sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SEGUINDO OS PASSOS DO MESTRE

             A igreja precisa se espelhar em Jesus para saber o que significa ser um missionário, pois ele foi o principal (Lc 4:18; Jo 17:18). Se somos discípulos dele temos que seguir os seus passos (Fp 2:5; 1 Pe 2:21). Qual o exemplo que Jesus nos dá? Vejamos três exemplos dos muitos que Jesus nos deu:
          Primeiramente vemos que ele tinha firmeza de propósito. Jesus sabia que tinha que morrer e não deixou que nada o desviasse desse objetivo. Deus quer nos dar um objetivo na vida, assim como ele deu a Jesus. Fazer a vontade de Deus era o mais importante para ele (Jo 4:31-34). A vontade de Deus era que ele pregasse o evangelho às pessoas e as salvasse. O nosso propósito é anunciar as grandezas de Deus (1 Pe 2:9).
              Em segundo lugar vemos que Jesus se importava muito com as pessoas. Ele chorou por Jerusalém (Lc 19:41-44), favoreceu os desfavorecidos, curou pessoas, libertou outras (Lc 7:11-13), ressuscitou outros, etc. Jesus amava profundamente os outros, sem isso é impossível haver missões.
             Em terceiro lugar vemos que Jesus se dispôs a pagar o preço necessário. Ele renunciou a sua glória (Fp 2:7). Ele viveu pela causa do evangelho, por isso ele foi odiado por muitos e disse que também seremos. Jesus suportou a cruz por amor e diz para levarmos a nossa também (Lc 9:23). Vemos esses princípios aplicados, por exemplo, em Paulo, que disse ser um imitador de Cristo (At 20:22-24; Gl 2:20).
               Precisamos pedir a Deus para nos tornar, a cada dia, mais semelhantes a Jesus e precisamos crer que pelo poder do Espírito Santo em nós, isso é possível.

30/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de missões na ADM no M em janeiro de 2004.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

