A Bíblia diz que Deus é amor, esse é um dos seus atributos e ele ama de uma forma tão linda e profunda que não somos capazes de imaginar o quanto ele nos ama. O ser humano, porém, pecou desde o início e se rebelou contra o seu criador. Fico imaginando a dor de Deus ao ver tal rejeição, pois Deus sofre por causa dos nossos pecados, o coração de Deus pesou nos dias de Noé (Gn 6:6), Jesus chorou por Jerusalém (Lc 19:41-44), Deus não tem prazer na morte do ímpio, na condenação de ninguém (Ez 18:23,32). Deus se entristece ao ver sua criação longe dos seus caminhos. Deus tem planos maravilhosos para nós, quando nos criou nos colocou como responsáveis sobre o resto da criação, proveu todo o mantimento necessário, vivíamos em profunda comunhão com ele, era tudo maravilhoso antes da queda (Gn 1:26-31).
Este mesmo amor e compaixão levou Deus a fazer algo maravilhoso: enviar seu filho para nos salvar (Jo 3:16). Também era necessário que se cumprisse a sua justiça, punindo alguém por causa do pecado. O meio que ele estabeleceu para isso foi por meio de sacrifício de sangue, pois sem sangue não pode haver perdão (Hb 9:22). Só que Deus não cobrou o nosso sangue, cobrou de si mesmo, isso é que é impressionante e mostra o quanto ele nos ama, foi algo inimaginável aos nossos olhos e loucura para os que perecem no pecado. Deus enviou o seu próprio filho que estava com ele na glória desde sempre (Jo 8:58-59, 17:4-5; Fp 2:5-9; Ap 1:8, 2:8) para morrer na cruz em nosso lugar, com a morte que era nossa, para dar perdão aos que creem no Senhor Jesus.
Encarnado na terra, nosso Senhor passou por sofrimentos terríveis, que contrariam grandemente a pregação gospel pseudocristã da prosperidade financeira. Ele nasceu em Belém, uma cidade pequena, viveu em Nazaré, uma cidade sem expressão, nasceu numa manjedoura, num estábulo emprestado, foi carpinteiro, não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8:20), a maioria das coisas que ele tinha eram emprestadas, tais como: o jumento, os pães e os peixes, o lugar onde fez a última ceia, etc; mas a cruz foi dada a ele, na qual ele se fez maldito em nosso lugar (Gl 3:13), sofreu como ninguém para morrer a nossa morte e pagar o preço pelos nossos pecados.
Tanto amor deveria nos constranger a amar a Deus, às pessoas e à sua obra (2 Co 5:14-15; 1 Jo 4:10-12).
12/08/2013
OBS: Mensagem pregada num culto de domingo na IPM no dia 15/06/2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário