segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

FESTIVAL PROMESSAS

                Se engana quem pensa que a globo promove esse festival promessas porque está sendo tocada pelo evangelho. Só um cego pra não ver a verdade sobre essa farsa.
              Alguns, porém, pensam que "os fins justificam os meios". Não importa se o meio de conseguir espaço na mídia é podre e corrupto, importa alcançar as pessoas, não é? Será que Deus concorda com isso? É o mesmo pensamento de quem se vende pra político pra conseguir programas de rádio, terrenos para igrejas. Também é o mesmo que pensam os evangelistas que forjam milagres, inventam falsas curas, tudo pelo bem da evangelização! é por causa disso que a igreja no Brasil é tão superficial. Que Deus tenha misericórdia de nós!
                Eu não sei nem se os cantores pagam ou não para cantarem nesse programa, se pagarem pior ainda. Mas acredito que é podre porque a globo usa os evangélicos para ganhar audiência e não dá espaço para os evangélicos falarem de Jesus abertamente, ou você acha que a globo permitiria que alguém criticasse o espiritismo, ou as imoralidades das novelas, ou dissesse que toda religião que não crê em Jesus como único Salvador é errada? Tudo ali é editado. E quando ao fato de Deus usar o programa ou não para alcançar pessoas, Deus usa até uma jumenta, Deus usa a Universal, a Mundial, e até a católica se ele quiser, mas isso não quer dizer que ele aprova essas igrejas.
              No dia que a globo dê espaço para uma pessoa de Deus chegar lá e pregar o que quiser, na direção do Espírito, eu dou meu braço a torcer e digo que a globo tá começando a mudar e talvez sendo tocada.

16/12/2013

sábado, 26 de outubro de 2013

O ARREBATAMENTO SERÁ ANTES OU DEPOIS DA GRANDE TRIBULAÇÃO?

                   Sabemos com certeza que a igreja será arrebatada para se encontrar com o Senhor nos ares no dia de sua vinda, mas há muito tempo se discute sobre o momento em que acontecerá esse arrebatamento. Existem três correntes teológicas sobre esse assunto: Pré-tribulacionismo, meso-tribulacionismo e pós-tribulacionismo, ou seja uns acham que será antes da grande tribulação descrita no livro de apocalipse, outros acham que será no meio e outros acham que será depois.
             Neste artigo defenderei a posição do pós-tribulacionismo e mostrarei brevemente o porque de eu acreditar que ela está mais de acordo com os ensinamentos bíblicos.
             Atualmente a corrente do pré-tribulacionismo é a mais defendida nas igrejas, praticamente só as igrejas tradicionais discordam dela. Quero primeiramente mostrar porque eu creio que essa visão não está de acordo com a revelação bíblica. Essa corrente de pensamento só surgiu no século 19, até então a igreja era praticamente toda a favor do pós-tribulacionismo. Não há um texto sequer na bíblia que mostre claramente que a vinda de Cristo se dará em 02 fases. A declaração à igreja da Filadélfia que diz que o Senhor livraria aquela igreja da tribulação que estava para vir ao mundo foi específica para aquela igreja e muito provavelmente Jesus não estava se referindo à grande tribulação. A passagem de 1 Ts 4:16-17 não fala de uma vinda secreta, de um arrebatamento que só a igreja ficará sabendo, pelo contrário, vemos ali que há “alarido, voz de arcanjo e trombeta”, não parece algo discreto e silencioso. O arrebatamento não pode ser antes da grande tribulação, pois em 1 Co 15:52 é dito que ele acontecerá quando soar a última trombeta e vemos em Mt 24:31 que ela soará depois da grande tribulação e só então acontecerá o arrebatamento. E também vemos que o texto de Mateus 24, que fala sobre o tempo do fim, se refere à igreja e não ao povo judeu, pois ali Jesus está falando aos discípulos para que eles se preparassem para a grande tribulação.
             Vejamos agora algumas evidências bíblicas que apontam para o fato de que o arrebatamento da igreja será depois da grande tribulação. Em 2 Ts 2:1-10 vemos claramente que Jesus só voltará e então nos reuniremos com ele, depois que o anti-Cristo se manifestar. Os cristãos sempre foram alertados a suportar o sofrimento, por isso não é incoerente o fato deles estarem aqui durante a grande tribulação, mesmo não sofrendo os castigos da maneira como sofrerão os incrédulos, obviamente. A Bíblia mostra claramente que só há um julgamento, chamado de o “dia do Senhor”, de “o dia” (Rm 2:16)., portanto não há ressurreição para julgamento antes da tribulação. A volta de Jesus será inesperada para quem não vigia (1 Ts 5:4) e ela está relacionada ao dia do Senhor, que será no final da grande tribulação (Mt 24:29). Ela será a qualquer momento depois dos sinais terem se cumprido. Compare Lc 17:28-37 com Ap 19:11-21 e veja a relação que há entre o arrebatamento e a derrota do anti-Cristo. A primeira ressurreição acontecerá depois da vinda de Jesus em glória (Ap 20:4-6). Vemos que as bodas do cordeiro ocorrerão no final da grande tribulação (Ap 19:7). Jesus disse que quem perseverar até o fim será salvo. O “fim” é a sua vinda em glória depois da grande tribulação (Mt 24:6). Por fim, precisamos entender que toda a revelação escatológica da Bíblia á para a igreja, o que não faria sentido se a igreja não fosse ficar aqui até o fim da grande tribulação. Leia os textos e reflita sem preconceitos.

24/10/2013

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EXISTEM PESSOAS PREDESTINADAS A IR PARA O CÉU OU PARA O INFERNO?

             A Bíblia fala sobre predestinação por isso podemos ter certeza de que ela existe, mas como é essa predestinação, é condicional ou incondicional? Será que temos alguma liberdade nessa história?
               Existe uma corrente teológica, conhecida por calvinismo que diz que Deus predestinou quem aceitaria a Cristo, ou seja, que Deus já escolheu desde o início dos tempos quem seria salvo, independente de qualquer escolha ou obra por parte da pessoa salva, é uma predestinação incondicional. Da mesma maneira eles creem que aqueles que Deus não escolheu estão destinados a ir para o inferno, não por escolha própria, mas por não fazerem parte do grupo escolhido por Deus.
                Eu não compartilho desse pensamento, creio na predestinação condicional. Diante de tudo que já li na bíblia não posso ver Deus assim, um ser que escolhe uns para o céu e outros para o inferno sem lhes dar a chance de querer o contrário. A Bíblia diz em 1 Pe 1:2 que Deus predestinou baseado na sua presciência, ou seja, ele predestinou para a salvação aqueles que ele PREVIU que aceitariam a Cristo como o seu Senhor. Deus não tirou a liberdade das pessoas, ele apenas viu antecipadamente quem creria e escolheu essas pessoas para serem o seu povo.
                A Bíblia diz que Deus é amor e que amou o mundo todo (Jo 3:16), logo como um Deus que ama lançaria pessoas no inferno sem nunca lhes dar a chance de aceitarem a salvação conquistada por Cristo na cruz. Até mesmo nós, que somos, maus, não achamos isso justo. Em outros artigos entrarei em mais detalhes a respeito da questão do livre-arbítrio.
                  Vemos, entretanto, que realmente somos escolhidos desde antes da fundação do mundo, como é dito no capítulo 1 de Efésios. Antes de nascermos Deus já sabe o nosso destino, mas isso não é o mesmo que dizer que ele traçou esse destino. Deus sabe o final da história que nós escolhemos viver. É por isso que Jesus falou que tinha muitas ovelhas que não eram do aprisco de Israel e que convinha buscá-las, ele se referia aos gentios que eram escolhidos de Deus, mas que ainda não tinha manifestado suas escolhas por Deus.
                 Pelo fato de os salvos serem escolhidos antes da fundação do mundo podemos ter certeza de que o livro da vida já está escrito há muito tempo. Deus não precisa esperar a pessoa se converter para escrever o nome dela no livro da vida. Da mesma maneira existem pessoas que estão no mundo, vivendo no pecado, mas tem os seus nomes no livro da vida, pois Deus sabe que um dia se voltarão para ele. Também existem pessoas que estão dentro das igrejas e até aceitaram a Cristo, nasceram de novo, tem o Espírito, mas não tem os seus nomes no livro da vida, não são parte dos escolhidos, pois Deus sabe que não perseverarão até o fim.
                Nos próximos artigos sobre o calvinismo falarei mais sobre se Jesus morreu por todos ou não, se temos livre-arbítrio, se podemos perder a salvação, etc.
 
25/10/2013


domingo, 20 de outubro de 2013

TANTAS IGREJAS, TANTOS NOMES, O QUE JESUS ACHA DISSO?