LIBERTANDO-SE DA OPINIÃO DOS OUTROS

              Quando Deus nos chama para seu reino, para andarmos com ele e servi-lo, nos chama para uma vida de fidelidade e compromisso com a sua pessoa e vontade. Aquele que é servo de Deus vive para agradá-lo e para viver de acordo com os seus propósitos. Não podemos agradar a Deus e às pessoas ao mesmo tempo, pelo simples fato de que os pensamentos de Deus são bem diferentes dos pensamentos da grande maioria das pessoas. Como disse Jesus, se o mundo nos amar é porque somos do mundo, mas se o mundo não nos ama é porque não somos do mundo, somos de Deus.
         Ao olharmos para a vida de Jesus, vemos que o seu propósito na vida era fazer a vontade do Pai. Ele afirmou isso diversas vezes e até disse que a sua comida era fazer a vontade do Pai. Ele viveu para cumprir a sua missão, não se desviou dela. Ele só falava e fazia aquilo que agradava ao Pai, mesmo muitas vezes sofrendo dura oposição por parte dos escribas e fariseus. Sua própria família, em determinado momento quis prendê-lo, achando que estava louco; muitos o criticavam, diziam até que ele expulsava demônios pelo príncipe dos demônios; chamaram-no de pecador, acusaram-no de blasfemar de Deus, de ir contra a lei de Deus e o pior é que essas acusações, muitas vezes, vinham da parte de religiosos, que se diziam tementes a Deus. Agora, olhe para a atitude de Jesus. Ele nunca se importou com o que pensavam ou diziam dele, ele continuava a sua obra sem se preocupar com os outros, esses não o controlavam, ele não mudava seu discurso, nem suas atitudes para agradar ninguém, pois ele só vivia para agradar ao Pai. As opiniões das pessoas não o faziam parar, não faziam ele ficar depressivo ou desanimado, pois ele simplesmente não dependia dos outros.
       Vemos que os apóstolos, no livro de Atos, agiam da mesma maneira. Não se preocupavam com o que os judeus e os gentios diziam a respeito do Caminho, eles fizeram a obra de Deus sem se preocupar com os ataques e críticas injustas dos outros, mesmo tendo sido muitas. A oposição foi muito grande, mas eles continuaram na contramão do mundo, pregando o evangelho e fazendo a vontade do Senhor.
         Nós, da mesma maneira, não devemos viver escravizados pela opinião dos outros a nosso respeito. Devemos ter uma consciência tranquila de que estamos andando na direção do Espírito, de que tudo o que falamos ou fazemos foi direcionado por Deus. Devemos procurar viver para fazer a vontade do Senhor e ser verdadeiros diante de Deus e das pessoas, fiéis à nossa consciência. Vivendo assim, não devemos temer críticas injustas ou acusações, não importa de quem esteja vindo essas afrontas; não devemos nos importar com a opinião dos outros a nosso respeito. A opinião dos outros é problema deles, eles prestarão contas a Deus. Lembre-se de que você não pode controlar o que pensam ou falam de você e sempre alguém vai nos criticar, mesmo a gente tendo a consciência de que estamos no caminho de Deus. Não seja escravizado pelo que os outros dizem, não se importe, siga em frente agradando a Deus. Não seja um hipócrita, mascarado, que vive para agradar os outros, principalmente aos líderes e pastores, pensando apenas em receber um cargo ou ser consagrado à alguma coisa. Não seja um bajulador, que não tem opinião própria, que só vive para “puxar o saco”, para tentar se promover. Ser fiel a Deus e ser verdadeiro para com a sua consciência custa caro, assim como foi com Jesus, você vai ser excluído e criticado por muitos, mas vale muito mais a pena ser fiel a Deus do que às pessoas, afinal seremos julgados por ele.
       Eu mesmo já fui impedido de pregar numa igreja em que congregava e tratado como herege por ter sido fiel à minha consciência e dito que não concordava com a doutrina da predestinação calvinista; já fui convidado a me retirar de uma igreja e procurar outra por ter falado ao pastor da mesma que não concordava com muitas de suas atitudes na igreja, pois achava que não eram corretas. O interessante é que a grande maioria da igreja falava mal dele pelas costas, mas não tinham coragem de ser sinceros com ele, agiam com falsidade, como fui um dos poucos que fui sincero, fui excluído. Em outra igreja fui disciplinado por ter dito a verdade a todos a respeito de uma situação no ministério que liderava, pois não queriam que a verdade fosse revelada à igreja, e por ter opiniões diferentes da igreja a respeito de doutrinas secundárias, acusado de ser um rebelde e de querer destruir a igreja, coisa que nunca quis fazer. Só quis ser sincero e dei a minha opinião no meu blog a respeito de algumas “doutrinas”, mas nunca quis fazer a cabeça de ninguém para pensar como eu ou dividir a igreja, o diabo foi que implantou isso na cabeça das pessoas a respeito de mim. 
          Mas durmo todos os dias com a minha consciência tranquila, sabendo que em nada pequei ou desagradei a Deus, sei que Ele está comigo e serei fiel a ele em primeiro lugar sempre, não me importo com a opinião que as pessoas tem a respeito de mim, isso é problema delas, elas que terão que prestar contas a Deus por me julgarem de maneira injusta.

