foi, é e sempre será o mesmo. Por isso temos certeza de que o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o nosso Deus também (Ml 3:6; Hb 13:8; Tg 1:17).
               Deus não pode ser plenamente compreendido por nós, mas nem por isso deixou de se revelar de várias maneiras e em várias ocasiões a fim de que o conhecêssemos. Deus não pode ser compreendido pela mera lógica humana e nem sequer sua própria existência pode ser comprovada desta maneira. Deus existe por si mesmo, sem depender de outro ser. Ele é a fonte da vida, tanto ao criá-la quanto ao sustentá-la. É maravilhoso conhecer esse Deus tão grande e bom.

13/10/2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PASTORES DEVEM USAR ESTOLA SACERDOTAL?

            Tanto a igreja católica como a protestante adotaram a estola sacerdotal em seus cultos. Ela é usada pelos sacerdotes e pelos pastores. Infelizmente a "igreja" gosta de usar símbolos que nada tem haver com a nova aliança. Usam a estola como um meio de mostrar a diferença entre o clero e os sacerdotes, como se isso fosse necessário, como se os pastores tivessem que mostrar que estão numa posição de "autoridade". Isso tudo é vaidade.
           O pastor mostra que é pastor pelo caráter, pelo serviço, não pelas roupas diferenciadas. Jesus nunca se vestiu de maneira diferente dos outros discípulos. Uma prova disso é que quando Judas precisou identificá-lo no meio dos discípulos, lhe deu um beijo.
           O problema é que a "igreja" gosta dessas demonstrações de poder, muitos líderes gostam de ser honrados pelos homens, de serem vistos pelos outros como os "ungidos" de Deus. Eu sei que muitos usam essas coisas só por ignorância, por desconhecimento, por isso espero que abram os olhos e percebam a futilidade e inutilidade dessas práticas no meio do povo de Deus.
 
09/10/2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

COMO CHEGAR AO FIM DA CAMINHADA QUE LEVA PARA O CÉU

                 Jesus nunca prometeu “vida fácil” para aqueles que querem segui-lo (Jo 16:33; At 14:21-22). Os que o seguem são grandemente abençoados, mas isso não quer dizer que eles não sofrem, pois a porta da salvação é estreita. Temos à nossa frente uma carreira para completar (Hb 12:1-3), estamos caminhando para o Céu, nós os que cremos em Cristo, mas que atitude devemos ter para completar essa carreira, chegar ao fim da caminhada e entrar no Céu de glória?
           Primeiramente devemos nos desembaraçar de todo o peso, ou seja de todo fardo, daquilo que nos sobrecarrega (Hb 12:1). Veja alguns exemplos de fardos que as pessoas costumam carregar na sua caminhada com Cristo: medo, que é um sinal de incredulidade e nos leva a recuar (Hb 10:38-39); angústia, que é um sinal de que estamos sendo vencidos pelos problemas da vida e desânimo, que é um sinal de que estamos esfriando. Precisamos lançar sobre Jesus os nossos fardos (Mt 11:28-30).
           Em segundo lugar, devemos nos desembaraçar do pecado (Hb 12:1). Estamos em constante luta contra a nossa carne (natureza pecaminosa) (Gl 5:16-17), digo isso para os que já se converteram, pois quem ainda está em trevas vive sob a escravidão da carne, está vencido, embora não saiba disso. Para vencermos a luta Jesus ordenou que orássemos e vigiássemos (Mt 26:41). Precisamos andar no Espírito.
           Em terceiro lugar, devemos ser perseverantes (Hb 12:1). Só os perseverantes serão salvos. Perseverar significa continuar firme e constante na caminhada com Cristo. Isso é fundamental; mas, infelizmente, muitos começam na fé, porém desistem no meio do caminho, abandonam Jesus diante dos obstáculos e/ou da oposição.
            Na caminhada precisamos olhar para Jesus (Hb 12:2-3). Quando olhamos para ele encontramos a força necessária para vencer, pois ele nos socorre, nos livra e nos protege. Jesus é o nosso sustentador, aquele que nos guarda debaixo da sua proteção. Se olharmos para ele aprenderemos como caminhar e seremos mais parecidos com ele, seremos mais cheios de fé e de amor, enfim, mais maduros. Somente olhando para ele poderemos vencer todas as dificuldades que aparecerão na caminhada. E também o exemplo de Jesus nos inspira a continuar.
            Por último, e não menos importante, devemos olhar além do sofrimento para ver a alegria da vitória que se aproxima (Hb 12:2), pois sabemos que primeiro vem a cruz; mas depois, com certeza, vem a glorificação!!!