              Hoje em dia existem milhares de denominações evangélicas, com nomes os mais diversos e para todos os gostos, da neopentecostal à tradicional histórica, passando pelas pentecostais radicais, moderadas e liberais. Você já parou se perguntar: O que Jesus acha disso tudo? É a vontade de Deus que seja assim?
                Jesus veio a este mundo para salvar um povo, formar uma família, que é conhecida como Igreja, a sua noiva amada, que Ele virá buscar, formada por todos os santos vivos na face da terra e por aqueles que já morreram em Cristo. Vemos que Jesus formou discípulos, mas não construiu templos. Seu ministério era itinerante, andava por toda a parte pregando, curando e fazendo o bem, eram peregrinos, sem local certo, exercia seu ministério em qualquer lugar, nas sinagogas, nos montes, na beira da praia, no templo, nas casas, no caminho, etc. Jesus nunca nos instruiu a construir templos (não que isso seja errado, apenas não é necessário), fundar igrejas com nomes, criar instituições religiosas baseadas numa hierarquia de poder mundana e cheia de dogmas e tradições humanas, como é hoje em dia, pois o importante para ele (basta ver nos evangelhos) era que houvesse um povo que o amasse e andasse junto, se reunisse para cultuar, servisse a Ele e pregasse o evangelho, o que passar disso é construção humana.
              Paulo também nunca instruiu os discípulos a construir templos e a formar denominações com placas. Ele evangelizou várias cidades, formou discípulos, os instruiu a ficarem juntos e cultuarem a Deus, servindo uns aos outros e pregando o evangelho. Vemos nas cartas dele que não existiam denominações, o que existia eram as igrejas locais conhecidas apenas pelo nome da cidade, por exemplo: Igreja na Galácia, Igreja em Éfeso, etc.
              Então como começou essa onda de igrejas evangélicas com vários nomes? Começou na reforma protestante, quando Calvino, Lutero e outros saíram da igreja católica e a partir daí as igrejas protestantes foram aparecendo e sendo conhecidas por nomes, dependendo da crença dos irmãos que as formavam. Isso foi um grande erro, pois quem disse que isso era necessário? De onde tiraram essa ideia? De Jesus não foi, dos apóstolos também não. Essa ideia surgiu por causa do desejo de mostrar que as suas igrejas eram diferentes e aí cada grupo de irmãos começou a considerar a sua igreja mais correta e quis mostrar isso através de um nome para mostrar a sua diferença e ter uma identidade. Começou então um verdadeiro festival de vaidades, várias “igrejas” querendo mostrar que eram melhores que as outras, que seguiam melhor a Jesus, que estavam mais certas, etc.
             Qual o efeito que isso tem causado no mundo? Infelizmente a sociedade olha para esse monte de igrejas e se escandaliza. E com razão, pois a mensagem que essa quantidade de igrejas passa é a seguinte: “Nós não andamos em unidade”, “A minha igreja é melhor”, “Só aqui há salvação”. Ora por que se cria uma denominação? Porque, mesmo que inconscientemente, aquela denominação acredita que é melhor que as outras, que não podem andar juntos com as que já existem e que para mostrar isso é preciso ter um nome para identificá-la como aquela que é diferente. Sei que muitos seguem essa cultura de ter denominações com nomes porque aprenderam assim, não conhecem outro modo de ser Igreja, não fazem isso por maldade, fazem por ignorância. Mas existem outros que tem o desejo maligno de dizer ao mundo: “Nós somos mais santos”, “A nossa é melhor”, “Aqui é que Deus age”, “Se você não estiver aqui você está por fora do mover de Deus”.
             É errado construir templos? Não. É preciso entender, no entanto, que não é necessário. Se seguirmos o exemplo bíblico veremos que para andar de acordo com a vontade de Deus basta crer em Jesus, se congregar com os irmãos para cultuar e servirem uns aos outros e ao mundo. Isso pode acontecer em casas, em lugares qualquer, que não precisam ser fixos. Embora não seja errado ter um templo para se reunir, a igreja precisa entender que não pode transformar o templo num fim em si mesmo, em algo imprescindível, como se sem ele a igreja não pudesse existir. Não podemos também ficar limitados ao templo, servindo só ali e esquecendo do mundo perdido que precisa ouvir a mensagem de salvação. E quanto aos vários nomes de igrejas? Isso, na minha opinião, pelo que vejo claramente na Bíblia, é futilidade, algo desnecessário. Nossa identidade é Cristo, o que mostra que o seguimos é o seu caráter em nós, não precisamos colocar uma placa num templo para dizer que somos a sua igreja, isso só serve para passar a mensagem de que ali é “melhor” que os outros, que somos diferentes das outras “igrejas”, que somos "melhores”, mesmo que não queiramos passar essa mensagem. Infelizmente vemos que na prática cada igreja se acha mais certa e muitas vezes compete com as outras, é tanto que se alguém quiser participar de uma denominação tem que se moldar a todas as suas “doutrinas e dogmas”, do contrário não terá espaço ali. O que é isso, senão uma prova de que aquela denominação acha que é melhor e que as outras que pensam diferente estão andando de maneira errada. As denominações não conseguem se aceitar, em torno das verdades centrais da Bíblia, mesmo discordando em pontos secundários, irrelevantes, elas são muito intolerantes, tomadas por um sentimento de vaidade que as leva a se colocarem como mediadoras entre Deus e os homens. O ideal seria se não existissem mais denominações, no máximo, apenas locais de cultos sem nomes específicos, com no máximo um símbolo ou um aviso para mostrar que ali se reúne uma parte da Igreja de Jesus.
              Que bom seria se a Igreja se desvencilhasse dessas culturas mundanas, religiosas, que não tem base bíblica e só servem para prejudicar a obra de pregação do evangelho.
20/10/2013

sábado, 19 de outubro de 2013

NÃO QUERO MAIS SER "EVANGÉLICO"

                Um dia fui católico não-praticante e ateu. Depois me converti a Jesus e virei "evangélico". Sinceramente não quero mais esse rótulo. Não quero ser identificado com um grupo onde grande parte blasfema do evangelho, comercializa a fé, explora as pessoas, guia-as para o inferno. Não quero ser tido como participante de um grupo onde muitos falam de um falso Jesus e pregam mentiras em seu nome, distorcendo seus ensinamentos. Cansei. De hoje em diante quero ser simplesmente discípulo de Jesus, e só. Sei que há irmãos nas igrejas evangélicas, mas o sistema religioso evangélico está quase totalmente falido e fadado ao fracasso. A "igreja" tem se tornado uma abominação de sete cabeças cada vez mais cheia do espírito do Anti-cristo e não do espírito de Cristo. Quero viver a simplicidade do evangelho com os meus irmãos, seguindo a Cristo e vivendo seus ensinos sem as distorções malignas feitas pela "igreja".
           Creio que devemos ser "Evangélicos", com E maiúsculo, conforme o que a Escritura ensina, mas ser "evangélico" no sentido de participar de um movimento histórico-institucional que está cada vez mais distante de Cristo, isso eu não quero. Posso até frequentar alguma igreja, não quero deixar de me congregar, queria mesmo encontrar um meio mais informal de se congregar, mas tá difícil. Agora, me identificar como "evangélico", nunca mais, quero ser somente o que Jesus me chamou a ser, seu discípulo. Quero expurgar da minha vida a religião cristã com todas as suas mazelas institucionais. Hoje vejo melhor que nunca e meu amor por Cristo está cada vez maior, graças a Deus!
             É bom que vocês, irmãos evangélicos, se lembrem de que a igreja católica um dia foi a tão falada igreja primitiva, que vemos no livro de atos, mas com o passar do tempo o paganismo foi se infiltrando dentro da igreja e ela se tornou uma aberração religiosa irreconhecível, ao ponto de alguém que se converte a Cristo não aguentar ficar lá dentro. A igreja evangélica está passando pelo mesmo processo, só que num ritmo bem mais acelerado, ela é um barco furado que vai afundar e ninguém pode mudar isso porque ela é um sistema religioso e ninguém muda sistemas, a gente sai deles. Eu quero sair desse barco antes que ele afunde. Vai chegar o tempo em que quem for de Cristo não vai mais suportar ficar no meio evangélico, basta você olhar o que é a igreja evangélica hoje se comparada com a igreja de décadas atrás. Creio que precisamos, não de uma nova reforma, pois não dá para mudar a igreja evangélica, mas sim voltar a seguir a Cristo conforme a simplicidade que vemos nas Escrituras, sem dogmas e práticas humanas, sem legalismos, sem distorções dos ensinos, sem ganância, sem poderes humanos, sem semi-deuses. Creio que nesses últimos tempos Jesus começará algo novo nos moldes bíblicos, mas poucos vão querer isso. Quem viver verá se isso não é verdade!