28/08/2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

COMO ATINGIR A PLENITUDE CRISTÃ

             Nosso maior objetivo como cristãos é atingir a plenitude cristã, ou seja, a maturidade espiritual (Ef 3:14-19; Cl 1:9-12). Plenitude cristã é chegar a um pleno conhecimento de Deus, vivendo uma relação de profunda comunhão com ele, se tornando cada vez mais parecido com Jesus e assim manifestar o fruto do Espírito e, consequentemente, ser usado de maneira poderosa por Deus em sua obra de salvação de vidas.
             Para alcançarmos esta plenitude precisamos ter fé, para isso precisamos conhecer a Deus e para conhecê-lo é preciso buscar viver uma vida de consagração. A fé se manifesta de duas maneiras: a fé para a salvação e a fé para continuar crescendo espiritualmente (Hb 12:1-3). Quando a nossa fé aumenta passamos a nos entregar de todo o coração a Deus, nos debruçamos em seus braços e deixamos que ele assuma o controle. Por consequência Deus nos livra de várias coisas, tais como: o medo (Dn 3:17-18), a angústia, a depressão e a tristeza (Sl 116:1-10).
        Concluímos que pela fé entramos no descanso de Deus, alcançamos a paz de espírito, a alegria e nos tornamos crentes plenos e com um testemunho poderoso, que mostra ao mundo o que significa andar com Deus. Vivendo assim combateremos o bom combate e nossa vida terá valido a pena.

26/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de mocidade na IB do S(atual ICG) no dia 09/08/2003.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A MENSAGEM BÁSICA DO EVANGELHO

             Nós somos pecadores por causa do pecado de Adão e Eva. Por eles terem desobedecido toda a humanidade que veio deles está debaixo de condenação, pois o pecado deles trouxe como consequência o afastamento de Deus. Por isso todos nós nascemos escravos do pecado, precisando da libertação que vem de Deus (Jo 8:36).
       Mas Deus enviou o seu filho Jesus para nos salvar. Ele se humilhou para nos dar a vida eterna. O que Jesus fez por nós prova o quanto ele nos ama (Rm 5:8), mesmo que você ache que isso não é verdade, que ele não olha para você, mesmo assim ele te ama. Ele nos oferece perdão independente do que fazemos (Is 1:18), mas para receber isso precisamos nos arrepender (Jo 3:17).

22/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto campal no Q em I, no dia 02/05/2003.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

REGOZIJANDO-SE NO SENHOR

             Um dos grandes males deste século é a depressão e também vemos que no mundo as pessoas buscam uma alegria passageira e superficial. Muitos, mesmo na igreja, vivem tristes, angustiados e depressivos, mas precisamos entender que Jesus nos dá a verdadeira alegria para nos fazer triunfar sobre toda depressão e tristeza.
         Algumas coisas atrapalham o fluir da alegria de Deus em nós, tais como: pecados não confessados (Sl 32:3-4), ansiedade (Fp 4:4-6), sofrimento, etc. Para superar esses obstáculos precisamos primeiramente nos arrepender de qualquer pecado e viver em santidade, procurando fugir do mal e entender que podemos nos alegrar mesmo nas dificuldades (Hc 3:17-18) e/ou no sofrimento (Mt 5:11-12; At 5:40-42; At 16:40).
     Devemos nos alegrar também pelas muitas bênçãos que o Senhor nos dá, tais como: Sua presença (Sl 16:11), seus feitos (Sl 63:4-7), sua salvação (Lc 10:19-20), sua provisão, proteção, saúde, etc.
      Podemos e devemos nos alegrar de todo o nosso ser e da maneira que o nosso coração deseja, até mesmo com: gritos (Ed 3:10-13) e/ou danças (Ex 15:20-21; 2 Sm 6:12-17). Infelizmente a igreja evangélica, em sua maioria, tem preconceito com dança, pois acham que é coisa do diabo. Não percebem que a dança é uma expressão natural de alegria exprimida pelo movimentar do corpo e não é pecaminosa desde que feita sem sensualidade.
         O nosso maior exemplo de alegria é Jesus. Ele tinha tudo para ser triste, devido aos sofrimentos, à rejeição, a pobreza, etc, mas ninguém foi tão alegre e animado com a vida como ele, basta ler os evangelhos e veremos que ele nunca reclamava da vida, estava sempre animando os outros e oferecendo descanso. Vivia uma vida plena e com propósito. 
      Podemos nos alegrar sempre, pois a nossa alegria vem do Senhor e a sua alegria é a nossa força!