09/10/13

OBS: Mensagem pregada na IB do R (atual ICG) num culto dominical no dia 14/11/2004.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O PECADO NA HUMANIDADE

               Deus criou as pessoas puras, sem pecado (Gn 1:27; Ec 7:29; Rm 5:12), para que estas se relacionassem com ele e o adorassem (Sl 146:1-2; Sl 148). Porém Adão e Eva desobedeceram a Deus quando comeram do fruto proibido. A consequência dessa atitude insana foi que o mal, que é o pecado, passou a habitar no coração deles. Consequentemente toda a raça humana que surgiu a partir deles está debaixo de condenação também (Gn 1:31; Mt 15:18-20; Rm 3:23; Rm 5:12-21). A condenação que esta sobre as pessoas sem Jesus é a morte eterna (Jo 3:36; Rm 6:23).
          Houve outras consequências também (Gn 3:14-19). A serpente, que foi o animal que o diabo usou para falar com adão e Eva, passou a rastejar e a ter inimizade com a raça humana (Gn 3:14-15). A mulher passou a sofrer muito na hora de ter filhos e a ser submissa ao marido (Gn 3:16). O homem passou a ter que se esforçar muito mais para ganhar o sustento da sua casa (Gn 3:17-19).
          As pessoas agora vivem sujeitas(escravizadas) à sua natureza pecaminosa, que a Bíblia chama de “carne” (Rm 1:24-32; Rm 7:14-23; Ef 2:1-3).
          O pecado sempre fez parte da História, desde a queda da humanidade, e está se multiplicando sobre a terra, tomando cada vez mais o controle sobre as pessoas (Mt 24:3-13; 2 Tm 3:1-9).
          Por causa do pecado as pessoas, não são aceitas por Deus (Is 59:1-2; Is 64:5-7). O remédio para isso é Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos salvar do pecado e de suas consequências (Jo 3:16). 

07/10/2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A MISSÃO DE DEUS PARA AS NOSSAS VIDAS

           Vivemos numa época onde ser cristão foi banalizado, muitos vivem do jeito que querem, acreditando no que querem e acabam não andando realmente no caminho de Cristo. Para viver nesse caminho precisamos entender melhor a nossa missão.
           Primeiramente precisamos entender que temos uma missão porque seguimos o exemplo de Jesus. Antes mesmo de nascer, Jesus já estava separado para ser o salvador (At 2:23). Da mesma maneira Deus planejou uma missão para cada pessoa, Ele tem planos e sonhos para nós (Jr 1:4). Ele tem agido durante nossa vida tentando nos levar para os seus caminhos.
           Jesus tinha consciência plena da sua missão (Lc 19:10; Jo 10:10; Mt 20:18-19). E quanto a nós? Será que temos consciência do nosso chamado, de como Deus quer nos usar na sua obra? Precisamos nos interessar em saber tudo isso para poder viver em função disso. Em essência, Jesus foi enviado para morrer por nós e nos mostrar o caminho da salvação (Lc 4:18). Nós também temos a mesma missão de anunciar o evangelho (Mc 16:15; Jo 17:18; 1 Pe 2:9).
            Em segundo lugar, é preciso entender que ter essa missão é um grande privilégio. Infelizmente muitos veem a missão como um fardo pesado. Devemos nos lembrar do estado em que nos encontrávamos, de total miséria e agora somos filhos do Rei (Ef 2:12). Lembremo-nos também do quanto somos indignos (Mt 3:11), mas mesmo assim Ele nos fez seus embaixadores (2 Co 5:20) para trabalharmos na salvação de vidas. Deus nos dá esse privilégio para que através dessa cooperação com ele possamos também conhecê-lo, conhecer seus sentimentos, o porquê do seu agir e seu amor por nós, e aprender a ver, ouvir e sentir as pessoas como ele faz.
           Em terceiro lugar, é preciso viver com paixão. Jesus dava muita importância à sua missão (Jo 4:31-34). Infelizmente a igreja, hoje em dia, está cheia de pessoas apáticas, mornas, sem paixão e que não conseguem falar como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.”
           Dê tudo de si por Jesus, lembre-se de buscar ser controlado pelo Espírito e deixe Jesus ser tudo para você. Esta é vontade de Deus para nós!

03/10/2013

OBS: Mensagem pregada na IADEA num culto de missões no dia 09/10/2004.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

UM ENCONTRO QUE MUDOU UMA HISTÓRIA DE VIDA

               Em Jo 5:5-7 lemos o relato do encontro de Jesus com um paralítico no tanque de Betesda. A situação do homem era muito triste (Jo 5:5). Ele estava ali enfermo há trinta e oito anos, sozinho e sofrendo com uma doença incurável. Era uma vida totalmente sem alegria e sem esperança.
           Precisamos compreender que Jesus conhece as nossas vidas, assim como conhecia a daquele homem (Jo 5:6). Ele conhece a nossa dor e se importa conosco. Por isso que Ele perguntou ao homem o que tem constantemente perguntado a nós: “Queres ser curado?” Ele deseja curar as pessoas de suas doenças espirituais, emocionais e até físicas. O que você responde a ele hoje?
          Vemos que assim como a desesperança do homem transformou-se em alegria, nós também veremos a luz do Senhor brilhar sobre nós, mandando as trevas embora, curando-nos e tirando toda a dor, trazendo o consolo que só o Senhor pode oferecer! (Jo 5:7).

01/10/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I, em setembro de 2004.