19/10/2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CONHECENDO JESUS CRISTO

                Jesus é o Salvador do mundo, por isso é fundamental conhecê-lo para que possamos ter a certeza de que ele é digno de ser seguido e para que a nossa fé se fortaleça cada vez mais.
             Primeiramente vemos que Jesus era humano. A Bíblia diz que Ele é o verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós (João 1). Como todo ser humano, Jesus nasceu, foi um bebê, teve uma mãe e viveu uma vida como todos nós vivemos. A Bíblia faz questão de destacar sua humanidade (1 Jo 4:2; 2 Jo 7). Os evangelhos mostram Jesus experimentando limitações humanas, tais como: fome (Mt 4:2), fadiga (Jo 4:6) e tristeza (Jo 11:35,38). Assim como nós, ele foi tentado (Mt 4:1-11). Ele tinha, porém, uma grande diferença em relação a nós: Ele não tinha uma natureza pecaminosa, não havia um traço sequer de maldade nele, por isso ele nunca pecou (2 Co 5:21; Hb 4:14-15).
            Em segundo lugar, a Bíblia mostra que Jesus também era divino, em semelhança total ao Pai e ao Espírito, sendo da mesma essência santa. Assim como o Pai e o Espírito, Jesus é eterno (Is 9:6; Ap 1:17-18). Jesus participa da glória do Céu, glória essa que só é devida a Deus (Jo 17:5; Hb 1:3). Jesus é o criador (Jo 1:3). Ele mesmo declarou ser o próprio Deus (Jo 8:56-58) e a Bíblia diz que ele é o Deus verdadeiro (1 Jo 5:20). Ele também é digno de adoração (Hb 1:6; Ap 5:11-14) e pode perdoar pecados (Mc 2:10).
           Vejamos agora sobre a missão de Jesus. Desde criança ele sabia que tinha uma missão (Lc 2:49). Mas que missão seria essa? Ele mesmo declarou qual era (Lc 19:10; Jo 10:10). Antes mesmo de nascer Jesus já estava separado para ser o Salvador (At 2:23). Ele tinha consciência do que precisava passar para cumprir a sua missão (Mt 20:18-19). Para realizar a vontade do Pai ele teve que deixar a sua glória no Céu e se humilhar (Fp 2:5-9). Para que pudesse nos salvar ele precisou morrer na cruz, pagando assim, ao Pai, o preço do resgate de nossas vidas e nos concedendo a possibilidade de ter os pecados perdoados, bastando para isso crer nele (Ef 5:2; Gl 1:4; 1 Pe 3:18; Hb 10:12).
             Depois de sua morte, Jesus ressuscitou, venceu a morte e hoje está vivo no Céu à direita do Pai, intercedendo por nós (Mc 16:16; Ap 1:17-18). Ele foi novamente glorificado (Jo 17:1; Hb 8:1-2; Hb 10:12-13) e está aguardando a hora de voltar para buscar a sua igreja.
             A vida de Jesus foi curta, mas impactante. Ele revolucionou o mundo e mudou a nossa História. Viveu para servir, morreu para nos salvar, vive e reina para todo o sempre, esperando o momento de restaurar plenamente a comunhão conosco para sermos uma família com ele, cumprindo assim o sonho de Deus para a humanidade.

18/10/2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A SITUAÇÃO DA HUMANIDADE CAÍDA

               A questão do pecado tem sido alvo de muitas teorias. Algumas delas negam taxativamente a realidade do pecado. Outras, o tornam inconsequente; algo natural à vida humana. Porém a Bíblia não compartilha dessas infundadas ideias. Ela declara que “todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3:23).
          Deus criou as pessoas puras, sem pecado (Gn 1:27; Ec 7:29; Rm 5:12), para se relacionarem com ele e adorá-lo (Sl 146:1-2; Jo 4:23-24), porém Adão e Eva foram tentados por Satanás (que foi o primeiro a se rebelar contra Deus) e desobedeceram a Deus, comendo do fruto proibido.
           A principal consequência desse ato de desobediência foi a entrada do pecado no ser humano, nosso ser ficou mal (Gn 1:31; Mt 15:18-20; Rm 5:12-21; 1 Co 15:21-22), pois ele (o pecado) foi passando de geração a geração como uma doença hereditária. Houve outras consequências para a humanidade (Gn 3:14-19), dentre elas está a morte (Gn 2:17). A morte passou a fazer parte da vida das pessoas de três maneiras: 1) A morte física. Nosso corpo não foi feito para morrer, mas agora ele está corrompido, por isso nós, os que cremos no Senhor, receberemos novos corpos, incorruptíveis, na volta de Cristo (1 Co 15:50-53). 2) A morte espiritual. As pessoas sem Cristo estão mortas e escravizadas pelo pecado (Rm 1:24-32; Rm 7:14-23; Ef 2:1-3). Nenhum ser humano sem Jesus desfruta de comunhão com Deus, pois o pecado traz separação (Is 59:1-2; Is 64:5-7). 3) A morte eterna. Aquele que não crê em Jesus sofrerá a morte eterna, que é a separação total e definitiva de Deus, onde a pessoa estará para sempre em trevas, no inferno (Jo 3:36; Rm 6:23). Isso acontecerá se a pessoa morrer fisicamente sem ter colocado sua fé em Cristo.
             O pecado sempre fez parte da História e está se multiplicando sobre a terra, tomando conta da vida das pessoas (Mt 24:3-13; 2 Tm 3:1-9).
             Deus é totalmente santo e o pecado ofende sua santidade. Ele odeia o pecado porque este nos separa dele. O pecado exige um juízo de Deus, uma punição, ele atrai a ira de Deus (Rm 2:5-11).
            O pecado destrói as pessoas separando-as de Deus, por isso precisa ser exterminado, tirado de nós para sermos completamente aceitos por Deus. Isso Deus faz na vida daqueles que creem no Senhor Jesus, o Salvador da humanidade.

17/10/2013

domingo, 13 de outubro de 2013

LIBERTANDO-SE DA RELIGIÃO

            Eu estou muito feliz, louvando a Deus por seu amor, bondade e fidelidade. Estou me sentindo livre como um pássaro, como uma folha levada pelo vento, sendo levado pelo Espírito de Deus, pois o Senhor me fez muito bem, me libertou da religião, abriu meus olhos para os meus erros, me fez ver coisas que não conseguia, me fez ver o quanto Ele é bom e como está cuidando de mim em tudo. 
       Mas há alguns meses eu não estava assim. Estava muito triste, arrasado, quase depressivo, como se o mundo tivesse acabado pra mim. Estava me sentindo frustrado, revoltado, injustiçado e às vezes até com raiva. Tudo isso porque eu fui alvo de uma grande injustiça, calúnia, difamação e desprezo. Fui tratado como se fosse um servo do diabo e quisesse destruir a Igreja, um rebelde que quis se levantar contra o Reino de Deus.
         Tenho a consciência tranquila, pois sei que em nenhum momento menti e só quis que a verdade prevalecesse em tudo o que fiz. Mas Deus me fez ver que eu estava esperando muito da "igreja". Coloquei muita expectativa na religião. Ele me fez ver que fiquei muito triste pelo fato de ter achado que eu, de alguma maneira, dependia da "igreja" para ser "alguém", para fazer a obra de Deus plenamente, então quando tudo me foi tirado fiquei arrasado, como se o Reino de Deus não fosse maior que a "igreja". Achei que minha vocação só se cumpriria na "igreja", que fora dela não poderia servir a Deus plenamente. Esperava me tornar "alguém" na igreja.   
            Eu sempre servi a Deus por amor, preguei por amor, com o desejo sincero de mostrar às pessoas as maravilhas de Deus, nunca menti ou bajulei ninguém para conseguir algum cargo, fui sempre verdadeiro, nunca servi só para querer reconhecimento da "igreja", esperava que naturalmente eu fosse colocado no lugar que Deus queria pra mim, mas infelizmente eu limitei, sem perceber, o Reino de Deus à igreja. Eu esperava "crescer" na "igreja", me tornar "pastor consagrado", como se essas coisas tivessem alguma importância, e achava que os planos de Deus só se cumpririam na "igreja". Como eu estava cego!
           Deus me fez ver claramente que ele cumprirá sua vontade em mim em qualquer lugar e a qualquer hora, que o Reino dele é bem maior que a "igreja", que Ele é quem me governa e homem nenhum impedirá Ele de agir em mim a através de mim, que ele tem planos para mim que se cumprirão no tempo certo, que não importa ser "alguém" na igreja, ser consagrado na "igreja", importa ser vocacionado por Deus e grande diante do Senhor, mesmo que aos olhos dos outros eu seja ninguém.
           Quando vi o quanto limitei o agir de Deus à "igreja" fiquei muito triste e pedi perdão ao Senhor. Depois de perdoado, foi como se um fardo de 01 tonelada saísse dos meus ombros, me senti revigorado e cheio de esperança, com a fé renovada em Deus.
            Ainda não sei como será o futuro, mas sei que será bom, pois Deus está preparando tudo. Não sei se vou congregar em alguma "igreja" ainda, e se for, não sei qual será. Não sei se vou ser ordenado a alguma coisa, mas isso não importa mais, não sei com quem vou congregar e como farei a obra de Deus. Estou à disposição de Deus, esperando sua direção, disposto a pregar o evangelho quando portas se abrirem e vivenciar a realidade de Igreja com os irmãos que eu encontrar no caminho. Sei que Deus está no controle.
             Eu quase sinto vontade de agradecer àqueles que me fizeram tanto mal, pois Deus transformou o mal que me fizeram num grande bem, num grande livramento. Eu só espero e oro para que eles também percebam os seus erros e se arrependam.

13/10/2013

CONHECENDO DEUS

          “Para que fomos feitos? Para conhecer a Deus. Que alvo devemos estabelecer para nós mesmos na vida? Conhecer a Deus. O que é a “vida eterna” que Jesus dá? Conhecimento de Deus (Jo 17:3). Qual é a melhor coisa na vida, que traz mais alegria, prazer e contentamento que qualquer outra? O conhecimento de Deus (Jr 9:23-24). Qual de todos os estados em que Deus vê o homem, lhe dá mais prazer? O conhecimento dele (Os 6:6).” J. L. Packer, O conhecimento de Deus, Ed. Mundo cristão, pág.: 26.
            Conhecer a Deus é mais do que saber sobre Ele, é ter uma comunhão profunda e íntima com Ele, mas de qualquer maneira precisamos conhecê-lo através da Bíblia, ver como ele pensa, como age, como sente, ver seu caráter, seus atributos, para que possamos nos relacionar com o Deus verdadeiro e não com um “deus” feito à nossa imagem e semelhança. Precisamos buscar conhecê-lo mais e mais durante toda a nossa vida (Os 6:3).