20/08/2013

OBS: Última mensagem pregada na IPM num culto de domingo no dia 24/11/2002.

domingo, 18 de agosto de 2013

LUTANDO A FAVOR DO REINO DE DEUS

               Nós estamos passando, sem dúvida, por um momento de crise na igreja evangélica brasileira, tanto moral, quanto espiritual e doutrinária. Podemos, contudo, através do poder do Espírito Santo lutar para mudar a realidade à nossa volta, o que não podemos, nunca, é nos conformarmos com essa situação.
       Vários tipos de problemas têm atingido a igreja evangélica no Brasil, muitos já perderam a noção do que é temor a Deus, o amor verdadeiro já não é tão fácil de encontrar, a oração e a leitura da Palavra estão sendo esquecidas, já não há tanto zelo pelas coisas de Deus e a santificação está sendo deixada para trás, os valores do mundo têm invadido a igreja. Estamos esquecendo de que o evangelho é renúncia e de que a vida mundana tem que ser deixada para trás, assim como a maledicência, a carnalidade, a prostituição, a frieza nos relacionamentos, etc. Por tudo isso os não-cristãos já não vêem tanta diferença entre nós e a sociedade.
       A igreja precisa ter voz profética e Deus nos chama assim como chamou a Isaías e quer colocar suas palavras em nós (Is 6:8-9). Nós somos embaixadores do Reino de Deus neste mundo e não podemos nos acovardar (2 Tm 1:7). Somos chamados a ter zelo pelas coisas de Deus que nos foram confiadas, assim como Jesus foi zeloso devemos ser também (Jo 2:16-17). Precisamos exortar uns aos outros sempre (Hb 3:12-15) e além de tudo testemunhar com as nossas vidas, vivendo o que pregamos.
         Através do Espírito é que conseguiremos. O maior poder que existe está em nós, mistérios que estavam ocultos desde a antiguidade agora foram revelados a nós (Lc 4:18-19). Ele nos enche de poder para proclamar (At 1:8). Devemos, então, nos encher desse Espírito.
        Precisamos entender que embora não sejamos reconhecidos pelas pessoas, o Senhor nos conhece e se agrada de nós (Hb 11:32-38).

18/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IMB que ficava no M no dia 14/10/2002.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A VOLTA DE JESUS - EXORTAÇÃO À VIGILÂNCIA

        Nos livros de Mateus, Marcos e Lucas está registrado um sermão profético, onde Jesus alerta acerca das coisas que acontecerão antes da sua vinda e mostra como devemos esperá-la, que é num estado de vigilância, vivendo em comunhão com Deus e fazendo o que lhe agrada.
     Em Mt 24:9-13 Jesus alerta a seus discípulos quanto às dificuldades que eles enfrentariam pelo fato de servirem a ele. Ele fala de uma perseguição feroz que só os verdadeiros cristãos poderão suportar, ele alerta sobre os falsos profetas, ele profetizou que o amor de quase todos se esfriará e então ele termina dizendo que aquele que perseverar e vencer tudo isso é que será salvo.
         Em Mt 24:21-26 Jesus continua alertando sobre uma época tão difícil e turbulenta que virá, como nunca houve na História, temos que estar preparados para ela! Serão dias tão difíceis que precisarão ser abreviados para que alguém possa se salvar. Só os escolhidos, ou seja, só os verdadeiros cristãos suportarão esses dias, pois eles seguirão o conselho de Jesus e edificarão a sua casa sobre a rocha (Mt 7:24-27), então se cumprirá também neles o que é dito no salmo 125:1-2.
         Em Mt 24:45-51 Jesus nos mostra como o servo prudente deve se comportar. Ele espera uma atitude de nós quando voltar: que sejamos achados cumprindo a sua vontade, em servidão. Nossa recompensa será a herança do nosso Senhor, seremos co-herdeiros com Cristo. Se, porém, nosso Senhor nos achar despreparados, vivendo uma vida de desobediência, teremos a nossa parte com os infiéis. Essa ordem é para todos, que vigiem (Mc 13:37).
         Diante dessa ordem de Jesus nós encontramos dois tipos de atitude na “igreja”: Existem aqueles que andam no curso deste mundo ,vivendo uma vida distante de Deus. Ouvem, em alguns casos, pregações há muitos anos, mas nunca se converteram de verdade. Muitos acham que são convertidos por terem nascido numa família evangélica ou pelo simples fato de serem membros de uma “igreja” e por isso acabam vivendo uma religiosidade vazia. Outros frequentam a igreja só porque estão acostumados, mas não querem assumir um compromisso com Deus, não querem renunciar nada, acham que ser cristão é frequentar uma igreja, não sabem o que é amar. Essas pessoas precisam vigiar urgentemente, precisam se converter, senão ficarão surpresos no dia em que Jesus voltar e forem rejeitadas por ele. Existem, por outro lado, aqueles que ouvem a ordem: “Vigiai” e ela faz sentido para eles, pois realmente amam a Deus. Então como bons servos procurarão estar prontos para a volta do Senhor, vivendo em devoção e procurando fazer o que lhe agrada. Vivem assim porque para eles o mais importante é fazer a vontade do mestre. Os verdadeiros servos são aqueles que vivem em vigilância, que estão atentos aos sinais da volta de Cristo, pois temem a Deus. É difícil de entender como alguém diz que é cristão, mas não vive dessa maneira!
           Todas essas advertências de Cristo tem por objetivo nos levar a viver uma vida que agrade a Deus e não ficarmos com medo. Não podemos negligenciar as palavras do Senhor, se o amamos elas serão ouvidas e postas em prática com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós. Não somos salvos pelo que fazemos, mas o que fazemos mostra se realmente somos salvos!

16/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IPM no dia 07/08/2002.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ATITUDE CORRETA EM RELAÇÃO À VOLTA DE JESUS

             A vinda de Jesus deve ser a nossa maior esperança (Tt 2:13). Nós, cristãos, temos uma esperança, uma certeza, de que estaremos para sempre com o Senhor, isso é o que mais alegra a nossa vida, saber que ele é fiel e cumprirá a promessa, que embora os sofrimentos sejam muitos ele nos dará vitória. Precisamos nos encher dessa esperança, não sendo ansiosos, mas tendo uma santa expectativa em relação à volta de Jesus.
        Um desejo ardente deve tomar conta do nosso coração (2 Pe 3:10-12), de tal maneira que a nossa maior vontade seja que o Senhor volte para nos buscar, isso é o que dá sentido às nossas vidas. Quando desejamos muito algo é porque isso é muito importante para nós, pois o que o nosso coração mais almeja é aquilo que mais amamos (Ap 22:17).
       Temos que amar a vinda de Cristo (2 Tm 4:7-8). A coroa da glória está reservada para aqueles que amam a vinda do Senhor, pois estes são os que tem o seu coração nele e o mais importante para essas pessoas é ver cumpridos os propósitos de Deus.
         Temos que pensar nas coisas do Alto (Fp 3:20-21; Hb 11:13-16). Como cristãos não temos que fixar o nosso coração nas coisas da terra. Muitos são os problemas nesta vida e não há perspectiva de melhora, vemos que a água potável está acabando, a camada de ozônio está sendo destruída e isso provocará o aumento do nível das águas e da temperatura da terra, as florestas estão sendo devastadas mesmo sendo elas que produzem o oxigênio necessário à vida, as guerras ameaçam destruir as nações, o desemprego é grande, a violência é assustadora, a economia dos países não vai bem, a injustiça social é cada vez maior, etc. Por tudo isso precisamos colocar o nossos olhos no Senhor, esperando a sua restauração.
        Temos que nos alegrar porque a nossa redenção está próxima (Lc 21:25-28). Todas essas circunstâncias, embora sejam ruins, devem, por outro lado, ser motivos de alegria para nós, pois sabemos que o Senhor está voltando e que as profecias estão se cumprindo, por isso nosso olhar deve estar em Deus e nas coisas celestiais.