1) Conhecendo Deus através de suas atitudes:

a) Ele é o Pastor de Israel, nossa fortaleza, o guarda do seu povo. Ele é quem cuida, protege e zela pelo bem dos seus filhos (Js 24:16-17; Sl 23:1-4; Sl 27:1-3).
b) Ele é a luz. Deus é quem ilumina o caminho daquele que está em trevas (Jo 8:12; 1 Jo 1:5).
c) Ele é o Deus provedor. Ele supre todas as nossas necessidades (Fp 4:18-19).
d) Ele é o Deus que nos dá a paz. Ele é quem nos concede a verdadeira paz (Jo 14:27; Jo 16:33; Fp 4:6-7).
e) Ele é a nossa justiça. Ele é quem justifica seus filhos e nos faz justiça (Jr 23:5-6; Dn 9:7; 1 Co 6:11).
f) Ele é o criador. Todas as coisas foram feitas por ele, o universo não é obra do acaso (Sl 104:24; Cl 1:13-16).
g) Ele é amoroso e compassivo. A essência de Deus é amor e este amor o leva a se compadecer de nós (Sl 103:8-18; Lc 7:11-17; 1 Jo 4:7-11).

2) Conhecendo Deus através do que Ele é:

             Você também conhece Deus ao estudar o que Ele é em si próprio e em relação ao universo e aos seres por Ele criados. Tudo isso é chamado de atributos divinos, ou seja, aspectos do seu caráter. Vejamos os aspectos que só Deus possui e nada há deles nos seres humanos ou nos outros seres por ele criados, tais como:

 a) Soberania: Significa que Deus está no controle de tudo o que acontece no universo. Ele intervém como quer, quando quer, onde quer e usando quem ou o que ele quiser (Is 40:12-31; Mt 10:29; Hb 1:1-3)
b) Eternidade: Deus sempre existiu, não teve princípio e não terá fim, não se prende ao tempo, por isso podemos confiar que ele sempre sabe o que é melhor para nós (Gn 21:33; Hc 1:12; Mq 5:2).
c) Onisciência: Deus sabe de tudo o que acontece, sua sabedoria é infinita. Ele conhece tudo sobre nós, sobre o passado, o presente e o futuro. Nada o pega de surpresa (Sl 139:1-6; Rm 11:33-36; Hb 4:13).
d) Onipresença: Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo, embora isso não signifique que todas as pessoas experimentam essa presença (Sl 139:7-12; Jr 23:23-24; Mt 28:20).
e) Onipotência: Deus é todo-poderoso. Ele tem poder para realizar qualquer coisa e para ele não há nada impossível (Jó 42:2; Hb 1:3). Seu poder se manifesta na salvação, na preservação e na glorificação dos cristãos (Rm 1:16; Fp 3:20-21; Jd 24).
f) Imutabilidade: Deus nunca muda em sua natureza. Ele foi, é e sempre será o mesmo. Por isso temos certeza de que o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o nosso Deus também (Ml 3:6; Hb 13:8; Tg 1:17).
               Deus não pode ser plenamente compreendido por nós, mas nem por isso deixou de se revelar de várias maneiras e em várias ocasiões a fim de que o conhecêssemos. Deus não pode ser compreendido pela mera lógica humana e nem sequer sua própria existência pode ser comprovada desta maneira. Deus existe por si mesmo, sem depender de outro ser. Ele é a fonte da vida, tanto ao criá-la quanto ao sustentá-la. É maravilhoso conhecer esse Deus tão grande e bom.

13/10/2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PASTORES DEVEM USAR ESTOLA SACERDOTAL?

            Tanto a igreja católica como a protestante adotaram a estola sacerdotal em seus cultos. Ela é usada pelos sacerdotes e pelos pastores. Infelizmente a "igreja" gosta de usar símbolos que nada tem haver com a nova aliança. Usam a estola como um meio de mostrar a diferença entre o clero e os sacerdotes, como se isso fosse necessário, como se os pastores tivessem que mostrar que estão numa posição de "autoridade". Isso tudo é vaidade.
           O pastor mostra que é pastor pelo caráter, pelo serviço, não pelas roupas diferenciadas. Jesus nunca se vestiu de maneira diferente dos outros discípulos. Uma prova disso é que quando Judas precisou identificá-lo no meio dos discípulos, lhe deu um beijo.
           O problema é que a "igreja" gosta dessas demonstrações de poder, muitos líderes gostam de ser honrados pelos homens, de serem vistos pelos outros como os "ungidos" de Deus. Eu sei que muitos usam essas coisas só por ignorância, por desconhecimento, por isso espero que abram os olhos e percebam a futilidade e inutilidade dessas práticas no meio do povo de Deus.
 
09/10/2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

COMO CHEGAR AO FIM DA CAMINHADA QUE LEVA PARA O CÉU

                 Jesus nunca prometeu “vida fácil” para aqueles que querem segui-lo (Jo 16:33; At 14:21-22). Os que o seguem são grandemente abençoados, mas isso não quer dizer que eles não sofrem, pois a porta da salvação é estreita. Temos à nossa frente uma carreira para completar (Hb 12:1-3), estamos caminhando para o Céu, nós os que cremos em Cristo, mas que atitude devemos ter para completar essa carreira, chegar ao fim da caminhada e entrar no Céu de glória?
           Primeiramente devemos nos desembaraçar de todo o peso, ou seja de todo fardo, daquilo que nos sobrecarrega (Hb 12:1). Veja alguns exemplos de fardos que as pessoas costumam carregar na sua caminhada com Cristo: medo, que é um sinal de incredulidade e nos leva a recuar (Hb 10:38-39); angústia, que é um sinal de que estamos sendo vencidos pelos problemas da vida e desânimo, que é um sinal de que estamos esfriando. Precisamos lançar sobre Jesus os nossos fardos (Mt 11:28-30).
           Em segundo lugar, devemos nos desembaraçar do pecado (Hb 12:1). Estamos em constante luta contra a nossa carne (natureza pecaminosa) (Gl 5:16-17), digo isso para os que já se converteram, pois quem ainda está em trevas vive sob a escravidão da carne, está vencido, embora não saiba disso. Para vencermos a luta Jesus ordenou que orássemos e vigiássemos (Mt 26:41). Precisamos andar no Espírito.
           Em terceiro lugar, devemos ser perseverantes (Hb 12:1). Só os perseverantes serão salvos. Perseverar significa continuar firme e constante na caminhada com Cristo. Isso é fundamental; mas, infelizmente, muitos começam na fé, porém desistem no meio do caminho, abandonam Jesus diante dos obstáculos e/ou da oposição.
            Na caminhada precisamos olhar para Jesus (Hb 12:2-3). Quando olhamos para ele encontramos a força necessária para vencer, pois ele nos socorre, nos livra e nos protege. Jesus é o nosso sustentador, aquele que nos guarda debaixo da sua proteção. Se olharmos para ele aprenderemos como caminhar e seremos mais parecidos com ele, seremos mais cheios de fé e de amor, enfim, mais maduros. Somente olhando para ele poderemos vencer todas as dificuldades que aparecerão na caminhada. E também o exemplo de Jesus nos inspira a continuar.
            Por último, e não menos importante, devemos olhar além do sofrimento para ver a alegria da vitória que se aproxima (Hb 12:2), pois sabemos que primeiro vem a cruz; mas depois, com certeza, vem a glorificação!!!

09/10/13

OBS: Mensagem pregada na IB do R (atual ICG) num culto dominical no dia 14/11/2004.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O PECADO NA HUMANIDADE

               Deus criou as pessoas puras, sem pecado (Gn 1:27; Ec 7:29; Rm 5:12), para que estas se relacionassem com ele e o adorassem (Sl 146:1-2; Sl 148). Porém Adão e Eva desobedeceram a Deus quando comeram do fruto proibido. A consequência dessa atitude insana foi que o mal, que é o pecado, passou a habitar no coração deles. Consequentemente toda a raça humana que surgiu a partir deles está debaixo de condenação também (Gn 1:31; Mt 15:18-20; Rm 3:23; Rm 5:12-21). A condenação que esta sobre as pessoas sem Jesus é a morte eterna (Jo 3:36; Rm 6:23).
          Houve outras consequências também (Gn 3:14-19). A serpente, que foi o animal que o diabo usou para falar com adão e Eva, passou a rastejar e a ter inimizade com a raça humana (Gn 3:14-15). A mulher passou a sofrer muito na hora de ter filhos e a ser submissa ao marido (Gn 3:16). O homem passou a ter que se esforçar muito mais para ganhar o sustento da sua casa (Gn 3:17-19).
          As pessoas agora vivem sujeitas(escravizadas) à sua natureza pecaminosa, que a Bíblia chama de “carne” (Rm 1:24-32; Rm 7:14-23; Ef 2:1-3).
          O pecado sempre fez parte da História, desde a queda da humanidade, e está se multiplicando sobre a terra, tomando cada vez mais o controle sobre as pessoas (Mt 24:3-13; 2 Tm 3:1-9).
          Por causa do pecado as pessoas, não são aceitas por Deus (Is 59:1-2; Is 64:5-7). O remédio para isso é Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos salvar do pecado e de suas consequências (Jo 3:16). 