14/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IPM no dia 12/07/2002

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O AMOR DE DEUS POR NÓS

             A Bíblia diz que Deus é amor, esse é um dos seus atributos e ele ama de uma forma tão linda e profunda que não somos capazes de imaginar o quanto ele nos ama. O ser humano, porém, pecou desde o início e se rebelou contra o seu criador. Fico imaginando a dor de Deus ao ver tal rejeição, pois Deus sofre por causa dos nossos pecados, o coração de Deus pesou nos dias de Noé (Gn 6:6), Jesus chorou por Jerusalém (Lc 19:41-44), Deus não tem prazer na morte do ímpio, na condenação de ninguém (Ez 18:23,32). Deus se entristece ao ver sua criação longe dos seus caminhos. Deus tem planos maravilhosos para nós, quando nos criou nos colocou como responsáveis sobre o resto da criação, proveu todo o mantimento necessário, vivíamos em profunda comunhão com ele, era tudo maravilhoso antes da queda (Gn 1:26-31).
       Este mesmo amor e compaixão levou Deus a fazer algo maravilhoso: enviar seu filho para nos salvar (Jo 3:16). Também era necessário que se cumprisse a sua justiça, punindo alguém por causa do pecado. O meio que ele estabeleceu para isso foi por meio de sacrifício de sangue, pois sem sangue não pode haver perdão (Hb 9:22). Só que Deus não cobrou o nosso sangue, cobrou de si mesmo, isso é que é impressionante e mostra o quanto ele nos ama, foi algo inimaginável aos nossos olhos e loucura para os que perecem no pecado. Deus enviou o seu próprio filho que estava com ele na glória desde sempre (Jo 8:58-59, 17:4-5; Fp 2:5-9; Ap 1:8, 2:8) para morrer na cruz em nosso lugar, com a morte que era nossa, para dar perdão aos que creem no Senhor Jesus.
       Encarnado na terra, nosso Senhor passou por sofrimentos terríveis, que contrariam grandemente a pregação gospel pseudocristã da prosperidade financeira. Ele nasceu em Belém, uma cidade pequena, viveu em Nazaré, uma cidade sem expressão, nasceu numa manjedoura, num estábulo emprestado, foi carpinteiro, não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8:20), a maioria das coisas que ele tinha eram emprestadas, tais como: o jumento, os pães e os peixes, o lugar onde fez a última ceia, etc; mas a cruz foi dada a ele, na qual ele se fez maldito em nosso lugar (Gl 3:13), sofreu como ninguém para morrer a nossa morte e pagar o preço pelos nossos pecados.
         Tanto amor deveria nos constranger a amar a Deus, às pessoas e à sua obra (2 Co 5:14-15; 1 Jo 4:10-12).

12/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IPM no dia 15/06/2002.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A EVIDÊNCIA DE UMA FÉ VERDADEIRA

                 No livro de Tiago vemos que a prática de boas obras, ou seja, boas ações, é o que mostra se uma fé é genuína ou não (Tg 2:14-19,24-26). Uma crença vazia não vale nada, pois até o diabo crê em Deus e estremece, como diz Tiago. Minhas atitudes precisam estar de acordo com a fé que eu professo (Lc 6:46-49; Mt 7:18-23). Lutero disse algo interessante sobre isso: “As boas obras não tornam bom o homem, mas o homem bom faz boas obras, as obras más não tornam mau o homem, mas o homem mau faz obras más.”
           Como cristãos temos que demonstrar o nosso amor para com o nosso próximo através de boas obras (1 Jo 3:17-19). Isso porque temos que imitar a Deus (Ef 5:1) e ele ama os necessitados, logo deveríamos amar também se dizemos que somos seus filhos (Lv 19:9-10; Lc 14:12-13). A igreja primitiva deu exemplos de como amar (2 Co 8:1-4).
        Praticando boas obras tornamos o evangelho real em nossas vidas e levamos os outros a glorificar a Deus (Mt 5:16; 2 Co 9:9-15).

08/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IPM no dia 08/05/2002.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PERSEVERANDO NA ORAÇÃO

         Uma vida de oração é fundamental (Tg 5:16-18). Quando o diabo vê o mover de Deus na vida de alguém, ele procura fazê-lo se afastar de Deus, fazendo também com que a pessoa deixe de orar (Dn 6:1-7). O diabo usou aqueles homens para tentarem impedir Daniel de orar por dois motivos principais: queria acabar com a vida de Daniel, colocando-o na cova de leões, pois Daniel o incomodava muito e se não conseguisse isso queria, pelo menos, impedir Daniel de orar para que ele se afastasse de Deus e se tornasse um homem comum, que não incomodasse o reino maligno.
         Uma vida de oração nos leva a ter intimidade com Deus e a ser um instrumento poderoso nas mãos dele. Por isso quanto menos orarmos mais feliz o diabo fica.
        A perseguição maligna vem, mas o Senhor muitas vezes nos livra, assim como livrou a Daniel (Dn 6:22,24-28), para que o seu nome seja mais glorificado ainda em nossas vidas. Deus destruiu os inimigos de Daniel como forma de punição e nos fará triunfar também sobre o diabo, pois o cristão que ora, mesmo morrendo numa perseguição será sempre vencedor sobre o império das trevas.
      Estamos no meio de uma batalha contra o diabo e seus demônios, não podemos baixar a guarda, precisamos, como bons soldados de Cristo, nos revestir de toda a armadura de Deus (Ef 6:18) e viver em oração para prevalecermos contra todo o poder das trevas. Quem ignora essa realidade acaba sofrendo sérias derrotas e pode até mesmo ser vencido pelo inimigo se não se arrepender e vigiar.

07/08/2013

OBS: Mensagem pregada num retiro no E feito pela IPM no dia 06/04/2002.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

VIVENDO NA PAZ DE DEUS

          O Senhor Jesus veio para nos dar paz (Jo 14:27). Para obter essa paz precisamos lançar sobre ele as nossas cargas (Fp 4:6-7), pois ele mesmo pediu que fôssemos até ele quando estivéssemos cansados (Mt 11:28-30).
         Essa paz é encontrada até mesmo nas circunstâncias difíceis (Sl 23:4), pois mesmo que a situação seja terrível podemos ter a certeza de que Deus está cuidando de nós e fará sempre o que for melhor para nós, seus planos e bênçãos sempre nos alcançarão se estivermos andando na presença dele em comunhão e santidade.
       Precisamos seguir esta ordem: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará.” (Sl 37:5).

06/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto domiciliar da IPM no dia 09/03/2002.

sábado, 3 de agosto de 2013

O PLANO DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DAS PESSOAS

         Na minha opinião um dos versículos da Bíblia que mostram mais claramente e de maneira resumida, o plano de Deus para a salvação das pessoas é o de Jo 3:16.
          É importante entender que precisamos de salvação por causa do pecado que nos escraviza e nos leva para longe de Deus (Rm 3:23).
        Deus providenciou a salvação para nós mandando o seu filho Jesus para morrer por nós e assim pagar o preço requerido por Deus pelos nossos pecados para que agora possamos ser libertos do pecado. (Rm 8:3).
    Deus fez isso porque nos ama muito e queria ter um relacionamento conosco, pois Ele nos criou para isso, esse é o seu maior desejo: ser o nosso Pai, nosso amigo, andar conosco em profunda comunhão, para que assim possamos ter vida de verdade (Jo 3:16).
       Para entrar nesse relacionamento com Deus só precisamos colocar nossa fé em Cristo, nos arrependendo de todo pecado e decidindo viver para agradar a Deus, tendo-o como o nosso Senhor (At 2:21).
        Feito isso podemos ter a certeza de que nenhuma condenação mais há para nós, apenas vida eterna na presença gloriosa de Deus!!! (Rm 8:1)