07/10/2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A MISSÃO DE DEUS PARA AS NOSSAS VIDAS

           Vivemos numa época onde ser cristão foi banalizado, muitos vivem do jeito que querem, acreditando no que querem e acabam não andando realmente no caminho de Cristo. Para viver nesse caminho precisamos entender melhor a nossa missão.
           Primeiramente precisamos entender que temos uma missão porque seguimos o exemplo de Jesus. Antes mesmo de nascer, Jesus já estava separado para ser o salvador (At 2:23). Da mesma maneira Deus planejou uma missão para cada pessoa, Ele tem planos e sonhos para nós (Jr 1:4). Ele tem agido durante nossa vida tentando nos levar para os seus caminhos.
           Jesus tinha consciência plena da sua missão (Lc 19:10; Jo 10:10; Mt 20:18-19). E quanto a nós? Será que temos consciência do nosso chamado, de como Deus quer nos usar na sua obra? Precisamos nos interessar em saber tudo isso para poder viver em função disso. Em essência, Jesus foi enviado para morrer por nós e nos mostrar o caminho da salvação (Lc 4:18). Nós também temos a mesma missão de anunciar o evangelho (Mc 16:15; Jo 17:18; 1 Pe 2:9).
            Em segundo lugar, é preciso entender que ter essa missão é um grande privilégio. Infelizmente muitos veem a missão como um fardo pesado. Devemos nos lembrar do estado em que nos encontrávamos, de total miséria e agora somos filhos do Rei (Ef 2:12). Lembremo-nos também do quanto somos indignos (Mt 3:11), mas mesmo assim Ele nos fez seus embaixadores (2 Co 5:20) para trabalharmos na salvação de vidas. Deus nos dá esse privilégio para que através dessa cooperação com ele possamos também conhecê-lo, conhecer seus sentimentos, o porquê do seu agir e seu amor por nós, e aprender a ver, ouvir e sentir as pessoas como ele faz.
           Em terceiro lugar, é preciso viver com paixão. Jesus dava muita importância à sua missão (Jo 4:31-34). Infelizmente a igreja, hoje em dia, está cheia de pessoas apáticas, mornas, sem paixão e que não conseguem falar como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.”
           Dê tudo de si por Jesus, lembre-se de buscar ser controlado pelo Espírito e deixe Jesus ser tudo para você. Esta é vontade de Deus para nós!

03/10/2013

OBS: Mensagem pregada na IADEA num culto de missões no dia 09/10/2004.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

UM ENCONTRO QUE MUDOU UMA HISTÓRIA DE VIDA

               Em Jo 5:5-7 lemos o relato do encontro de Jesus com um paralítico no tanque de Betesda. A situação do homem era muito triste (Jo 5:5). Ele estava ali enfermo há trinta e oito anos, sozinho e sofrendo com uma doença incurável. Era uma vida totalmente sem alegria e sem esperança.
           Precisamos compreender que Jesus conhece as nossas vidas, assim como conhecia a daquele homem (Jo 5:6). Ele conhece a nossa dor e se importa conosco. Por isso que Ele perguntou ao homem o que tem constantemente perguntado a nós: “Queres ser curado?” Ele deseja curar as pessoas de suas doenças espirituais, emocionais e até físicas. O que você responde a ele hoje?
          Vemos que assim como a desesperança do homem transformou-se em alegria, nós também veremos a luz do Senhor brilhar sobre nós, mandando as trevas embora, curando-nos e tirando toda a dor, trazendo o consolo que só o Senhor pode oferecer! (Jo 5:7).

01/10/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I, em setembro de 2004.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O RESGATE DO CAMINHO DE CRISTO

                 O amor é a base do plano de Deus. Foi movido por ele que o Senhor fez todas as coisas e foi o amor que o levou a mandar seu filho para nos salvar (Jo 3:16).
          Deus é amor (1 Jo 4:7-8), por isso para resgatar o caminho de Cristo é preciso vivenciar a visão de Jesus sobre o amor, que é o caminho sobremodo excelente (1 Co 12:31). Veremos a seguir como resgatar o caminho de Cristo.
          Primeiramente é preciso resgatar o amor a Deus (Mt 22:36-37). Significa que Ele deve ter sempre o primeiro lugar em nossas vidas (Mt 6:33). Nós priorizamos aquilo que mais amamos, por isso aquele que ama a Deus deve obedecer seus ensinamentos, se importar em fazer a vontade dele e não a sua própria (Mt 4:18-20). Devemos buscar as coisas do alto (MT 6:19-21) e amá-lo mais do que tudo. Quando o amamos buscamos nos relacionarmos com ele; mas, infelizmente, muitos estão se acostumando a uma vida sem oração, procurando depender mais de si mesmos.
          Em segundo lugar, é preciso amar o próximo (Mt 22:39). Se somos seguidores de Jesus as pessoas tem que ser importantes para nós. A igreja não pode deixar de amar as pessoas como Deus as ama. Isto significa vê-las, ouvi-las e fazer por elas o que Deus faz, guardando-se, é claro, às devidas proporções, pois nunca poderemos amar tão perfeitamente como Deus nos ama. Veja o exemplo da parábola do bom samaritano. Evangelizar, por exemplo, é um ato de amor ao próximo, quanto mais amamos mais nos envolvemos e queremos ver as pessoas restauradas e bem em todas as áreas de suas vidas (Lc 19:41-44). Infelizmente temos esquecido de ser luz para o mundo e de lutar pela justiça no meio do povo; não podemos nos conformar (Am 5:7,12). A ação social sempre esteve ligada à mensagem cristã, mas por causa do evangelho social criou-se uma aversão ao envolvimento social por parte das igrejas.
          Em terceiro lugar, é preciso amar uns aos outros (Jo 13:34-35; Jo 15:12). Jesus criou a igreja para ser um corpo com ele, isto significa que nossa união deve ser profunda (Jo 17:11,21-23). Quando isso acontece damos um testemunho tremendo para o mundo. Vemos, porém, pessoas frequentando igrejas, mas sem se conhecerem, sem viverem relacionamentos de amor profundo. Nós, os cristãos, somos irmãos, não formigas operárias. Amar o irmão é sorrir e chorar com ele, é andar junto, é ter misericórdia do outro e ajudar quando ele(a) erra, ao invés de colocar a pessoa para baixo. Precisamos descobrir maneiras de fortalecer nossos relacionamentos.
           Mais do que nunca precisamos andar no verdadeiro caminho de Cristo. Nesses dias tão difíceis as pessoas precisam ver Cristo em nós.

26/09/2013

OBS: Mensagem pregada numa conferência missionária da IB do S (atual ICG) no dia 25/09/2004.

sábado, 21 de setembro de 2013

JESUS, UM HOMEM COM PROPÓSITO

               Jesus é o nosso referencial em tudo. Seguir a Cristo é se tornar participante de toda a sorte de bênçãos celestiais conquistadas por ele na cruz (Ef 1:3), mas também significa abraçar o propósito dele como se fosse o nosso, seguir seus passos, até mesmo no sofrimento (1 Pe 2:20-21).
         O que podemos, então, aprender com Ele, que é o nosso referencial?
         Jesus tinha convicção de sua missão. Ele sabia que não estava no mundo à toa (Jo 6:38-40). E nós? Temos tal convicção? Deus tem planos e sonhos para nós (Jo 15:16). Ele tem uma missão para nós também (1 Pe 2:9). Cada um de nós tem uma missão específica no plano de Deus. Será que estamos buscando saber qual é essa missão? E se sabemos, que atitude estamos tomando diante desse fato?
        Quando sabemos da nossa missão temos que tomar uma atitude, foi o que Jesus fez. Ele tomou a atitude de renunciar a sua glória no Céu (Fp 2:7). Deus exige de nós a atitude de renunciar algo para que a sua missão para nós se realize também (Lc 14:33). Jesus viveu por causa do evangelho, sofreu muito por isso também, mas não perdeu o foco. Jesus levou a sua cruz e nós também somos chamados para carregar a nossa (Mc 8:34-37).
        Se vivermos o propósito de Deus experimentaremos a alegria da vitória também. Jesus suportou a cruz até o fim, pois sabia da alegria que viria (Hb 12:1-3). Da mesma maneira devemos nos alegrar ao viver o propósito de Deus, pois sabemos o resultado disso (Mt 5:11-12).
         Precisamos viver o plano de Deus, suportando e renunciando o que for preciso para, enfim, desfrutar da alegria vindoura. Lembremos de que a cruz passará, mas a glória será eterna.