03/08/2013

OBS: Primeira mensagem que preguei na vida, foi num culto campal no conjunto ST no dia 06/10/2001.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

BATALHA ESPIRITUAL

       Antes de qualquer coisa temos que saber que sempre prevaleceremos sobre o diabo se estivermos firmados em Cristo (Sl 91).
           O discípulo de Cristo é alvo constante de um inimigo furioso (1 Pe 5:8-9). Embora vencido por Cristo na cruz o diabo não cessa de querer nos afastar de Deus e temos que ter cuidado com seus ataques sutis.
          O diabo sempre declarou guerra a Deus. Ele se rebelou no Céu contra Deus, na terra contra Jesus, por exemplo: quando ele nasceu (Ap 12:1-4) e na tentação no deserto. Ele perdeu essas batalhas contra Deus e agora suas forças estão totalmente voltadas para a igreja de Jesus Cristo (Ap 12:17).
            Ele só quer uma brecha em nossas vidas para nos derrubar e nos afastar de Deus e de sua vontade para nós. Brecha é todo tipo de atitude pecaminosa que nos afaste de Deus e nos deixe vulneráveis, tais como: rancor, falta de perdão, deixar de ler e praticar a Palavra de Deus, deixar de orar, etc. Por isso não cultive pecado em sua vida, ande em santidade para não entristecer o Espírito de Deus, que habita em todo aquele que crê e nos protege dos ataques malignos e da influência do diabo.
          Nós vencemos o diabo nos revestindo da armadura de Deus que está descrita em Ef 6. Podemos ter a certeza, garantida por Deus, de que essa guerra será vencida por nós, se continuarmos firmados no Senhor que nos dá a vitória. Podemos ter a certeza de que o diabo não poderá nos tocar, nem nos destruir, enquanto estivermos nas mãos de Deus, e podemos ter a certeza de que Deus não nos chamou para ficar na defensiva contra o diabo, mas para atacá-lo e no nome de Jesus anunciar a salvação aos que são escravos do diabo.

02/08/2013

OBS: Mensagem pregada numa vigília na IPM no dia 11/02/2002.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

CONFIANDO EM DEUS

         Não devemos duvidar de Deus nunca, principalmente na hora da aflição, pois o Senhor é fiel e cumpre o que promete (Sl 117).
        O povo de Israel era, em sua grande maioria, incrédulo e murmurou(reclamou) várias vezes de Deus (Ex 14:10-14). Jesus nos prometeu toda a sorte de bênçãos e ele cumprirá. Ele prometeu vida, paz, alegria, vitória, vida eterna, descanso, presença constante, amor, etc. Não podemos agir como o povo de Israel, que murmurava nas dificuldades.
         Por causa da incredulidade a maioria do povo de Israel morreu no deserto, antes de entrar na terra prometida. Temos que entender que a incredulidade traz condenação (Nm 14:21-23) e que atitudes de dúvida não agradam a Deus (Nm 13:27-33; Nm 14:1-9).
         A história do êxodo(saída de Israel do Egito para a terra prometida) nos serve de exemplo para que confiemos na fidelidade do Senhor. Temos que confiar e permanecer fiéis até o fim (Hb 3:5-19).
          Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Se você quiser crescer em fé, confiar mais em Deus, conheça-o através da sua Palavra, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Js 1:7-8; Rm 10:17) e, obviamente, praticá-la.

01/08/2013

OBS: Mensagem pregada num culto dominical na IPM no dia 10/02/2002.