21/09/2013

OBS: Mensagem pregada num culto dominical da IB do S (atual ICG) no dia 05/07/2004.
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

DEUS DESEJA MUITO TER COMUNHÃO PROFUNDA CONOSCO

         Em Jo 17:24 vemos, pelas palavras de Jesus, o quanto Deus deseja ter comunhão conosco. Assim como um pai deseja ser amigo de um filho, Deus deseja ser nosso amigo, mas é um desejo que deve ser multiplicado por trilhões de vezes para se ter uma dimensão do que ele representa.
        Deus nos criou para vivermos com ele em profunda comunhão. Deus colocou o homem e a mulher no jardim do Éden para viver em comunhão com eles, e foi assim por um tempo. Mas Deus avisou que se comessem do fruto proibido morreriam, isso significava que seriam separados de Deus (Gn 2:17). Eles, infelizmente, comeram, foram expulsos do jardim e perderam a comunhão com Deus (Gn 3:24).
        Durante toda a História vemos Deus em busca das pessoas. Vemos que Deus separou para ele um povo, Israel, para que esse povo o conhecesse melhor (Ex 6:6-7). Deus preparou esse povo para ser diferente e experimentar um grau elevado de comunhão com Ele. O Senhor teve o objetivo de mandar Jesus através desse povo para que todo o mundo o conhecesse, e assim aconteceu.
         Jesus veio para restaurar definitivamente a comunhão perdida. Sua missão era “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Ele foi o ato maior de Deus na História em busca das pessoas (Jo 3:16; Jo 17:3).
     Jesus foi perseverante no seu amor, pois mesmo sendo humilhado, rejeitado, chamado de louco, blasfemado e escarnecido, ele não desistiu de nos alcançar e foi até às últimas consequências, morrendo em nosso lugar na cruz.
        A cruz pode parecer um fato totalmente triste, mas no fundo ela é motivo de alegria (Jo 16:20-22,32), pois Deus ansiava por isso (Lc 15:20-24; Sf 3:17) e sabia que ali seria o momento em que ele estaria consumando a salvação para nós.
       Quando Jesus morreu o véu da separação se rasgou e temos (aqueles que creem no senhor), agora, acesso ilimitado à presença de Deus (Hb 10:19-20). Toda pessoa pode agora desfrutar da presença de Deus e ser seu amigo, conhecê-lo intimamente, se assim quiser. Basta ouvir o convite de Jesus: “Vinde a mim” e dizer sim!

16/09/2013

OBS: Mensagem pregada numa aula prática do curso de missiologia no IMEB no dia 29/06/2004.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DECIDA MUDAR

            Existe uma História linda registrada em Mc 5:25-29,34 que nos revela coisas muito importantes a respeito de mudança de vida.
      Assim como a mulher dessa História nós também temos uma doença: o pecado. Muitos sofrem atrás da cura para a falta de sentido na vida, mas não sabem nem qual é a doença que têm e por isso não encontram a cura. O pecado gera tristeza, sofrimento, dor e por fim a morte eterna (Mc 5:25-26).
       A mulher, porém, ouviu falar de Jesus e reconheceu que só ele poderia curá-la. Cada um de nós precisa reconhecer isso também (Mc 5:27).
        Quando a pessoa toma a atitude de buscar a Jesus o pecado perde o poder sobre ela e por isso ela não será mais escrava dele e nem morrerá eternamente, pelo contrário receberá a vida eterna da parte de Deus.

13/09/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I no dia 21/02/2004.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O CAMINHO DO ARREPENDIMENTO

          Arrepender-se significa voltar-se para Deus, é deixar de seguir caminhos errados e passar a servir a Deus, convertendo-se a Jesus Cristo.
         Para se tornar filho de Deus é preciso arrepender-se de todo o coração. Mas por que, afinal, o arrependimento é tão importante?
        É preciso entender que arrepender-se é uma ordem de Deus a todos (At 17:30). Jesus mandou pessoalmente (Mt 4:17) e mandou através dos apóstolos (At 2:38). Sem arrependimento dos pecados não podemos ser salvos (At 3:19).
        É importante saber também que o arrependimento precisa ser sincero, com quebrantamento (Tg 4:8-10). Veja o exemplo dessa mulher na Bíblia em Lc 7:36-39,47.

11/09/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I em 12/2003.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"QUAL É A IGREJA CERTA, PARA ONDE DEVO IR?"

             Muita gente está vivendo nesse momento um grande dilema, se perguntando: “Onde devo me congregar?”, “Qual é a igreja certa?”. São pessoas que amam a Deus, que se converteram a Jesus Cristo e que querem se reunir com os irmãos, mas não sabem para onde devem ir. Na verdade a pergunta acima deveria ser: “Com quem devo me congregar?” ou “Quem é a Igreja de Jesus?”. A diferença parece sutil e imperceptível, mas mostra uma grande verdade bíblica: A igreja não é um lugar aonde vamos, não é o prédio, não é uma denominação. O conceito bíblico de igreja é corpo de Cristo, conjunto de pessoas que têm a mesma fé em Cristo. A Bíblia nunca se refere à igreja como sendo um lugar aonde se vai, mas a um corpo ao qual se pertence. Quando a Bíblia fala, por exemplo, em Igreja de Corinto; ela não está se referindo a uma denominação ou a uma construção, mas ao grupo de irmãos que moravam em Corinto e que se reuniam em casas, cavernas ou qualquer lugar onde fosse possível, o importante não era o lugar, mas as pessoas. Portanto, quem se converte a Cristo precisa se congregar com os seus irmãos na fé, mas isso não precisa acontecer necessariamente numa igreja evangélica formal, se você se reúne frequentemente com outros irmãos para adorar a Deus, servirem uns aos outros, usarem os dons do Espírito e serem mutuamente edificados, você já está se congregando, mesmo que não seja numa igreja evangélica formal, numa denominação.
          Feito esse esclarecimento inicial, é preciso entender que não é fácil encontrar um grupo de irmãos para se congregar fora da igreja evangélica, pois até o momento presente as pessoas só acham que se congregam se estiverem numa igreja evangélica, por isso você, para não ficar sem se congregar, acaba tendo que ir a uma igreja evangélica mesmo. Mas aí vêm a grande questão: Diante das várias ofertas de igreja para onde eu devo ir? Primeiramente ore muito a Deus para que Ele te dê uma direção, mas lembre-se que Deus deixou princípios na sua Palavra para nos ajudar a saber o que o agrada ou não. Por isso quando você for a uma “igreja” analise de acordo com a Bíblia se ela é uma igreja boa ou não. Gostaria de sugerir algumas coisas para você observar na igreja que você for visitar para que você veja se ela está andando de acordo com a vontade de Deus. 
            1) Veja se a igreja crê que Jesus é o único Salvador, Senhor e mediador entre as pessoas e Deus, pois existem igrejas que se denominam cristãs, mas que adoram e fazem orações a pessoas como nós, levando assim os seus membros a idolatrarem e a caírem em condenação do diabo. O exemplo mais conhecido desse tipo de igreja é a Igreja Católica Apostólica Romana.
       2) Veja se a igreja adota a chamada “teologia da prosperidade”, uma doutrina que ensina, dentre outras coisas perniciosas, que a riqueza material é o maior sinal de bênção e que por isso devemos buscar a Deus, principalmente, para ter o “melhor dessa terra”. Essa doutrina é diabólica, pois afasta as pessoas do que é mais importante: o Reino de Deus e as estimula a serem gananciosas, egoístas e avarentas. São exemplos de igrejas que adotam essa doutrina: Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus.
         3) Veja se a igreja é legalista, ou seja, se ela ensina doutrinas humanas e antibíblicas como meio de agradar a Deus, pois existem igrejas que ensinam coisas do tipo: mulher não pode usar maquiagem ou vestir calça e tem que ter cabelo comprido, homem tem que andar só de calça e ter cabelo curto, é proibido ir a praia, assistir TV, jogar futebol, etc. Esses tipos de ensinamentos anulam a graça de Deus e escravizam as pessoas que Jesus libertou. São exemplos de igrejas que ensinam estas coisas: Deus é amor e boa parte das Assembleias de Deus.
       4) Veja se a igreja prega verdadeiramente sobre a graça de Deus ou se ela ensina às pessoas que elas tem que fazer por merecer as bênçãos de Deus. Esse ensinamento é um pouco difícil de perceber, mas se você observar bem verá que tem igrejas que pregam de uma maneira como se fôssemos salvos, santificados ou abençoados somente se “andarmos na linha” sempre, se fizermos sacrifícios, correntes, se orarmos muito, etc. As bênçãos de Deus são recebidas por graça, não por merecimento. É claro que isso não significa que vamos viver no pecado, mas não podemos ter a mentalidade de que conquistamos o favor de Deus, pois nada que fazemos nos torna merecedores de receber algo de Deus.
           5) Veja se a igreja está envolvida na obra de evangelização do mundo, pois não existe nada mais triste do que uma igreja que só prega para si mesma e que se omite de ser luz para o mundo perdido.
            6) Veja se a igreja procura discipular e ensinar as pessoas no caminho do evangelho de Jesus, de acordo com o que está ensinado na Bíblia, pois existem muitas igrejas que não se preocupam em ensinar os seus membros no caminho da verdade ou então quando ensinam algo, na verdade, só ensinam as pessoas a seguir as “doutrinas” e tradições da própria denominação.
         7) Veja se a igreja se preocupa com os pobres, pois toda a Bíblia orienta que aqueles que amam a Deus devem ajudar os necessitados, mas infelizmente existem igrejas que só se preocupam em enriquecer a si mesmas, enquanto pessoas dentro dela passam necessidades.
         8) Veja se o pastor da igreja se parece com Jesus, pois existem muitos pastores hoje em dia que só pastoreiam a si mesmos, que não tem cuidado com o povo, que são gananciosos, egoístas, duros, insensíveis, amantes do poder, do dinheiro e da fama. Uma igreja liderada por um falso pastor está fadada ao fracasso e ao esfriamento espiritual.
        9) Veja se as pessoas amam umas às outras, pois uma das características mais importantes de um verdadeiro cristão é o fato dele amar, e amar de verdade, não apenas de palavras. Infelizmente existem muitas igrejas onde as pessoas vivem brigando, falando mal umas das outras e onde é cada um por si, onde quase ninguém se preocupa com os problemas dos outros.
        10) Veja se o culto é envolto numa verdadeira adoração e alegria na presença do Senhor, pois existem muitas igrejas que só se preocupam em proporcionar um “show” para as pessoas, ou então, elas já estão tão frias que o momento do culto parece mais um velório e onde tudo parece mecânico e sem vida.
         11) Veja se a igreja prega uma mensagem verdadeiramente espiritual, que estimula as pessoas a buscarem a Deus e a serem cristãos melhores, pois existem muitas igrejas que estimulam as pessoas, principalmente, a buscarem as coisas da terra e a terem sucesso e vitória aqui, se esquecendo de buscarem o Reino de Deus e a sua justiça.
           Observe essas coisas e outras que Deus te mostrar antes de escolher em que igreja você vai congregar ou permanecer, pois a vontade de Deus é que você esteja num lugar onde Ele é verdadeiramente glorificado e onde o evangelho seja pregado e vivido com intensidade. Sei que será muito difícil encontrar uma igreja que se enquadre em tudo aquilo que é bom aos olhos de Deus, por isso, procure aquela que esteja mais próximo do ideal de Deus, se for preciso suporte algumas coisas, pois é melhor estar numa igreja, apesar dos defeitos dela, do que ficar só em casa, sem se congregar, sem vivenciar a fé juntamente como os irmãos em Cristo.
            Que Deus te abençoe e te ilumine na sua busca!

10/09/2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A PURA MENSAGEM DO EVANGELHO

1) Somos pecadores (Rm 3:23; Rm 5:12,18,21).
2) Jesus foi enviado para salvar os pecadores (Jo 3:14-18; Fp 2:5-11).
3) Ele é o único meio de chegarmos a Deus (Jo 14:6; At 4:12; 1 Tm 2:5).
4) Ele é o único mediador e intercessor (Jo 14:13; Hb 7:24-27; Hb 9:6-8, Hb 10:19-22). 
5) A salvação é somente pela fé (Jo 3:14; Rm 3:21,22,25; Gl 3:11-13; Ef 2:8; Tt 3:5).
6) A liberdade do pecado é operada por Cristo através do Espírito (Jo 8:1-2).

09/09/2013

sábado, 7 de setembro de 2013

APRENDENDO A CONTROLAR A LÍNGUA

          Com nossa língua tão pequena podemos fazer um grande estrago (Tg 3:5). Ela pode ser usada pelo diabo (Tg 3:6), ela é venenosa (Tg 3:8). 
         Temos que nos esforçar para não difamarmos ninguém. Se alguém nos ferir, devemos, se possível, chegar a pessoa e tentar nos reconciliarmos com ela em vez de acabar com a sua imagem usando a língua para falar mal, fazendo assim estamos destruindo a pessoa e isso não agrada a Deus, pois o Senhor deseja restaurar as pessoas, não destruí-las. Quando falamos mal de um irmão estamos incitando a contenda e prejudicando a comunhão na igreja.
         Muitas vezes falamos mal porque olhamos mais os defeitos das pessoas ao invés de olhar para as suas qualidades. Deveríamos saber também que somos cheios de defeitos e por isso termos mais misericórdia dos outros, assim como Deus tem de nós.
         Às vezes, fingimos santidade, falando mal dos outros e dizendo que estamos só comentando ou dizendo que é para orarmos pelo assunto.
          Não convém que seja assim, nossa língua deve ser usada para abençoar e não para destruir (Mt 12:33-37; Tg 3:9-12).

07/09/2013

OBS: Mensagem pregada na IPM no dia 08/06/2002.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ALIMENTANDO-SE DE DEUS

          Satanás está determinado a dominar as pessoas, assim como na Babilônia ele quis prevalecer sobre os israelitas (Dn 1). Precisamos, no entanto, entender que se nos dispusermos a servir a Deus, Satanás será frustrado nas suas tentativas de nos dominar. Que lições podemos tirar da vida de Daniel para a nossa vida hoje? 
     Assim como o rei desejou que os jovens de Israel fossem ensinados nos seus costumes, Satanás deseja implantar seus princípios maléficos nos jovens de hoje (Dn 1:3-4). Ele sabe que os jovens são o futuro da humanidade, que eles estão em busca de auto-afirmação, conhecendo as coisas, se conhecendo e traçando planos, que eles têm um grande vigor, potencial e desejo de serem úteis aos outros.
        Logo, qual é a estratégia do inimigo? (Dn 1:4-5). O diabo quer que os jovens se alimentem dele para que possa escravizá-los, ensinando assim seus princípios malignos. E como ele faz isso hoje?
       Ele quer levar o jovem à prostituição para assim afastá-lo de Deus (1 Ts 4:3-5). Está sendo infiltrado na mente de muitos jovens, por exemplo, que “ficar” é legal, que sexo no namoro é normal, que ser virgem é vergonhoso e outras coisas, transmitidas principalmente pela televisão. O diabo quer também ensinar ao jovem uma alegria falsa. Vemos que o lema hoje em dia entre a juventude é “Curta a vida”, vivendo em festas, em bebedeiras e prostituições. Muitos, buscando um sentido para viver e querendo ser felizes, caem na armadilha do diabo e são enlaçados, mas acham que são livres. Não atentam para a seguinte verdade: a alegria verdadeira está em servir a Deus (Sl 16:1, Sl 43:3-4). O diabo também tem tentado ensinar ao jovem que servir a Deus é algo chato, que todo cristão é infeliz, que ser cristão é somente seguir um monte de regras e que não deixam você fazer coisas legais. Sabe como Daniel reagiu à tentativa do inimigo de dar o seu alimento ruim? Ele decidiu não se contaminar (Dn 1:8).
      O que acontece quando agimos assim diante da proposta do inimigo? O eunuco achava que Daniel ficaria abatido por não comer a comida do rei, mas foi exatamente o contrário. Da mesma maneira quem se alimenta de Deus é que é abençoado de verdade (Dn 1:10-16). O alimento que Deus dá é Jesus (Jo 6:32-35).
        Assim como Daniel seja determinado a servir a Deus, fuja da proposta do inimigo e se alimente de Deus e você experimentará a salvação do Senhor e encontrará o verdadeiro sentido da vida.

03/09/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de jovens na IB do VF no dia 14/02/2004.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SEGUINDO OS PASSOS DO MESTRE

             A igreja precisa se espelhar em Jesus para saber o que significa ser um missionário, pois ele foi o principal (Lc 4:18; Jo 17:18). Se somos discípulos dele temos que seguir os seus passos (Fp 2:5; 1 Pe 2:21). Qual o exemplo que Jesus nos dá? Vejamos três exemplos dos muitos que Jesus nos deu:
          Primeiramente vemos que ele tinha firmeza de propósito. Jesus sabia que tinha que morrer e não deixou que nada o desviasse desse objetivo. Deus quer nos dar um objetivo na vida, assim como ele deu a Jesus. Fazer a vontade de Deus era o mais importante para ele (Jo 4:31-34). A vontade de Deus era que ele pregasse o evangelho às pessoas e as salvasse. O nosso propósito é anunciar as grandezas de Deus (1 Pe 2:9).
              Em segundo lugar vemos que Jesus se importava muito com as pessoas. Ele chorou por Jerusalém (Lc 19:41-44), favoreceu os desfavorecidos, curou pessoas, libertou outras (Lc 7:11-13), ressuscitou outros, etc. Jesus amava profundamente os outros, sem isso é impossível haver missões.
             Em terceiro lugar vemos que Jesus se dispôs a pagar o preço necessário. Ele renunciou a sua glória (Fp 2:7). Ele viveu pela causa do evangelho, por isso ele foi odiado por muitos e disse que também seremos. Jesus suportou a cruz por amor e diz para levarmos a nossa também (Lc 9:23). Vemos esses princípios aplicados, por exemplo, em Paulo, que disse ser um imitador de Cristo (At 20:22-24; Gl 2:20).
               Precisamos pedir a Deus para nos tornar, a cada dia, mais semelhantes a Jesus e precisamos crer que pelo poder do Espírito Santo em nós, isso é possível.

30/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de missões na ADM no M em janeiro de 2004.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

LIBERTANDO-SE DA OPINIÃO DOS OUTROS

              Quando Deus nos chama para seu reino, para andarmos com ele e servi-lo, nos chama para uma vida de fidelidade e compromisso com a sua pessoa e vontade. Aquele que é servo de Deus vive para agradá-lo e para viver de acordo com os seus propósitos. Não podemos agradar a Deus e às pessoas ao mesmo tempo, pelo simples fato de que os pensamentos de Deus são bem diferentes dos pensamentos da grande maioria das pessoas. Como disse Jesus, se o mundo nos amar é porque somos do mundo, mas se o mundo não nos ama é porque não somos do mundo, somos de Deus.
         Ao olharmos para a vida de Jesus, vemos que o seu propósito na vida era fazer a vontade do Pai. Ele afirmou isso diversas vezes e até disse que a sua comida era fazer a vontade do Pai. Ele viveu para cumprir a sua missão, não se desviou dela. Ele só falava e fazia aquilo que agradava ao Pai, mesmo muitas vezes sofrendo dura oposição por parte dos escribas e fariseus. Sua própria família, em determinado momento quis prendê-lo, achando que estava louco; muitos o criticavam, diziam até que ele expulsava demônios pelo príncipe dos demônios; chamaram-no de pecador, acusaram-no de blasfemar de Deus, de ir contra a lei de Deus e o pior é que essas acusações, muitas vezes, vinham da parte de religiosos, que se diziam tementes a Deus. Agora, olhe para a atitude de Jesus. Ele nunca se importou com o que pensavam ou diziam dele, ele continuava a sua obra sem se preocupar com os outros, esses não o controlavam, ele não mudava seu discurso, nem suas atitudes para agradar ninguém, pois ele só vivia para agradar ao Pai. As opiniões das pessoas não o faziam parar, não faziam ele ficar depressivo ou desanimado, pois ele simplesmente não dependia dos outros.
       Vemos que os apóstolos, no livro de Atos, agiam da mesma maneira. Não se preocupavam com o que os judeus e os gentios diziam a respeito do Caminho, eles fizeram a obra de Deus sem se preocupar com os ataques e críticas injustas dos outros, mesmo tendo sido muitas. A oposição foi muito grande, mas eles continuaram na contramão do mundo, pregando o evangelho e fazendo a vontade do Senhor.
         Nós, da mesma maneira, não devemos viver escravizados pela opinião dos outros a nosso respeito. Devemos ter uma consciência tranquila de que estamos andando na direção do Espírito, de que tudo o que falamos ou fazemos foi direcionado por Deus. Devemos procurar viver para fazer a vontade do Senhor e ser verdadeiros diante de Deus e das pessoas, fiéis à nossa consciência. Vivendo assim, não devemos temer críticas injustas ou acusações, não importa de quem esteja vindo essas afrontas; não devemos nos importar com a opinião dos outros a nosso respeito. A opinião dos outros é problema deles, eles prestarão contas a Deus. Lembre-se de que você não pode controlar o que pensam ou falam de você e sempre alguém vai nos criticar, mesmo a gente tendo a consciência de que estamos no caminho de Deus. Não seja escravizado pelo que os outros dizem, não se importe, siga em frente agradando a Deus. Não seja um hipócrita, mascarado, que vive para agradar os outros, principalmente aos líderes e pastores, pensando apenas em receber um cargo ou ser consagrado à alguma coisa. Não seja um bajulador, que não tem opinião própria, que só vive para “puxar o saco”, para tentar se promover. Ser fiel a Deus e ser verdadeiro para com a sua consciência custa caro, assim como foi com Jesus, você vai ser excluído e criticado por muitos, mas vale muito mais a pena ser fiel a Deus do que às pessoas, afinal seremos julgados por ele.
       Eu mesmo já fui impedido de pregar numa igreja em que congregava e tratado como herege por ter sido fiel à minha consciência e dito que não concordava com a doutrina da predestinação calvinista; já fui convidado a me retirar de uma igreja e procurar outra por ter falado ao pastor da mesma que não concordava com muitas de suas atitudes na igreja, pois achava que não eram corretas. O interessante é que a grande maioria da igreja falava mal dele pelas costas, mas não tinham coragem de ser sinceros com ele, agiam com falsidade, como fui um dos poucos que fui sincero, fui excluído. Em outra igreja fui disciplinado por ter dito a verdade a todos a respeito de uma situação no ministério que liderava, pois não queriam que a verdade fosse revelada à igreja, e por ter opiniões diferentes da igreja a respeito de doutrinas secundárias, acusado de ser um rebelde e de querer destruir a igreja, coisa que nunca quis fazer. Só quis ser sincero e dei a minha opinião no meu blog a respeito de algumas “doutrinas”, mas nunca quis fazer a cabeça de ninguém para pensar como eu ou dividir a igreja, o diabo foi que implantou isso na cabeça das pessoas a respeito de mim. 
          Mas durmo todos os dias com a minha consciência tranquila, sabendo que em nada pequei ou desagradei a Deus, sei que Ele está comigo e serei fiel a ele em primeiro lugar sempre, não me importo com a opinião que as pessoas tem a respeito de mim, isso é problema delas, elas que terão que prestar contas a Deus por me julgarem de maneira injusta.

28/08/2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

COMO ATINGIR A PLENITUDE CRISTÃ

             Nosso maior objetivo como cristãos é atingir a plenitude cristã, ou seja, a maturidade espiritual (Ef 3:14-19; Cl 1:9-12). Plenitude cristã é chegar a um pleno conhecimento de Deus, vivendo uma relação de profunda comunhão com ele, se tornando cada vez mais parecido com Jesus e assim manifestar o fruto do Espírito e, consequentemente, ser usado de maneira poderosa por Deus em sua obra de salvação de vidas.
             Para alcançarmos esta plenitude precisamos ter fé, para isso precisamos conhecer a Deus e para conhecê-lo é preciso buscar viver uma vida de consagração. A fé se manifesta de duas maneiras: a fé para a salvação e a fé para continuar crescendo espiritualmente (Hb 12:1-3). Quando a nossa fé aumenta passamos a nos entregar de todo o coração a Deus, nos debruçamos em seus braços e deixamos que ele assuma o controle. Por consequência Deus nos livra de várias coisas, tais como: o medo (Dn 3:17-18), a angústia, a depressão e a tristeza (Sl 116:1-10).
        Concluímos que pela fé entramos no descanso de Deus, alcançamos a paz de espírito, a alegria e nos tornamos crentes plenos e com um testemunho poderoso, que mostra ao mundo o que significa andar com Deus. Vivendo assim combateremos o bom combate e nossa vida terá valido a pena.

26/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de mocidade na IB do S(atual ICG) no dia 09/08/2003.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A MENSAGEM BÁSICA DO EVANGELHO

             Nós somos pecadores por causa do pecado de Adão e Eva. Por eles terem desobedecido toda a humanidade que veio deles está debaixo de condenação, pois o pecado deles trouxe como consequência o afastamento de Deus. Por isso todos nós nascemos escravos do pecado, precisando da libertação que vem de Deus (Jo 8:36).
       Mas Deus enviou o seu filho Jesus para nos salvar. Ele se humilhou para nos dar a vida eterna. O que Jesus fez por nós prova o quanto ele nos ama (Rm 5:8), mesmo que você ache que isso não é verdade, que ele não olha para você, mesmo assim ele te ama. Ele nos oferece perdão independente do que fazemos (Is 1:18), mas para receber isso precisamos nos arrepender (Jo 3:17).

22/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I, no dia 02/05/2003.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

REGOZIJANDO-SE NO SENHOR

             Um dos grandes males deste século é a depressão e também vemos que no mundo as pessoas buscam uma alegria passageira e superficial. Muitos, mesmo na igreja, vivem tristes, angustiados e depressivos, mas precisamos entender que Jesus nos dá a verdadeira alegria para nos fazer triunfar sobre toda depressão e tristeza.
         Algumas coisas atrapalham o fluir da alegria de Deus em nós, tais como: pecados não confessados (Sl 32:3-4), ansiedade (Fp 4:4-6), sofrimento, etc. Para superar esses obstáculos precisamos primeiramente nos arrepender de qualquer pecado e viver em santidade, procurando fugir do mal e entender que podemos nos alegrar mesmo nas dificuldades (Hc 3:17-18) e/ou no sofrimento (Mt 5:11-12; At 5:40-42; At 16:40).
     Devemos nos alegrar também pelas muitas bênçãos que o Senhor nos dá, tais como: Sua presença (Sl 16:11), seus feitos (Sl 63:4-7), sua salvação (Lc 10:19-20), sua provisão, proteção, saúde, etc.
      Podemos e devemos nos alegrar de todo o nosso ser e da maneira que o nosso coração deseja, até mesmo com: gritos (Ed 3:10-13) e/ou danças (Ex 15:20-21; 2 Sm 6:12-17). Infelizmente a igreja evangélica, em sua maioria, tem preconceito com dança, pois acham que é coisa do diabo. Não percebem que a dança é uma expressão natural de alegria exprimida pelo movimentar do corpo e não é pecaminosa desde que feita sem sensualidade.
         O nosso maior exemplo de alegria é Jesus. Ele tinha tudo para ser triste, devido aos sofrimentos, à rejeição, a pobreza, etc, mas ninguém foi tão alegre e animado com a vida como ele, basta ler os evangelhos e veremos que ele nunca reclamava da vida, estava sempre animando os outros e oferecendo descanso. Vivia uma vida plena e com propósito. 
      Podemos nos alegrar sempre, pois a nossa alegria vem do Senhor e a sua alegria é a nossa força!

20/08/2013

OBS: Última mensagem pregada na IPM num culto de domingo no dia 24/11/2002.